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Sumario del 06/09/2017

Papa e Santa Sé

Igreja no Mundo

Formação

Atualidades

Papa e Santa Sé



Papa rumo à Colômbia: esperança de paz e reconciliação

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Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco está a caminho da Colômbia, para sua 20° viagem apostólica internacional. 

O Pontífice embarcou na manhã desta quarta-feira (11h13, hora local - 6h13 no horário de Brasília) e sua chegada está prevista em Bogotá à tarde (18h30, horário de Brasília).

Na breve cerimônia de boas-vindas no aeroporto o Papa será acolhido pelo Presidente colombiano, Juan Manuel Santos Calderón. Também participam da cerimônia autoridades políticas e civis, bispos e cerca de mil fiéis.

Após mais de 12 horas de voo, do aeroporto o Papa se transfere de papamóvel diretamente à Nunciatura Apostólica. Ali, o aguarda um grupo de fiéis, com cantos e danças tradicionais. Na capela, oferecerá flores a Nossa Senhora, concluindo assim seu primeiro dia de viagem.

Até domingo, estão previstos 12 discursos em quatro cidades diferentes: Bogotá, Villavicencio, Medellín e Cartagena.

Reconciliação

Em videomensagem divulgada na segunda-feira (04/09) para saudar o povo colombiano, o Papa afirmou que visita o país como peregrino de esperança e de paz, sob o lema “Façamos o primeiro passo”.

“A paz é o que a Colômbia busca e para qual trabalha há muito tempo. Uma paz estável, duradoura, para que possamos nos ver e nos tratar como irmãos, não como inimigos. A paz nos recorda que somos todos filhos do mesmo Pai que nos ama e nos conforta.”

O Pontífice declara-se “honrado” em visitar a Colômbia, “terra rica de história, cultura, fé, homens e mulheres que trabalharam com determinação e perseverança para torná-la um local em que reine a harmonia e a fraternidade, em que o Evangelho é conhecido e amado.

Proteger o meio ambiente da exploração selvagem

Para Francisco, o mundo de hoje necessita de conselheiros de paz e de diálogo e também a Igreja é chamada a esta tarefa, “para promover a reconciliação com o Senhor e com os irmãos, mas também a reconciliação com o meio ambiente, que é uma criação de Deus e que estamos explorando de modo selvagem”.

Que esta visita, conclui o Papa, seja um abraço fraterno a cada colombiano. “Eu os abraço com afeto e peço ao Senhor que os abençoe, que proteja o país e lhe conceda a paz. E peço à Nossa Mãe, a Virgem Santa, que cuide de vocês. Não se esqueçam de rezar por mim. Obrigado e até logo.”

Tradição

Um dia antes de partir, como de costume, Francisco foi à Basílica de Santa Maria Maior para rezar diante da imagem da Virgem Salus Populi Romani. Já na manhã desta quarta, ainda na sua residência na Casa Santa Marta, o Papa saudou duas famílias (no total de 10 pessoas) que tiveram suas casas destruídas por um incêndio na periferia de Roma durante o verão. As famílias estão recebendo um auxílio, em nome do Santo Padre, da Esmolaria Apostólica.

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Voo do Papa à Colômbia muda rota para evitar furacão Irma

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Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco saiu na manhã desta quarta-feira (6) de Roma a Bogotá, na Colômbia, num voo que deve durar 12 horas. Logo no início da viagem, o porta-voz do Vaticano, Greg Burke, deu as boas-vindas ao Santo Padre e mencionou que o Papa não faria uma coletiva de imprensa, mas uma saudação ao grupo de 71 jornalistas que o acompanham no voo que o leva para sua 20° visita apostólica internacional. 

O Pontífice agradeceu a companhia e o apoio à viagem que irá, inclusive, “ajudar a Colômbia a seguir em frente no seu caminho de paz”. Francisco ainda pediu uma oração e agradeceu, com antecedência, pelo trabalho que será desenvolvido pelos jornalistas.

O Papa também comentou que irão sobrevoar a Venezuela e pediu uma oração também por esse país latino-americano “para que possa promover o diálogo” e “encontrar uma estabilidade, com o diálogo com todos”.

O avião que leva Francisco à Colômbia, segundo informações oficiais do Vaticano, vai precisar mudar de rota para evitar o furacão Irma, de categoria 5, que está sobre o Caribe. A aeronave deveria voar sobre o território americano de Porto Rico, mas agora deve se deslocar mais ao sul, entrando no espaço aéreo das ilhas de Barbados, Granada e Trinidad e Tobago.

