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Sumario del 12/09/2017

Papa e Santa Sé

Igreja no Brasil

Igreja no Mundo

Formação

Atualidades

Papa e Santa Sé



Papa exorta líderes mundiais a buscar o bem comum da humanidade

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Cidade do Vaticano (RV) –  “Encorajo os líderes do mundo a pôr de lado interesses setoriais para buscar juntos o serviço do bem comum da humanidade”. Com este tweet publicado em sua conta _Pontifex em nove línguas, o Papa Francisco lança um apelo aos líderes mundiais por ocasião da abertura esta terça-feira em Nova Iorque da 72ª Sessão da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas,.

Esta exortação retoma o apelo pronunciado pelo próprio Pontífice durante o histórico encontro na ONU em 25 de setembro de 2015, oportunidade em que pediu para que fosse superada “a desordem provocada pelas ambições incontroladas e pelos egoísmos coletivos”, dos quais derivam ainda hoje guerras, misérias, injustiças e abusos de todo o tipo.

Diante da Assembleia Geral da ONU, o Pontífice sublinhava antes de tudo a necessidade de “uma participação e uma incidência real e equitativa nas decisões” em nível mundial, referindo-se em particular aos órgãos “com efetiva capacidade executiva, como o Conselho de Segurança da ONU, os organismos financeiros e os grupos ou mecanismos especificamente criados para enfrentar as crises econômicas”.

“Isto – havia afirmado – ajudará a limitar qualquer tipo de abuso ou usura especialmente em relação ao desenvolvimento sustentável dos países e para evitar a asfixiante submissão de tais países a sistemas de crédito que, bem longe de promover o progresso, submetem as populações a mecanismos de maior pobreza, exclusão e dependência”.

O Papa dirigiu-se à ONU indicando com veemência o caminho a ser percorrido para realizar o bem comum da humanidade: “Sem o reconhecimento de alguns limites éticos naturais intransponíveis e sem a imediata implementação daqueles pilares do desenvolvimento humano integral, o ideal de “salvar as futuras gerações do flagelo da guerra” e de “promover o  progresso social a um mais elevado nível de vida dentro da mais ampla liberdade”, corre o risco de se tornar uma miragem inatingível, ou pior ainda, palavras vazias que servem como desculpa para qualquer abuso e corrupção, ou para promover uma colonização ideológica mediante a imposição de modelos e estilos de vida anômalos, estranhos à identidade dos povos e, em última análise, irresponsáveis”. (JE/SC)

 

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Núncio na colômbia: Papa nos explicou como fazer para nos reconciliarmos

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Bogotá (RV) – O Papa Francisco veio dar “o primeiro passo” entre nós e as pessoas se uniram ao Papa, prontas a dar os primeiros passos necessários para fazer retornar a paz ao país.

Esta é uma das considerações do Núncio Apostólico na Colômbia, Arcebispo Ettore Balestrero, ao fazer um balanço à Rádio Vaticano da viagem apostólica do Papa à Colômbia:

“Uma primeira impressão é o rosto dos colombianos que o esperaram, que choraram, que o abraçaram, que se apegaram a ele: quase que significando que o Papa veio para mostrar não somente que devemos dar o primeiro passo, mas que o primeiro passo pode ser dado e que a Colômbia é capaz de fazer isto. Portanto, deu a esperança aos colombianos, a esperança de um futuro diferente. Ele como que representou e recolheu a vontade dos colombianos de virar a página e a possibilidade de fazê-lo, porque estamos no momento em que isto é possível e diria também necessário. Construir um país sobre bases diferentes, sobre bases do amor, do respeito, das capacidades dos seus habitantes, também sobre a base de um respeito dos direitos humanos e da dignidade de cada pessoa”.

RV: O Papa quis entrar de certa forma “na carne” – como diria ele – do processo que a Colômbia se prepara para viver. Considerando também a sua história, considerando a reconciliação, uma reconciliação verdadeira, não política, não técnica. Como ele disse: é necessário partir do coração das pessoas, sobretudo do coração de quem sofre. Assim, na sua opinião, depois daquilo que o Papa disse, de que modo a Colômbia se apresenta diante desta necessidade?

