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Sumario del 24/08/2017

Papa e Santa Sé

Igreja no Brasil

Igreja na América Latina

Igreja no Mundo

Formação

Atualidades

Papa e Santa Sé



Papa: superar leituras infundadas e superficiais da reforma litúrgica, que é irreversível

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Cidade do Vaticano (RV) -  “Não basta reformar os livros litúrgicos para renovar a mentalidade (...), a educação litúrgica de Pastores e fiéis é um desafio a ser enfrentado sempre de novo”." Depois deste magistério e  depois deste longo caminho, podemos afirmar com segurança e com autoridade magisterial que a reforma litúrgica é irreversível”. 

Ao encontrar na manhã desta quinta-feira na Sala Paulo VI os participantes da Semana Litúrgica Nacional italiana, o Papa Francisco falou sobre a irreversibilidade da reforma litúrgica, recordando - ao começar seu pronunciamento - os acontecimentos “substanciais e não superficiais” ocorridos no arco dos últimos 70 anos na história Igreja e em particular, “na história da liturgia”.

O Concílio Vaticano II e a reforma litúrgica – disse o Papa – são dois eventos diretamente ligados, “que não floresceram repentinamente, mas foram longamente preparados”, como testemunha o movimento litúrgico “e as respostas dadas pelos Sumos Pontífices às dificuldades percebidas na oração eclesial”. “Quando se percebe uma necessidade – observou – mesmo se não imediata a solução, existe a necessidade” de começar a fazer algo.

Francisco começa por citar, neste sentido, São Pio X, que dispôs uma reordenação da música sacra e a restauração celebrativa do domingo, além de instituir “uma comissão para a reforma geral da liturgia, consciente de que isto comportaria” um grande e longo trabalho, mas que daria “um novo esplendor” à dignidade e harmonia do “edifício litúrgico”.

Um projeto reformador que foi retomado mais tarde por Pio XII com a Enciclica Mediator Dei e a instituição de uma comissão de estudo, sem falar em decisões como “a atenuação do jejum eucarístico, o uso da língua viva no Ritual, a importante reforma da Vigília Pascal e da Semana Santa”.

O Concílio Vaticano II fez amadurecer mais tarde – recordou o Papa -  “como bom fruto da árvore da Igreja, a Constituição sobre a Sagrada Liturgia Sacrosanctum Concilium”, cujas linhas da reforma geral respondiam às necessidades reais e à concreta esperança de uma renovação, “para que os fiéis não assistam como estranhos e mudos espectadores a este mistério de fé, mas compreendendo-o por meio dos  ritos e das orações, participem da ação sagrada conscientemente, piamente e ativamente (SC, 48)”.

O Papa recorda que “a direção traçada pelo Concílio encontrou forma, segundo o princípio do respeito da sã tradição e do legítimo progresso nos livros litúrgicos promulgados pelo Beato Paulo VI”, já há quase 50 anos “universalmente em uso no Ritual Romano.

E a aplicação prática, guiada pelas Conferências Episcopais para os respectivos países, está ainda em andamento, pois não basta reformar os livros litúrgicos para renovar a mentalidade”:

“Os livros reformados por norma dos decretos do Vaticano II, introduziram um processo que requer tempo, recepção dos fiéis, obediência prática, sábia atuação celebrativa por parte, antes, dos ministros ordenados, mas também dos outros ministros, dos cantores e de todos aqueles que participam da liturgia. Na verdade, o sabemos, a educação litúrgica de Pastores e fiéis é um desafio a ser enfrentado sempre de novo”.

“O próprio Paulo VI, um ano antes de sua morte – recordou o Papa – dizia aos Cardeais reunidos em Consistório: “Chegou o momento, agora, de deixar cair definitivamente os fermentos desagregadores, igualmente perniciosos em um sentido e em outro, e de aplicar integralmente nos seus justos critérios inspiradores, a reforma por nós aprovada em aplicação aos votos do Concílio”. E completou:

“E hoje ainda há trabalho a ser feito nesta direção, em particular redescobrindo os motivos das discussões realizadas com a reforma litúrgica, superando leituras infundadas e superficiais, recepções parciais e práticas que a desfiguram. Não se trata de repensar a reforma revendo as suas escolhas, mas de conhecer melhor as razões subjacentes, também por meio da documentação histórica, como de interiorizar os princípios inspiradores e de observar a disciplina que a regula. Depois deste magistério e  depois deste longo caminho, podemos afirmar com segurança e com autoridade magisterial que a reforma litúrgica é irreversível”.