Ao chegar em Bogotá, do aeroporto o Papa deve se transferir à Nunciatura Apostólica de papamóvel. Cerca de 700 mil pessoas irão acompanhar o trajeto de 15 quilômetros. (AC)

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Papa na Colômbia: paciência e coragem pela paz, descrevem bispos locais

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Bogotá (RV) – O ano de 2017 para a Colômbia, segundo o novo presidente da Conferência Episcopal da Colômbia, Dom Oscar Urbina Ortega, coincide com a visita do Papa Francisco ao país e o início da construção de um caminho de paz. Ao apresentar a edição local da “Semana pela Paz”, que acontece até o próximo domingo (10), o purpurado sublinhou que o momento é propício para “injetar entusiasmo e reconciliação nos corações dos colombianos”. 

Em entrevista à enviada da Rádio Vaticano à Colômbia, Giada Aquilino, o arcebispo de Villavicencio, cidade em que o Papa visitará na sexta-feira (8), comentou sobre o significado da viagem apostólica de Francisco.

Dom Ortega“Significa sobretudo uma voz, uma presença, um testemunho, uma chamada a esse novo tempo que nós começamos juntos. Caminhar, dar ‘o primeiro passo’ pela reconciliação. E esperamos do Papa uma chamada para não ter medo de fazer esse caminho, que é lento, que devemos percorrer lentamente e pelo qual todos – crianças, jovens, adultos e idosos – precisam trazer consigo a sua experiência e disponibilidade.”

Dom Ortega também fez referência ao empenho incansável da Igreja no processo de paz, principalmente durante os últimos anos e agora, já que está terminando o período em que os membros das Farc (as Forças Revolucionárias da Colômbia) irão se transformar num novo partido político, “para participar das eleições de maio do próximo ano. Tudo isso não será fácil”, disse o arcebispo.

Dom Ortega“O caminho da reconciliação não é fácil, é necessário tempo, paciência, experiência e coragem. Também é preciso de tempo para o processo de reconciliação com cada uma das vítimas, o que também não é tão fácil. Esse é o empenho maior, mas nós temos a força do Evangelho que nos ajudará, sem dúvidas, mas que devemos nos comprometer todos, padres, bispos e leigos.”

Em Villavicencio, como acrescentou Dom Ortega, está previsto um momento de oração pelas vítimas e, naquela ocasião, o Papa deverá fazer um discurso muito importante: “esperamos que ele nos encoraje neste novo caminho de acolhimento, inclusive desses ex-combatentes, para caminhar com eles”, finalizou o arcebispo.

(AC/GA)

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Colombianos devem usar o “modo Papa”, diz presidente do país em tweet

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Bogotá (RV) – Nesta quarta-feira (6), dia da chegada do Papa Francisco à Colômbia para sua visita apostólica internacional, o presidente do país, Juan Manuel Santos, convidou cada compatriota a se reconciliar e a se colocar em “modo Papa” – fazendo referência à função do “modo avião” disponível em celulares modernos. 

A mensagem foi divulgada em formato de vídeo, disponibilizado na conta do presidente no Twitter. Santos convidou a deixar para trás “os ódios, as vinganças” para que o povo se junte “para construir um país melhor”. Vestindo uma camisa branca, o presidente assegurou que também já estava em “modo Papa”.

Dois dias antes da chegada de Francisco ao país, Santos anunciou um acordo de cessar-fogo entre o governo e o Exército de Libertação Nacional (ELN), a última guerrilha ativa no país. “A prioridade é proteger os cidadãos, por isso, durante este período, sequestros, ataques a oleodutos e outras hostilidades contra a população civil cessarão”, afirmou o presidente num discurso transmitido na TV. A trégua, considerada como uma ação de boas vindas ao Papa, terá início em primeiro de outubro e deve vigorar até 12 de janeiro de 2018. (AC/EFE)

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Núncio na Colômbia: Francisco ajudará construir futuro do país

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Bogotá (RV) - Uma viagem em que o Papa Francisco poderá convidar “a não cair nos tentáculos da corrupção, da polarização”, equilibrando “verdade” e “misericórdia” para romper com um passado marcado por mais de 50 anos de conflitos e violências protagonizadas pelas Forças armadas revolucionárias da Colômbia (Farc) com ao menos 260 mil mortos, mais de 60 mil desaparecidos e mais de 7 milhões de refugiados e deslocados.

É a leitura que o núncio apostólico na Colômbia, Dom Ettore Balestrero, faz desta visita do Santo Padre no âmbito da 20ª viagem apostólica internacional de seu Pontificado. O prelado não omite o fato de a realidade colombiana ser ainda marcada pela “violência” e pelo “narcotráfico”, de a sociedade ser ainda hoje manchada pelos contrastes “de tipo urbano” e “entre familiares”, de as ações do Exército de libertação nacional (Eln) não serem capítulo concluído.