“Acredito que a Colômbia se apresenta com uma grande receptividade, ao menos em nível de povo. No sentido de que existe uma vontade, como eu dizia antes, de virar página, de redescobrir a outra pessoa; existe sobretudo uma vontade de olhar para frente. O Papa veio catalisar este desejo, expressá-lo e dar a ele uma certa orientação, porque nos explicou como fazer para nos reconciliarmos, nos explicou o que é necessário: o respeito pela outra pessoa, o reconhecimento das vítimas, da verdade, o valor da justiça e que a verdade e a justiça são dois fatores que juntos são indispensáveis para construir um novo país. Me parece que o Papa, de uma forma ou outra, traçou um caminho que a população colombiana deseja percorrer e tem necessidade de percorrer”.

RV: Um tema aparentemente secundário da viagem foi o da vulnerabilidade. O Papa falou sobre isto ao acolher uma daquelas jovens com necessidades especiais diante da Nunciatura, com necessidades. No dia seguinte, durante a Missa em Medellín,  retomou este tema. De certa forma, isto poderia representar de forma simbólica o caminho da Colômbia. O quanto é importante sentir-se vulneráveis para recomeçar?

“É importantíssimo reconhecer a própria vulnerabilidade, que é evidente na Colômbia, mas é muito mais importante ainda -  como disse o Papa – tomar consciência de que todos somos vulneráveis, que também aqueles que aparentemente são mais fortes, são mais violentos, na realidade têm feridas muito profundas. O Papa nos ensinou que Deus dentro de nós deseja curar e pode curar esta vulnerabilidade, estas feridas: sozinhos não conseguimos. O povo colombiano sozinho, abandonado à própria sorte, não pode. Mas por isto, acredito, houve esta acolhida tão apoteótica do Papa. Milhões de pessoas na Missa em Bogotá, na Missa em Medellín, mas também milhões de pessoas pelas ruas. Por que? Porque vem para expressar no seu hábito branco o desejo, para projetar para o exterior o desejo interior de mudar, de uma cura profunda. E nos diz que somos capazes de fazê-lo, nos diz que com Cristo que cura as feridas humanas, cada um de nós pode curá-las, e nos diz também para olhar para as feridas dos outros com misericórdia, conscientes de que cada um tem as suas e que porém, todos juntos, podemos melhorá-las, todos juntos podemos curá-las e acredito e espero que a partir de agora se possa começar um caminho de cura dentro do país”.

RV: Para concluir poderíamos dizer assim: o Papa Francisco veio à Colômbia para dar o primeiro passo. A Colômbia agora, na sua opinião, como conseguirá dar os passos sucessivos?

“Os passos sucessivos vão depender dos colombianos. Acredito que o primeiro passo fundamental será o de tomar consciência daquilo que o Papa nos disse, reviver isto e depois começar a colocar em prática, começar a colocar isto em prática em nível de família, porque a grande violência e a vulnerabilidade estão dentro da família, mas colocar isto em prática também em nível de povoados e como Igreja assumir a mensagem do Papa e procurar divulgá-lo, de vivê-lo e testemunhá-lo na vida dos pastores e de todos os fiéis”.

(JE/AdC)

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Papa na Colômbia: mensageiro de paz e reconciliação

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Bogotá (RV) - Durante os cinco dias da Visita Apostólica do Papa Francisco a Colômbia, se realizou 29 atividades que congregarom quase sete milhões de pessoas. Estas atividades foram missas campais, encontros com autoridades civis e religiosas, encontros com representantes dos jovens, vítimas e “vitimários” do conflito armado na Colômbia, indígenas, afro-colombianos, religiosos e suas famílias.

Visitando às quatro cidades, Bogotá, Villavicencio, Medellín y Cartagena, o Sumo Pontífice demonstrou muita proximidade com as pessoas, cativando por sua simplicidade e pelas “quebra de protocolo” para estar mais próximos das pessoas, especialmente das crianças, enfermos e anciãos. Se sente o Papa como uma pessoas coerente nas palavras, gestos e testemunhos que oferece às pessoas quanto à vivência da fé e do compromisso social de trabalhar por um país mais fraterno que luta contra as desigualdades sociais, a pobreza e a violência em todas suas dimensões. Mesmo que o Papa Francisco retornou ontem para Roma, o povo colombiano segue dizendo: “Obrigado Papa Francisco, por ser mensageiro de paz y reconciliação”.