Após “repassar com a memória este caminho”, o Papa falou sobre alguns aspectos do tema que guiou a reflexão nestes dias do encontro do Centro de Ação Litúrgica: “Uma liturgia viva para uma Igreja viva”:

“A liturgia é “viva”, afirmou Francisco, e “sem a presença real do mistério de Cristo, não existe nenhuma vitalidade litúrgica. Como sem o batimento cardíaco não existe vida humana, da mesma forma, sem o coração pulsante de Cristo não existe ação litúrgica”. “E entre os sinais visíveis do invisível Mistério está o altar, sinal de Cristo pedra viva, descartada pelos homens mas que se tornou a pedra angular do edifício espiritual em que é oferecido a Deus vivo o culto em espírito e verdade”.

A liturgia – disse depois o Papa – “é vida para todo o povo da igreja. Por sua natureza, a liturgia é de fato “popular” e não clerical, sendo – como ensina a etimologia – uma ação para o povo, mas também do povo”:

"A Igreja em oração acolhe todos aqueles que têm o coração na escuta do Evangelho, sem descartar ninguém: são convocados pequenos e grandes, ricos e pobres, crianças e idosos, saudáveis e doentes, justos e pecadores. À imagem da "multidão imensa" que celebra a liturgia no santário do céu, a assembleia litúrgica supera, em Cristo, todo limite de idade, raça, língua e nação".

 “A dimensão “popular” da liturgia nos recorda que ela é inclusiva e não exclusiva, criadora de comunhão com todos, sem todavia homologar, porque chama cada um com a sua vocação e originalidade, a contribuir no edificar o corpo de Cristo”.

Não devemos esquecer – alertou o Papa – que a liturgia expressa a piedade de todo o povo de Deus e nela cada um contribui a edificar o corpo de Cristo.

A liturgia – disse o Papa analisando um terceiro ponto – é vida e não uma ideia a ser entendida. “Leva de fato a viver uma experiência iniciática. Ou seja, transformadora do modo de pensar e de comportar-se e não para enriquecer a própria bagagem de ideias sobre Deus”:

 “A Igreja é realmente viva se, formando um só ser vivo com Cristo, é portadora de vida, é materna, é missionária, sai ao encontro do próximo, solícita de servir sem buscar poderes mundanos que a tornam estéril. Por isto, celebrando os santos mistérios, recorda Maria, a Virgem do Magnificat”.

Por fim, o Papa recorda que “não podemos esquecer que a riqueza da Igreja em oração enquanto “católica” vai além do Rito Romano que, mesmo sendo o mais difundido, não é o único’:

“A harmonia das tradições rituais, do Oriente e do Ocidente, pelo sopro do mesmo Espírito dá voz à única Igreja orante por Cristo, com Cristo e em Cristo, a glória do Pai e para a salvação do mundo”.

Ao agradecer a visita o Papa encoraja os responsáveis do Centro de Ação Litúrgica a prosseguir e a ajudar “os ministros ordenados, assim como os outros ministros, os cantores, os artistas, os músicos, a cooperarem para que a liturgia seja “fonte e ápice da vitalidade da Igreja””.

O pronciamento do Papa Francisco pode ser conferido na íntegra - no momento apenas em italiano - no link: https://goo.gl/BqSQb9

(JE)

 

 

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Papa a detentos argentinos: a esperança supera todos os problemas

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Cidade do Vaticano (RV) - “A vida é um presente, mas um presente que temos de conquistar todos os dias. É-nos presenteado, mas devemos conquistá-lo todos os dias. Devemos conquistá-lo em cada passo da vida. Um presente que não é fácil conservar. Coragem todos os dias!” 

É a exortação do Papa Francisco na mensagem vídeo enviada ao Centro de estudantes universitários do Complexo penitenciário federal de Ezeiza, na Argentina. Trata-se de uma saudação do Pontífice que evoca as ligações telefônicas dominicais que faz ao Cárcere.

Francisco diz estar a par de todas as atividades destes detentos e ter “grande alegria por este espaço, um espaço de trabalho, de cultura, de progresso”, que é “um sinal de humanidade”.

O Pontífice destaca a abertura do curso de música agradecendo a todos aqueles que colaboraram para essa iniciativa, definindo como um “sopro de vida” o que está acontecendo entre eles no Cárcere.