Diante de um país que busca encontrar o caminho da reconciliação e da paz, o núncio apostólico busca enquadrar – em entrevista à Rádio Vaticano – a visita do Papa à Colômbia, num momento realmente crucial para o país andino:

Dom Balestrero:- “O Papa vem como um peregrino de esperança e de reconciliação. Obviamente, é esperado com uma grande alegria, como o amigo que pode ajudar a dar um passo: um passo rumo a Deus – e por conseguinte rumo aos irmãos – para dar amor, para construir pontes. O Papa num país como a Colômbia seguramente convidará a não cair nos tentáculos da corrupção, da polarização, equilibrando a verdade e a misericórdia para a construção da nova Colômbia.”

RV: Que país os mais de 50 anos de conflito armado deixaram do ponto de vista social e econômico? Neste momento foi completada a fase de entrega das armas; a transformação das Farc está em andamento; a questão das terras ainda está de pé; o narcotráfico continua...

Dom Balestrero:- “Estes 53 anos certamente deixaram feridas, porém, também uma grande sabedoria e plasmaram uma esperança viva no povo. A Colômbia é hoje um país em grande transformação, hoje mais urbano que rural, que está concluindo um capítulo de seu conflito com as Farc, mas ainda não concluiu o capítulo da implementação do acordo com elas. Portanto, é um país que, infelizmente, ainda tem o problema da violência, do narcotráfico; e que porém, apesar de tudo isso, está tendo e vivendo um notável desenvolvimento econômico; possui abundantes recursos naturais e humanos e com estes pode aspirar alcançar as democracias desenvolvidas do Ocidente. Porém, evidentemente, experimenta também as fraquezas e as tentações dessas mesmas democracias. E é por isso que a visita do Papa pode ajudar a construir um futuro equilibrado, um futuro que tenha respeito por Deus e pelos homens.”

RV: O senhor citou o percurso de pacificação com as Farc. Digamos que teve início, mais recentemente, o diálogo com o Exército de libertação nacional...

Dom Balestrero:- “O que mais conta é que tenham fim, o quanto antes, todas as violências deste grupo e, em particular, os sequestros, o recrutamento de crianças, os atentados às infraestruturas vitais do país e também a disseminação de minas antipessoais. Porque creio que somente desse modo se pode acreditar na vontade de mudar.”

RV: Qual tem sido o papel da Igreja no caminho rumo à paz?

Dom Balestrero:- “A Igreja é chamada a acompanhar de perto seu povo, justamente como fizeram o pároco de Armero e o bispo de Arauca, que foram mortos por ódio à fé e que o Papa beatificará justamente durante essa viagem, em Villavicencio. No que tange às Farc, a Igreja não foi parte da negociação, porém, quis colaborar em alguns aspectos, entre os quais um muito delicado: tomar consciência de que as vítimas devem estar no centro da solução do conflito.”

RV: O senhor recordou os dois mártires colombianos. Semanas atrás foi assassinado outro jovem sacerdote: como enquadrar essas violências? Um espécie de confronto ainda em andamento pelo narcotráfico, uma ação da guerrilha, da criminalidade, dos paramilitares?

Dom Balestrero:- “Infelizmente, a violência na Colômbia não acabou porque há vários atores e agentes de violência. Porém, indubitavelmente, as violências nos últimos anos – e sobretudo no último ano – diminuíram vertiginosamente, em particular, as violências provenientes da guerrilha. Por outro lado, há outras formas de violência que, infelizmente, eram e continuam presentes, como as violências entre familiares, de tipo urbano... E essas requerem um esforço por parte de todos e uma maior coerência entre a fé e a vida dos colombianos.”

RV: O Papa encontrará vítimas e ex-guerrilheiros: será sua mensagem de paz, que, portanto, poderá ir além dos confins da Colômbia?

Dom Balestrero:- “De modo particular, ele rezará em Villavicencio diante do Crucifixo que em 2002 presenciou o massacre de Bojaya. E rezará também a fim de que todos aqueles cuja dignidade foi violada e que, ferindo o próximo, feriram também a própria dignidade, com seu arrependimento possam compreender que a misericórdia de Deus é para todos. Porém, é preciso uma colaboração da parte de todos para forjar um futuro de esperança. E creio que seja uma mensagem válida para a Colômbia, mas também para tantos outros países desta região.”

RV: Na Colômbia se tem vivido um momento de emergência migratória, em particular, proveniente da Venezuela. Qual contanto os senhores têm com a Igreja venezuelana a esse propósito e quais são as esperanças?