Balanço geral

O vice-presidente da República, Óscar Naranjo, fez um balanço geral dos cinco dias da visita do Papa Francisco a Colômbia:  foram 29 atividades que congregarom mais de 6.800.000 colombianos e estrangeiros. Colaboraram diretamente 19.660 voluntários, 9.740 pessoas da logística, 561 bombeiros, 7.880 socorristas e 36.600 policiais e militares. Recordou que os delitos de alto impacto reduziram em mais de 70% e as lesões corporais baixaram 84%. Em território colombiano, o Papa Francisco viajou 1.331km por via aérea e 135km por via terrestre, sendo 11 recorridos em Papamóvel. Também disse que em todas as cidades tiveram enormes ingressos gerados pelos peregrinos.

A nível comunicativo, estiveram credenciados mais de 30.000 jornalistas. Foram milhões de postagens sobre sua visita a Colômbia; ocupou o primeiro lugar no twitter a nível mundial, por exemplo. Praticamente todos os meios de comunicação colombianos fizeram a cobertura da Visita do Papa, alguns durante as 24 horas, outros durante e nos intervalos dos eventos. Segundo estimativa, 80% da população colombiana (sejam católicos, de outras crenças, agnósticos, ateus) acompanhou a visita pessoalmente ou pelos meios de comunicação.

Dia-a-dia da visita do Papa a Colômbia

Na quarta-feira, 6 de setembro, o Papa pisou em terras colombianas às 16h30. Depois de receber as honras de chefe de Estado, sua primeira aparição pública no papamóvel do aeroporto à Nunciatura Apostólica, onde pernoitou todos os dias. Na porta da Nunciatura se foi recebido com muita alegria pelas crianças e jovens recuperados de situações de vulneração como a prostituição, graças ao projeto IDIPRON.

Na quinta-feira o Papa visitou Bogotá, capital e metrópole com oito milhões de habitantes, onde teve encontros com membros do Governo, da Conferência Episcopal Colombiana (CEC) e do Conselho Episcopal Latino-Americano (CELAM), bem como um encontro para uma multidão de jovens que acompanhavam alegres sua mensagem e o aclamavam diversas vezes dizendo: “Esta é a juventude do Papa”. O Papa fez uma oração silenciosa e fervorosa aos pés do quadro de Nossa Senhora de Chiquinquirá, padroeira da Colômbia, que viajou quase 200km desde o Santuário até a Catedral Primada da Colômbia. À tarde celebrou sua primeira missa campal no parque Simón Bolívar para mais de um milhão e seiscentos mil fiéis. A temática deste dia girou em torno à vida e a paz. Na porta da Nunciatura se encontrou com um grupo de pessoas enfermas y com deficiências.

Certamente o dia mais esperado pelos colombianos foi sexta-feira. Neste dia o Papa visitou a cidade de Villavicencio, porta de entrada da Amazónia e da planície colombiana, onde tratou, com palavras e gestos, o tema da reconciliação em três âmbitos: com Deus, entre as pessoas e com a natureza. Esta é uma das zonas que mais sofrem com o conflito armado e com o desmatamento. Celebrou uma missa campal, onde beatificou dois mártires colombianos: o bispo Jesus Emilio Jaramillo e o sacerdote Pedro María Ramírez, vítimas do conflito armado. Depois terá um grande encontro de oração pela reconciliação nacional (junto a 6.000 vítimas e “vitimários” do conflito); neste encontro duas vítimas e dois “vitimários” partilharam seu testemunho de perdão e reconciliação. Na «Cruz da Reconciliação», fez uma breve oração e plantou uma “árvore da paz”, como recordação de que todos devemos plantar algo para que haja uma verdadeira paz na Colômbia e no mundo. Esta noite se encontrou na Nunciatura com outras vítimas do conflito.