“Os detentos estão cumprindo uma pena, uma pena por um erro cometido – continua o Papa em sua mensagem vídeo. Mas não esqueçamos que, a fim de que a pena seja fecunda, deve se ter um horizonte de esperança, do contrário permanece fechada em si mesma e é somente um instrumento de tortura, não é fecunda. Pena com esperança, então é fecunda. Esperança de reinserção social, e por isso, formação social, olhando para o futuro, e isso é o que vocês estão fazendo”, enfatiza Francisco.

“Com esse novo curso de música vocês estão olhando para a reinserção social, desde já estão se inserindo com os estudos, com a Universidade de Buenos Aires, estão olhando para a reinserção social”, insiste o Papa Bergoglio reiterando tratar-se de “uma pena com esperança, uma pena com horizonte”.

“Os problemas existem e existirão, mas o horizonte é maior do que os problemas, a esperança supera todos os problemas.” “Dificuldades, todos as temos, muitas, porém cuidemos desse presente que é a vida e o façamos crescer, cuidemos dele e o façamos florescer.” (RL)

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Ecumenismo. Papa recebe delegação do Conselho Mundial de Igrejas

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Cidade do Vaticano (RV) - O encontro que o moderador do Comitê central do Conselho Mundial de Igrejas (CMI), Agnes Abuom, e o secretário geral do mesmo organismo ecumênico, Rev. Olav Fykse, tiveram na manhã desta quinta-feira (24/08) com o Papa Francisco no Vaticano concluiu-se com uma oração comum pela unidade, a paz e a reconciliação.

Estiveram no centro dos colóquios o estado do movimento ecumênico e a prioridade para as Igrejas de trabalhar pela causa da unidade cristã, “vital para levar a autêntica contribuição de justiça para as grandes questões do mundo”.

“Somos muito gratos pelo encontro muito construtivo e frutuoso que tivemos esta quinta-feira com o Papa Francisco”, disse o Rev. Tveit. “Vivemos num momento em que a finalidade e os objetivos do movimento ecumênico se tornaram relevantes” porque num “mundo sempre mais dividido e frágil”, as Igrejas devem tender à “nova busca de unidade” para contribuir para a “unidade do gênero humano”.

Agnes Buon explica: “A unidade da Igreja e a unidade da humanidade estão entrelaçadas”. “As múltiplas expressões de polarização, as maiores disparidades entre ricos e pobres, as várias manifestações de extremismo e violência, as preocupações com o futuro do planeta Terra e a falta de responsabilidade com a nossa casa comum e o futuro são um estímulo constante a prosseguir sobre aquilo que estamos trabalhando”.

Os representantes do Conselho Mundial de Igrejas falaram com o Papa Francisco também sobre mudanças climáticas, justiça econômica e sobre o papel que as Igrejas podem ter para construir a justiça e a paz no mundo.

“O futuro da humanidade está ameaçado”, disse o pastor Tveit, dirigindo-se ao Pontífice. “Os pobres estão cada vez mais pobres e recaem sobre eles as piores consequências do que está acontecendo no mundo. Pedimos ao senhor e à Igreja católica que se una a nós na mobilização rumo a uma verdadeira mudança de mente, de coração e de prioridade”, disse Tveit.

Os membros do Conselho Mundial de Igrejas são convidados do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos cristãos e a delegação do CMI pôde encontrar Flaminia Giovanelli, subsecretária do Pontifício Conselho para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral, com a qual falou de justiça climática e sobre a Conferência sobre o clima Cop23 que se realizará em Boon, na Alemanha, bem como sobre migrações e xenofobia. (RL/Sir)

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Iniciativa quer chamar a atenção do Papa para violência contra as mulheres

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Bogotá (RV) – Cerca de cinco mil mulheres com vestes de cor laranja acolherão o Papa Francisco no dia 8 de setembro em Villavicencio, Colômbia, para chamar a atenção para a luta à violência contra as mulheres. 

A iniciativa é de trinta organizações femininas da cidade que, como explica o site criado pela Igreja colombiana por ocasião da viagem de Francisco, elaboraram um manifesto intitulado “Nós mulheres de Villavicencio e do mundo, damos o primeiro passo para uma vida livre de violência”.

Nancy Gómez Ramos, porta-voz da Associação “El Meta com mirada de Mujer” explicou que o objetivo da iniciativa chamar a atenção para o tema, para que o Papa Francisco seja “um aliado na luta contra a violência contra mulheres e que de Villavicencio promova o respeito pelos direitos da população feminina”.