Dom Balestrero:- “Pessoalmente, como testemunha vejo com admiração o empenho com o qual as dioceses colombianas e venezuelanas, sobretudo as de fronteira, estão colaborando intensamente para enfrentar essa emergência migratória. Por exemplo, as dioceses de Cúcuta e de São Cristóbal – a primeira na Colômbia, a segunda na Venezuela. De fato, as dioceses de fronteira querem unir-se todas num plano pastoral de emergência. Para enfrentar essa situação estão oferecendo diariamente ajudas de primeira necessidade e também de caráter jurídico aos venezuelanos que chegam à Colômbia. Os colombianos são convidados a ver Jesus naqueles irmãos e, por conseguinte, a considerar esses irmãos não como uma possibilidade de comércio, mas como um Cristo que precisa ser ajudado, alimentado e apoiado.” (RL/GA)

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Cardeal Salazar Gómez: presença do Papa será fonte de sabedoria

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Bogotá (RV) - O Arcebispo de Bogotá, Cardeal Rubén Salazar Gómez, Primaz da Colômbia e Presidente do Conselho Episcopal Latino-americano (Celam), enviou uma mensagem ao Papa Francisco por ocasião de sua viagem apostólica ao país, que teve início nesta terça-feira (06/09).

Segundo o jornal da Santa Sé, L'Osservatore Romano, na mensagem intitulada “Fonte de sabedoria” o purpurado dá as boas-vindas ao Santo Padre à Colômbia, em nome dos colombianos que aguardaram com esperança a visita do Papa Francisco ao país, representado pelas cidades de Bogotá, Villavicencio, Medellín e Cartagena.

“Santo Padre, o senhor se encontra num país comprometido com um profundo processo de mudança. Uma nação que deseja deixar para trás as terríveis situações de violência que causaram milhões de vítimas, séculos de iniquidade e injustiça que marginalizaram grande parte da população, ações de corrupção que destroem a possibilidade de um desenvolvimento sustentável e a polarização política que impede a busca conjunta do bem comum”, destaca o Cardeal Salazar Gómez na mensagem.

“Um país que deseja progredir na construção de uma paz que crie condições de reconciliação, justiça integral, fraternidade e solidariedade, que permita criar estruturas de inclusão e integração, que lance as bases para um desenvolvimento que produza e distribua todos os bens necessários para satisfazer as necessidades fundamentais de todos e de cada um. Uma nação que aspire levar sua cultura, suas riquezas e seus valores à comunidade internacional para contribuir na construção de um mundo melhor.” 

“As suas palavras, seus gestos e sua presença serão uma fonte de sabedoria que nos permitirá entender melhor o que esse compromisso implica a fim de construir juntos um novo país”, frisa a mensagem. 

Segundo o purpurado, o Papa encontrará uma Igreja que peregrina nessas terras num momento crucial de sua renovação. “Uma Igreja que entende cada vez mais que deve ser sacramento de salvação para todos, que deseja abandonar tudo o que desfigura o seu rosto, busca pelo poder, riquezas inúteis, intransigências que excluem e condenam, comportamentos de autorreferencialidade e apego a estruturas obsoletas para ser «sal da terra e luz do mundo », indo ao encontro de Deus presente em cada ser humano e em toda circunstância, buscando espalhar o amor misericordioso do Pai que perdoa, cura, convida e une, que segura as nossas mãos para que juntos percorramos os caminhos da história rumo ao encontro definitivo com Ele.”

O Cardeal Salazar Gómez conclui a mensagem com as seguintes palavras: “Bem-vindo, querido Papa Francisco! Abrimos os nossos corações para recebê-lo com imenso afeto de filhos, para ouvi-lo como discípulos missionários do Senhor Jesus Cristo, para nos deixar envolver por sua presença que é a presença do Senhor, hoje, na Colômbia.”

(MJ)

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Acompanhe com a RV a viagem do Papa à Colômbia

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Cidade do Vaticano (RV) – O Programa Brasileiro acompanha de perto a visita do Papa Francisco à Colômbia, transmitindo ao vivo*, com comentários em português, os seguintes eventos:

Bogotá, quinta-feira (7 de setembro). O tema do dia é "Artesãos de Paz".

10h55 – Encontro com as autoridades no Palácio Presidencial

12h50 – Encontro com os Bispos no Palácio Cardinalício

16h55 – Encontro com o Comitê Diretivo do Celam

18h20 – Santa Missa no Parque Simón Bolivar

Villavicencio, sexta-feira (8 de setembro). O tema do dia é "Reconciliados com Deus, os colombianos e a natureza".

11h20 – Santa Missa em Terreno de Catama

17h35 – Encontro pela Reconciliação Nacional no Parque Las Malocas

Medellín, sábado (9 de setembro). O tema do dia é "Vida cristã como discipulado".

12h – Santa Missa no aeroporto Enrique Olaya Herrera

16h55 – Visita ao Lar São José

17h50 – Encontro com o clero no ginásio La Macarena

Cartagena, domingo (10 de setembro). O tema do dia é "Dignidade das pessoas e direitos humanos".