No sábado, 9 de setembro, o Papa esteve em Medellín, capital religiosa da Colômbia, onde tratou dos temas vocação e serviço cristão. Mesmo com o atraso pelo mau tempo, cumpriu sua agenda na cidade com exatidão. Celebrou outra santa missa campal para mais de um milhão de pessoas. Visitou o “Lar Infantil São José” (obra social que acolhe crianças e adolescentes abandonadas, toxicodependentes e vítimas de exploração sexual e violência intrafamiliar) e depois teve um encontro mais de 22 mil sacerdotes, religiosos, religiosas, seminaristas e suas famílias de origem. Na porta da Nunciatura se encontrou com vários recém-casados, casais que celebram suas bodas e com sacerdotes, religiosos, religiosas e seminaristas.

No seu último dia de visita, domingo, o Papa saiu da Nunciatura até o aeroporto no “papamóvel” para despedir-se dos bogotanos; foi saudado por mais de 700 mil pessoas. Na cidade de Cartagena das Índias, no caribe colombiano, onde a presença afrodescendente supera 74% da população. Tratou especificamente dos temas de luta contra a pobreza, a violência, a escravidão e ao tráfico de pessoas e drogas. Fez um emotivo recorrido pelas ruas do bairro periférico de San Francisco. Visitou e abençoou dois projetos sociais arquidiocesanos: o Talitha Qum (que atende crianças e adolescentes com alto risco de vulneração) e pôs a primeira pedra das casas para acolher os sem-teto. Também visitou a casa da Sra. Lorenza Pérez, uma líder comunitária que dá exemplo de solidariedade, preparando e alimentando diariamente a cem pessoas. Pouco antes do meio dia rezou o tradicional “Ângelus” desde a praça San Pedro Claver e visitou casa Santuário de San Pedro Claver, padroeiro dos direitos humanos. À tarde abençoou, na baía de Cartagena, a imagem de Nossa Senhora dos Navegantes e celebrou no porto sua última missa campal, que reuniu quase um milhão de pessoas. Do aeroporto internacional de Cartagena regressou para Roma, depois da despedida por parte do Governo colombiano.

Em sua viagem de regresso a Roma, como já é costume, o Papa Francisco fez um breve resumo dos temas e das imagens que marcaram sua visita na Colômbia, e respondeu a pergunta dos jornalistas que o acompanharam na sua 20ª Visita Apostólica desde que iniciou seu pontificado em 2013.

Pe. Julio Caldeira, imc, diretor da Revista Dimensión Misionera (Colômbia).

 

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Santa Sé: direitos humanos são universais, inalienáveis e invioláveis

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Varsóvia (RV) - “No compêndio da Doutrina Social da Igreja, os direitos humanos são descritos como universais, inalienáveis e invioláveis”.

Foi o que reiterou o representante da Santa Sé na Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa (OSCE), Mons. Janusz Urbańczyk, na abertura do encontro sobre a dimensão humana que teve início, nesta segunda-feira (12/09), em Varsóvia, na Polônia, e prossegue até o próximo dia 22.

“Os direitos humanos são universais porque se aplicam a todos os seres humanos sem exceção de tempo, lugar ou sujeito. São invioláveis enquanto inerentes à pessoa humana e às expressões da dignidade humana”, disse o representante da Santa Sé. 

“Esses direitos”, prosseguiu, “são inalienáveis porque ninguém, quem quer que seja, pode legitimamente privar os outros desses direitos, pois isso estaria em contradição com a própria natureza”.

Mons. Urbańczyk recordou que várias vezes a Santa Sé manifestou preocupação pela retirada desses direitos de seu contexto, pelo limite do campo de aplicação e pela negação de sua universalidade em nome de várias perspectivas culturais, políticas e sociais. “Um comportamento que considera os direitos humanos e as liberdades fundamentais como privilégios concedidos por um Estado, revogáveis quando oportuno, danificam a própria ideia de direitos humanos e impedem as pessoas de crescerem.”

O representante da Santa Sé lembrou as palavras do Santo Padre em sua primeira mensagem para o Dia Mundial da Paz, quando afirma: “Em muitas partes do mundo, parecem não ter fim os crimes graves contra os direitos humanos fundamentais.”

A Santa Sé acredita que para dar fruto, os direitos humanos devem não somente ser proclamados com palavras, mas também colocados em prática, e considera o encontro sobre a dimensão humana um elemento importante da estrutura da OSCE que se encontra na posição ideal para promover a causa dos direitos humanos, a sua proteção tão necessária e a correção de crimes contra eles. 