Jenny Johanna Parra Cruz, delegada feminina da “Comuna Tres” de Villavicencio, explicou que por meio deste movimento, as proponentes esperam abrir um espaço dentro da visita do Papa e de poder destacar o papel significativo das mulheres no processo de pós-conflito colombiano.
(JE/Sir)

 

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"Discurso do Papa a liturgistas vale em todos os contextos"

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Cidade do Vaticano (RV) - “A educação litúrgica de Pastores e fiéis é um desafio a ser enfrentado sempre de novo”, disse o Papa Francisco quinta-feira (24/08), recebendo no Vaticano os participantes da Semana Litúrgica Italiana. A RV pediu ao liturgista Padre Damasio Medeiros, SDB, decano da faculdade de Teologia na Pontifícia Universidade Salesiana, em Roma, um comentário sobre as palavras do Pontífice.

“Sem dúvida, a afirmação do Papa na saudação a este grupo é muito importante porque está em prefeita sintonia com aquilo que foi o grande desejo do Concílio Vaticano II e o seu objetivo, que era justamente fazer crescer em cada cristão, em cada comunidade, no povo de Deus este grande amor ao Senhor, que passa através destes sinais sagrados da Santa Liturgia. O mesmo Concílio Vaticano II já tinha sublinhado muito bem a importância desta dimensão da vida: a atenção às culturas, às pessoas. Obviamente, o Concílio e o pós-Concílio, sobretudo, na reforma, teve que ‘codificar’ a oração da Igreja através dos assim chamados ‘Livros litúrgicos’, mas eles não são somente o fruto mais visível do Concílio Vaticano II. O fruto mais visível do CVII deve ser uma comunidade renovada, que canta seu louvor ao Senhor, que tem esta consciência da participação nos mistérios de Deus que passam por esta realidade profundamente humana dos sinais da liturgia”.

 

Ouça o comentário na integra aqui: 

(cm)

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Igreja no Brasil



Dom J. L. Ferreira Sales: "integrar está na cultura do encontro"

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Cidade do Vaticano (RV) – “Integração cultural não é assimilação”, diz o Papa Francisco em sua Mensagem para o Dia Mundial para o Migrante e o Refugiado 2018. Isto quer dizer que a integração não deve induzir o migrante a suprimir ou esquecer a sua identidade cultural. Trata-se de um processo prolongado, que pode ser coadjuvado também pela reunificação familiar.

Para Dom José Luiz Ferreira Sales, bispo de Pesqueira (PE) e referente para a Mobilização Humana da CNBB, o Papa reitera, com o termo ‘integrar’, o conceito de encontro de culturas, numa integração pacífica que reflete a universalidade: “A unidade não anula as diversidades étnicas e culturais”, afirma Dom José Luiz. 

(cm)

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Igreja na América Latina



Chile: ataque incendiário contra igreja em Santiago

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Santiago do Chile (RV) - Um ataque à liberdade de culto, uma violação de um lugar sagrado, mais do que um dano ao patrimônio histórico da cidade.

Assim a Congregação Salesiana de São Gabriel Arcanjo definiu em um comunicado o último ataque incendiário perpetrado na manhã da última terça-feira, 22 de agosto, contra a "Iglesia de la Gratidud Nacional", em Santiago do Chile.

Ataque realizado por jovens com rosto coberto

Os responsáveis pelo ataque foram jovens estudantes participantes de uma manifestação. Dois deles, com o rosto coberto e vestidos de branco, por volta das 8 horas, pouco depois do final da Missa, aproximaram-se do local de culto lançando coquetéis molotov contra a porta de entrada.

As chamas foram controladas com extintores pelo sacristão e pelo porteiro do Colégio salesiano Alameda, evitando que queimassem toda a porta e se propagassem pela construção. Imediata também a chegada da polícia, que passou a proteger o prédio.

Igreja já havia sido atacada e profanada

Nos dias passados a igreja já havia sido alvo de atos de vandalismo, com apedrejamento e pintura de grafites.

Ademais, ainda está viva na memória dos chilenos a profanação deste espaço sagrado ocorrido em junho de 2016 quando, sempre durante uma manifestação estudantil, alguns jovens retirara e destruíram uma imagem de Jesus Crucificado.

No temos de que atos análogos possam repetir-se, colocando em perigo a própria existência da Iglesia de la Gratitud Nacional, a Congregação Salesiana expressa firme condenação e dor pelo ocorrido:

"Não se trata somente de um dano ao patrimônio histórico da cidade - lê-se na declaração - mas de uma agressão à liberdade de culto e de uma violação de um espaço sagrado, lugar de encontro com Deus para muitos fiéis".