13h45 – Angelus e visita ao Santuário São Pedro Claver

18h20 – Santa Missa no porto de Contecar

* Os horários indicados correspondem aos de Brasília

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É hoje o grande dia! O Papa Francisco chega à Colômbia!

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Bogotá (RV) - Depois de cinco meses do anúncio oficial e de toda a preparação, chegou o grande dia para Colômbia: hoje chegará o Papa Francisco!

O Papa Francisco chegará na tarde desta quarta-feira à Bogotá. Está previsto que o voo aterrisse às 16h30 (horário da Colômbia). No aeroporto militar ele pisará em solo colombiano e será recebido por uma comitiva presidencial, encabeçada pelo presidente Juan Manuel Santos, e uma representação da Conferência Episcopal Colombiana. Do aeroporto até a Nunciatura Apostólica, subirá ao papamóvel e seguirá pela avenida El Dorado cumprimentando os fiéis que o esperam com muita alegria. Na Nunciatura dormirá esta noite e amanhã começará o dia realizando a visita pastoral em Bogotá. 

A preparação, desde o anúncio oficial realizado no dia 10 de março, esteve coordenada pela Conferência Episcopal da Colômbia e por um Comitê Executivo Nacional para a Visita do Papa. Dom Fábio Suescún, diretor executivo da Visita Apostólica, disse naquela ocasião que “a visita do Papa Francisco é um momento de graça e alegria para sonhar com a possibilidade de transformar nosso país e dar o primeiro passo. O Santo Padre é um missionário para a reconciliação. Sua presença nos ajudará a descobrir que é possível voltar a que nos unamos como nação, a que nos vejamos de novo com olhos de esperança e misericórdia”.

                  Nestes últimos meses, vemos que os colombianos deram não só o primeiro passo, senão muitos passos concretos:

Se uniram para pensar e preparar tudo, realizaram encontros, orações, novenas em famílias e paróquias para receber ao Papa, se veem e escutam palavras e gestos concretos de perdão e reconciliação por parte de muitos, reconhecendo-lhe como um mensageiro de paz e reconciliação.

Diana Benítez, leiga missionária e comunicadora social da cidade de Cali, expressa que “a presença do Papa Francisco em nosso país é uma demonstração do amor de Deus, é uma forma de estender a mensagem de Cristo a aqueles que mais necessitam. É uma presença de esperança para todos, especialmente pelo processo de paz que estamos vivendo atualmente”.

 

Espera-se que os encontros e discursos do Papa nos cinco dias que estará na Colômbia ajudem aos colombianos e ao mundo a refletir temas importantes da vida religiosa e social do país, como o perdão, a reconciliação e a paz, o cuidado da casa comum, das minorias étnicas e dos pobres, a missão da Igreja na sociedade desde sua vocação de serviço, entre outros. Durante a visita o Papa Francisco também beatificará dois mártires colombianos: o bispo Jesús Emilio Jaramillo e o sacerdote Pedro María Ramírez.

Francisco é o terceiro Papa que visita Colômbia. Antes dele, Paulo VI em 1968 e João Paulo II em 1986). Ele estará em Bogotá, Villavicencio, Medellín e Cartagena; mas, sem dúvida, está mobilizando todos os cantos da Colômbia, dos países vizinhos e de várias partes do mundo. 

De Bogotá para Rádio Vaticano, Pe. Júlio Caldeira imc

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Falece aos 79 anos Cardeal Carlo Caffarra, Arcebispo de Bolonha

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Bolonha (RV) – Faleceu esta quarta-feira (06/09) aos 79 anos, após uma longa convalescência, o Cardeal Carlo Caffarra, Arcebispo emérito de Bolonha.  Os  sinos da Catedral de São Pedro de Bolonha tocaram em sinal de luto.

Dom Caffarra, especialista em temas sobre a família e o matrimônio, esteve à frente da Arquidiocese de Bolonha por 12 anos, de 2003 a 27 de outubro de 2015.

Foi Bispo de Ferrara a partir de 1995. Em dezembro de 2003 foi nomeado pelo Papa João Paulo II para a Arquidiocese de Bolonha, onde sucedeu ao Cardeal Giacomo Biffi, assumindo  no início de 2004 e permanecendo no cargo até o final de outubro de 2015.

Foi criado Cardeal em março de 2006 pelo Papa Bento XVI.

Junto com os Cardeais Raymond Burke, Walter Brandmueller e Joachim Meisner (falecido recentemente) foi o autor das “dubia” sobre a Exortação Apostólica pós-sinodal Amoris Laetitia sobre o amor na família.

 

 

 

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Papa à Convenção de Bose: dar passos corajosos e concretos rumo à unidade

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Cidade do Vaticano (RV) -  “Acolher uns aos outros como dons do Senhor” e “tomar parte na dor daqueles que sofrem e considerar como um mal próprio as desventuras dos outros”, dando “passos corajosos e concretos rumo à plena unidade”. 

Com estes votos o Papa saúda os participantes da XXV Convenção Ecumênica Internacional de Espiritualidade Ortodoxa, que se realiza no Mosteiro de Bose de 6 a 9 de setembro.

Francisco inicia a mensagem endereçada ao Irmão Enzo Bianchi, enviando “um caloroso abraço de paz a Sua Santidade o Patriarca Ecumênico, o caríssimo Irmão Bartolomeu e a Sua Beatitude Theodoros, Patriarca de Alexandria”, cuja presença “honra os 25 anos da Convenção que o Mosteiro de Bose organiza em colaboração com as Igrejas Ortodoxas e confirma a sua contribuição ao caminho comum rumo à plena unidade”.

“O tema deste ano “o dom da hospitalidade” é sugestivo e atual, sublinha o Papa. É verdade, a hospitalidade é um dom, um dom que antes de tudo recebemos: somos hóspedes de um mundo para nós criado e que deve ser cuidado, mas estamos também de passagem aqui embaixo, estrangeiros na terra, porque hóspedes enviados e esperados nos céus, onde somos cidadãos”.

Ao mesmo tempo – recorda Francisco – como discípulos caminhantes – “somos chamados a fixar o olhar” na caridade, que nunca acabará e “em acolher uns aos outros como dons do Senhor, para favorecer o cuidado e o afeto recíprocos, a ter compaixão, tomar parte na dor daqueles que sofrem e considerar como um mal próprio as desventuras dos outros”.

Que tal chamado – foram os votos do Papa – “seja reavivado pela escuta humilde e sincera e pelas reflexões destes dias, para que cresçam sempre mais sentimentos fraternos e maduros, uma autêntica “hospitalidade do coração” de forma que, enquanto peregrinamos juntos para o Reino, sejamos impelidos  a dar passos corajosos e concretos rumo a plena unidade”.

Ao concluir, o Santo Padre invoca “a abundância dos dons do Espírito”, sobre os participantes da Convenção”, pedindo para reservarem a ele um lugar nas orações. (JE)

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Igreja no Mundo



Sacerdote sequestrado e morto na Nigéria

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Abuja (RV) - O Padre Ciriaco Onunkwo foi sequestrado e morto no Estado de Imo, no sul da Nigéria, informou a Agêcia Fides.

Segundo a polícia local, no final da tarde de sexta-feira, 1º de setembro, o automóvel do sacerdote foi  bloqueado perto de Banana Junction, em Amaifeke, por um grupo de homens armados que o sequestraram.

O sacerdote exercia o seu ministério em Orlu e dirigia-se para a sua cidade natal, Osina, para participar no funeral do pai, morto a 28 de agosto.

O corpo do padre foi encontrado no sábado, dia 2 de setembro, perto da aldeia de Omuma.

A polícia informa que não apresentava ferimento de arma de fogo ou cortes e presume-se que o sacerdote tenha sido estrangulado.

"Estamos trabalhando com os indícios recolhidas. Por agora, é um claro caso de sequestro seguido de homicídio. Se fosse um simples sequestro, os sequestradores teriam chamado os familiares da vítima e teriam pedido um resgate", afirma a polícia.

(JE/Fides)

 

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Formação



D. Wilmar Santin: Papa vai curar a mágoa e sanar as feridas

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Cidade do Vaticano (RV) - Descontraído, informal e curioso em conhecer um por um. Assim o bispo da Prelazia de Itaituba, no estado do Pará, Dom Wilmar Santin, descreve o Papa Francisco no encontro na Casa Santa Marta, segunda-feira, 4 de setembro. O bispo, carmelita, está em Roma para frequentar um curso-retiro para bispos e visitou a sede da RV. Dom Frei Wilmar nos fala também da esperança que expressa a viagem do Papa à Colômbia, onde ‘o primeiro passo’ deve finalmente facilitar a reconciliação. Ouça aqui: 

A realidade de guerrilha lá na Colômbia começou no pós-guerra, no final dos anos ’40, que matou e feriu tanta gente; o país estava dividido e finalmente foi colocado um ponto final. A ida do Papa lá vai ajudar a cicatrizar muita coisa; não vai resolver todos os problemas, mas vai ser uma cicatrização importantíssima. Podemos só rezar para que Deus ajude o Papa, que o Espírito Santo o ilumine para que seu pronunciamento entre no coração de cada colombiano e possa ajudar a sanar as feridas e principalmente curar a mágoa e o ressentimento que estão no coração de muita gente ali".