(JE/PO)

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Igreja no Mundo



Racismo e preconceito não têm lugar na Igreja e na sociedade americana, diz bispo

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Washington (RV) -"Estamos vendo em nosso país um novo tipo de racismo e nacionalismo", constatou o Arcebispo de Los Angeles, José Gomez, ao comentar durante a homilia dominical a manifestação de nacionalistas brancos em Charlottesville, em 11 de setembro passado. 

"É um racismo e um nacionalismo radicado no medo - acrescentou o prelado, citado pela Agência Sir. Existe medo por aquilo que está acontecendo em nossa sociedade. Existe medo por aquilo que está acontecendo em nossa economia. O nosso país tornou-se raivoso, amargo, dividido".

O Arcebispo Gomez, que guia uma diocese de quase cinco milhões de fiéis provenientes de 70 nações, convidou os católicos para trabalharem para superar novas formas de racismo e nacionalismo e "toda ideologia que nega a igualdade e a dignidade da pessoa humana".

"Esta foi uma semana difícil em nosso país", afirmou, exortando à oração sobretudo os católicos, para que sejam "um verdadeiro sinal e instrumento de cura e unidade".

"Não existe lugar na Igreja e não existe lugar na sociedade americana para racismo ou preconceito contra pessoas, baseado em sua raça ou nacionalidade", afirmou o prelado.

"O Evangelho nos ensina e os Santos nos mostram que para além da cor de nossa pele ou dos países do qual somos provenientes, somos todos irmãos e irmãs. Somos todos filhos de um só Pai".

Dom Gomez recordou que o debate nacional sobre a reforma da imigração foi marcado por "racismo e defesa dos nativos também por católicos".

"Tudo isto é errado e deve parar! - advertiu com veemência. O nosso papel é o de reunir as pessoas, construir pontes, abrir portas e fazer amizade com os diversos grupos raciais e étnicos e com todas as nacionalidades de nosso país".

(JE/Sir)

 

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Bispos de rito sírio-malabarense reunidos em seu 25° Sínodo

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Kerala (RV) - Teve início na última segunda-feira, 21, em Kerala, Índia, o 25° Sínodo dos Bispos indianos de rito sírio-malabarense reunindo 49 bispos, que até o dia 1° de setembro tratarão de diversas questões relativas à vida da Igreja Sírio-malabarense no atual contexto do país.

Os trabalhos foram abertos pelo Cardeal George Alencherry, Arcebispo Mor de Ernakulam-Angamaly, que exortou os confrades a prepararem-se com a oração para enfrentar os desafios sociais, culturais e espirituais do mundo moderno.

Aliada a uma vida espiritual consciente - observou - a Igreja tem a responsabilidade de um compromisso social e de uma participação ativa em todas as questões de interesse público.

No início dos trabalhos o Sínodo homenageou Mar Kuriakose Kunnassery, primeiro Arcebispo sírio-malabarense de Kottayam, falecido em junho passado aos 88 anos. "Uma grande perda para a Igreja Sírio-malabarense", disse o Cardeal Alencherry.

Durante as sessões de trabalhos destes dias, os bispos sírio-malabarenses encontrarão os superiores de diversas congregações religiosas para discutir diversos aspectos da vida consagrada.

Os sírio-malabarenses representam hoje cerca de um quinto da população católica na Índia.

Segundo a tradição, esta Igreja de rito oriental remonta à pregação de São Tomás Apóstolo no 1° século d.C.

A Arquidiocese de Ernakulam, a qual preside, foi elevada ao grau de Maior, com o título de Angamaly em 1992, por São João Paulo II, que a tornou "sui iuris".

Sucessivamente, obteve o direito de eleger o próprio Arcebispo em 2004, quando a Santa Sé concedeu ao Sínodo dos Bispos sírio-malabarenses a plena autonomia jurídica na eleição dos próprios bispos e na ereção e supressão de eparquias dentro do próprio território.

Dos três ritos em que está subdividida a Igreja indiana - que compreende também a Igreja latina e a Sírio-malankarense - a Sírio-malabarense é a mais missionária.

De fato, numerosos missionários desta Confissão cristã trabalham fora de Kerala, em grande parte a serviço das dioceses latinas.

Comunidades sírio-malabarenses são encontradas em outros continentes, em particular na América do Norte. (JE)

 

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Formação



Dom José: Concílio foi ocasião de abertura para Igreja na América Latina

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Cidade do Vaticano (RV) - Amigo ouvinte, o quadro semanal “Nova Evangelização e Concílio Vaticano II” continua hoje trazendo a participação do bispo da Diocese de Brejo, Dom José Valdeci Mendes, há sete anos à frente desta Igreja particular do Maranhão. 

Dom José faz parte da Comissão para a caridade, justiça e paz da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Dias atrás os seis bispos membros dessa Comissão refletiram sobre os 50 anos da Conferência de Medellín (1968) – a serem celebrados no próximo ano.

Falando-nos sobre esse encontro, nosso convidado enfatiza a reflexão que foi feita sobre o Pacto das Catacumbas recordando figuras de destaque como Dom Hélder Câmara e Dom Antônio Batista Fragoso.

“Foram pessoas que procuraram dar esse testemunho: logo veio essa preocupação de realizar a II Conferência (Medellín) exatamente para encarnar esse espírito do Concílio ecumênico Vaticano II, esse espírito de povo de Deus nessa caminhada da América Latina”, afirma Dom José Valdeci.

O Concílio Vaticano II foi esta grande abertura para a caminhada da Igreja na América Latina a partir do Documento de Medellín e de todos os outros que vieram como consequência exatamente desse aprofundamento”, acrescenta o bispo da Diocese de Brejo. Vamos ouvir (ouça clicando acima).

(RL)

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Atualidades



Colégio Pio Brasileiro começa triênio com novos diretores

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Brasília (RV) - O arcebispo de Brasília e Presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Cardeal Sergio da Rocha comunicou ao Prefeito da Congregação para o Clero, na cidade do Vaticano, a confirmação do nome do Padre Geraldo dos Reis Maia para mais um triênio (2017-2020) como reitor do Pontifício Colégio Pio Brasileiro, em Roma.

O Presidente da CNBB também comunicou a homologação dos nomes dos demais membros da equipe diretora do Colégio:  

Padre Domingos Barbosa Filho, da Diocese de Oeiras (PI), foi confirmado como Diretor de Estudos. Os novos nomeados são Padre Jairo Luiz Gusberti, vigário geral da Diocese de Caxias do Sul (RS), como Diretor Espiritual; e Padre Leandro Miguel Chiarello, diretor da faculdade de Teologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), do clero da Arquidiocese de Porto Alegre (RS), como ecônomo.

O Pontifício Colégio Pio Brasileiro é um colégio sediado em Roma sob a direção da CNBB e administrado por um Conselho de Direção, dedicado à formação permanente de presbíteros diocesanos. Os sacerdotes residentes estudam pós-graduação nos campos da Teologia, Filosofia e outras ciências afins, em Universidades e Institutos de Roma.

A RV conversou com os dois recém-chegados Pe. Jairo e Pe. Leandro, apresentados por Pe. Geraldo Maia. Ouça aqui:

 

 

 

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Você conhece Guido Shäffer? Um livro o apresenta

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Lisboa (RV) - A Paulus Editora apresenta na próxima sexta-feira (25/08) na praia do Baleal, Peniche, (norte de Lisboa) o livro “Um Santo Surfista - O servo de Deus Guido Shäffer”. A publicação é da responsabilidade de Ricardo Figueiredo, um sacerdote do Patriarcado de Lisboa, e apresenta a vida do Servo de Deus falecido em 2009 aos 34 anos. Guido, que era médico e seminarista, morreu poucos dias antes de sua ordenação, enquanto praticava surfe, no Rio de Janeiro.

No lançamento da obra, estará presente Miguel Medeiros Cardoso, jovem amigo surfista que a prefaciou.

Ao oferecer sua medicina aos pobres assistidos pelas Irmãs Missionárias da Caridade e após a leitura do livro “O irmão de Assis”, Guido Shäffer decidiu seguir o chamado ao sacerdócio.

Fundou diversos grupos de oração e era um pregador incansável da Palavra de Deus. “Guido dizia que é da adoração que nasce o amor aos mais pobres e aos irmãos. E dessa adoração que ele fazia brotava aquele amor que ele tinha pelas pessoas”, explicava Maria França Schäffer, mãe do seminarista.

Na abertura do processo de canonização de Guido, em 2015, a Arquidiocese do Rio de Janeiro o destacou como alguém que desde muito cedo ‘seguiu o caminho de Deus’.

Conheça mais sobre Guido no site sobre a sua vida e obra.

(cm, com informações de Ecclesia)

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