Colombianos convivem com violência há 70 anos

"Vamos rezar também pelo povo colombiano. Quem nasceu ali foi vítima de toda essa violência, de toda essa situação que a gente só pode meter a boca na guerrilha e às vezes a gente se esquece de pensar ‘por que a guerrilha há mais de 65 anos, 70 anos, se manteve. É porque tinha muita injustiça. Então, não é só sentar o pau na guerrilha, mas também abrir os olhos para a realidade que produziu a guerrilha e a fomentou por estes 70 anos".

Cicatrizar as feridas e curar o ressentimento

"Eu vejo com esperança. Com o seu carisma, como pastor universal, e como a maioria da população colombiana é católica, e os católicos e cristãos de lá, os homens de boa vontade acolham a mensagem de paz e sobretudo de reconciliação, porque se não se reconciliarem, vai ser muito difícil que este grandioso país – estive lá várias vezes – de um povo sensacional, vai ter muita dificuldade ainda... mas vai começar um tempo novo”.

(cm/sp)

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Renovação litúrgica: Vinde Senhor Jesus!

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Cidade do Vaticano (RV) – No nosso espaço Memória Histórica, 50 anos do Concílio Vaticano II, vamos  continuar a falar no programa de hoje sobre a renovação litúrgica trazida pelo Concílio. 

Temos refletido neste nosso espaço sobre a renovação da liturgia eucarística a partir da aclamação pós-conciliar introduzida na liturgia depois da consagração. Nos programas anteriores, comentamos as frases: “Eis o mistério de nossa fé!”, “ Anunciamos, Senhor, a vossa morte!”,  e “Proclamamos a vossa ressurreição!”. No programa de hoje, o sacerdote incardinado na Arquidiocese de Porto Alegre, Padre Gerson Schmidt  - que tem nos acompanhado neste percurso - nos traz uma reflexão sobre o quarto e último ponto: “Vinde Senhor Jesus!”:

“Estamos aqui refletindo a renovação da liturgia eucarística, a partir da aclamação pós-conciliar que foi introduzida na liturgia depois da consagração: “Eis o mistério de nossa fé! Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus”. Comentamos cada frase dessa aclamação, faltando ainda a última frase: Vinde, Senhor Jesus.

Há um termo que é utilizado na Escritura para esse apelo litúrgico que fazemos: Maranatha (do original em hebraico מרנא תא, maranâ tâ, "vem, Senhor!"). O termo é a composição de duas palavras, que transliteradas dão origem à palavra Maranatha e que significa "O Senhor vem!" ou ainda "Nosso Senhor vem!".

Maranatha é uma expressão aramaica que ocorre duas vezes na Bíblia. Primeiramente empregada pelo apóstolo Paulo na Primeira Epístola aos Coríntios capítulo 16 versículo 22 : “Se alguém não ama ao Senhor, seja anátema. Maranatha”. A palavra parece ter sido usada como uma "senha" entre os cristãos da igreja primitiva, e provavelmente foi neste sentido usada pelo Apóstolo Paulo. 

No desfecho do livro do Apocalipse, a mesma expressão é utilizada como uma oração ou pedido, na língua grega, e traduzida por: “Vem, Senhor”. Maranatha, - Vem, Senhor, Jesus – aqui é incluído na liturgia nessa aclamação que estamos comentando aqui nesse espaço. É nesse sentido de súplica, de um pedido ardente, que é utilizado na liturgia – manifestando a presença do Senhor na Ceia e suplicando o seu retorno na Parusia.

Na época do Velho Testamento, o Rei viajava para fazer justiça. Um arauto (Mensageiro do Rei) ia adiante dele tocando a trombeta e advertindo o povo: O Rei está vindo, Maranatha!. Aqueles que esperavam por justiça desejavam a vinda do Rei. O povo da terra a ser visitada preparava-se para sua chegada limpava e reparava os caminhos, demonstrando assim obediência e desejo de agradar ao Rei. 

A palavra Maranatha era também utilizada nos cultos, na Igreja primitiva, para invocar a presença do Senhor na Ceia. Era usada ainda para expressar o desejo de seu retorno para estabelecer seu Reino. Equivale ao pedido feito pela Igreja na oração dominical: “Venha o teu Reino”. Com relação à volta do Senhor Jesus, “Maranatha” tinha um duplo sentido: era uma oração — “Vem, Senhor” — e uma expressão de fé — “O Senhor está voltando!”. A frase pode ter sido usado como saudação entre os primeiros cristãos, e é possivelmente desta maneira que ele foi usado pelo apóstolo Paulo.

Apontamos já na última oportunidade que na frase anterior “proclamamos a vossa ressurreição” está implícito, nessa resposta da assembleia, um dever do kerigma, do anúncio do Cristo Ressuscitado dos mortos. Não podemos pedir, em seguida, que Ele volte sem a nossa pronta atitude de levar essa notícia a todos os povos, proclamando a Ressurreição a toda a criatura. É como um imperativo - O Senhor não virá antes do que o Evangelho seja proclamado, a toda a criatura.

A Eucaristia é sacramento do Reino o qual ainda não se realizou plenamente e que ultrapassa toda imaginação e expectativa. Não é um reino simplesmente humano, social e político. Mas é um reino universal, transcendental, não pura obra humana, embora perpasse por ela. Deus em tudo e em todos (1 Cor 15,28). O Reino que pedimos que aconteça não é deste mundo. Por isso, em cada liturgia, antecipamos a eucaristia celeste, que é celebrada no céu. Aqui, em figuras, já prefiguramos a ação de graças escatológica que será celebrada eternamente no Reino vindouro. Como diz a Constituição Sacrossanctum Concilium, n.08: “Na liturgia da terra nós participamos, saboreando-a já, da liturgia celeste, que se celebra na cidade santa de Jerusalém, para a qual nos encaminhamos como peregrinos”(SC,08)”. 

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Atualidades



Mattarella: viagem do Papa, encorajamento para a Colômbia

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Roma (RV) - O avião que leva o Papa Francisco à Colômbia, etapa de sua 20ª viagem apostólica internacional, sobrevoou a Itália, França, Espanha e Portugal, nesta quarta-feira (06/09), em direção aos Estados Unidos e às Antilhas Holandesas para aterrissar, na Venezuela, às 18h30, horário de Brasília.

Como de costume, o Pontífice sempre envia um telegrama aos países sobrevoados. Ao sair do aeroporto romano de Fiumicino, Francisco enviou ao Presidente da República Italiana, Sergio Mattarella, a seguinte mensagem: 

“Ao sair de Roma em direção à Colômbia, a fim de apoiar a missão da Igreja local e levar uma mensagem de esperança, dirijo ao senhor presidente a minha saudação com votos de bem-estar espiritual, civil e social para a amada nação italiana, à qual envio com satisfação a bênção apostólica.”

Por sua vez, o presidente italiano agradeceu ao Papa por suas palavras, respondendo que “a Itália e a comunidade internacional olham com grande interesse essa sua missão num país que iniciou um caminho de paz e reconciliação difícil, mas, cheio de esperança”. 

“A sua presença será um incentivo para a sociedade colombiana e dará um sinal importante de paz a uma região marcada por inquietações dolorosas. Com esses sentimentos, envio à Sua Santidade, em nome do povo italiano e meu pessoal, votos fervorosos para essa missão pastoral que está prestes a realizar”, conclui Mattarella.

(MJ)

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Bogotá: vigília de oração pela visita do Papa Francisco

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Bogotá (RV) - “Demos o primeiro passo para começar com Cristo algo novo para o bem de todos os colombianos.”

Com essas palavras, proferidas pelo Bispo auxiliar de Medellín, Dom Elkin Fernando Álvarez Botero, concluiu-se, em Bogotá, nesta terça-feira (05/09), a grande vigília de oração pela viagem apostólica do Papa Francisco à Colômbia, iniciada nesta quarta-feira (06/09). O secretário-geral da Conferência Episcopal Colombiana conduziu o evento religioso onde houve cantos, leituras e testemunhos. 

Dez mil policiais foram convocados para garantir a segurança nos eventos nesta cidade que deseja oferecer ao Papa o seu rosto verdadeiro: não somente o do processo de reconciliação em andamento, mas também o das dificuldades sociais, dos sem-teto que se encontram pelas ruas, dos jovens muitas vezes à mercê de grupos criminosos e tráficos ilícitos. Todos juntos almejam, sob os grandes murais com suas cores tipicamente latino-americanas, um futuro de paz para todos os filhos da nação colombiana. 

A 20° viagem apostólica do Papa Francisco, “no signo da reconciliação e da paz”, depois de Bogotá, prosseguirá a Villavicencio, Medellín e Cartagena.

(MJ/GA)

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Sínodo 2018: Seminário preparatório discutirá condição dos jovens

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Cidade do Vaticano (RV) - A Igreja prepara-se para o Sínodo sobre o tema “Os jovens, a fé e o discernimento vocacional”, previsto para outubro de 2018. A Secretaria Geral do Sínodo dos Bispos organizou um Seminário internacional sobre a condição dos jovens, a realizar-se da próxima segunda-feira, dia 11, até a sexta-feira, dia 15, no auditório da Cúria Generalícia dos Jesuítas, em Roma.

Foi também criado um site web com um questionário voltado diretamente para os jovens de 16 a 29 anos: youth.synod2018.va. Em entrevista à Rádio Vaticano, o secretário geral do Sínodo, Cardeal Lorenzo Baldisseri, detém-se sobre alguns particulares, sobre os jovens que estarão presentes como auditores e a preparação. Inicialmente, fala-nos sobre o andamento da organização do Sínodo dedicado aos jovens: 

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