(MJ)

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Sínodo dos Bispos: redes sociais unidas pelos jovens e pela #Synod2018

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Cidade do Vaticano (RV) – Até a próxima sexta-feira (15), um seminário internacional em Roma está preparando o Sínodo dos Bispos de 2018 sobre os jovens, através da participação de representantes de diferentes realidades diocesanas mundiais, inclusive do Brasil. O evento acontece na Cúria Generalícia dos Jesuítas, na capital da Itália, mas já pode ser acompanhado de perto e de vários países pelas redes sociais: Facebook, Twitter e Instagram.

Segundo o Padre Ariel Beramendi, da Secretaria do Sínodo dos  Bispos, o perfil nas três redes foi aberto com o mesmo nome em inglês: Synod2018. O sacerdote orienta para o uso da #Synod2018 em todas as línguas, inclusive “para existir uma grande conversação e diálogo sobre o tema, num convite a todos os atores, especialmente aos jovens que estão presentes nas mídias sociais, para intervir e dar também a sua opinião sobre os conteúdos do Sínodo, os jovens e a Igreja”.

As atividades on-line em preparação à XV Assembleia Geral Ordinária sobre os jovens estão sendo administradas pela Secretaria Geral do Sínodo dos Bispos. O site dedicado ao evento também já está disponível, compondo um mosaico digital que vai ao encontro da dimensão contemporânea dos jovens. O canal para ampliar a participação e o diálogo com a juventude mundial pode ser acessado pelo link: youth.synod2018.va.

O site, de fato, não é uma simples vitrine de informações, mas está oferecendo a possibilidade de responder a um questionário com diferentes temas e em várias línguas, entre elas, no próprio português. As respostas, segundo a Secretaria do Sínodo, deverão ser enviadas até o dia 30 de novembro. (AC/GC)

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Igreja no Brasil



Mensagem do 4º Congresso Missionário Nacional às comunidades eclesiais do Brasil

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Recife (RV) - Vocês serão minhas testemunhas até os confins da terra (cf. At 1,8).

Reunidos no 4º Congresso Missionário Nacional, de 7 a 10 de setembro de 2017, no Colégio Damas, em Recife (PE), nós, os 700 missionários e missionárias, vindos de todas as regiões do Brasil, fomos fortemente desafiados a testemunhar “A alegria do Evangelho para uma Igreja em saída”. A Arquidiocese de Olinda e Recife, com calorosa e fraterna acolhida, levou nosso Congresso para as ruas, antes mesmo de ele ser aberto, com a realização da Semana Missionária, nos seus oito vicariatos, atitude pioneira que enriqueceu nosso encontro. Seremos sempre agradecidos a esta Arquidiocese pela generosidade e disponibilidade que nos dispensou, nesses dias, no autêntico espírito de serviço amoroso e gratuito.

Aprendemos com o Papa Francisco que “a alegria é o bilhete de identidade do cristão”. Essa alegria foi o espírito que marcou os quatro dias em que estivemos juntos. Ela nasce do Evangelho que liberta e salva; expressa-se na sinodalidade e na comunhão que impulsionam a vida e a missão da Igreja; anima o testemunho e o profetismo que, a partir da cruz de Cristo, apontam para o nosso compromisso de discípulos missionários e missionárias.

Contemplar a realidade com o olhar de discípulo missionário

O exemplo dos mártires e profetas, como Dom Helder Câmara, ajudou-nos a olhar para o Brasil, mergulhado numa profunda crise que fere, no coração e na alma, a nós e a tantos irmãos e irmãs empobrecidos, excluídos e descartados.

Como se estivesse anestesiada, a população brasileira assiste ao fortalecimento de políticas neoliberais que retiram direitos e agravam a situação dos trabalhadores/as, dos povos indígenas, quilombolas, ribeirinhos, pescadores e dos que vivem em outras periferias geográficas e existenciais. As reformas trabalhista, previdenciária, política e da educação, bem como a retomada das privatizações mostram que o governo e o Congresso Nacional viraram as costas ao povo. A corrupção e a falta de ética, que atingem tanto a classe política, quanto empresarial e outros setores da sociedade, têm levado o desencanto e a desesperança aos brasileiros e brasileiras.

Causam-nos indignação a devastação da Amazônia, a degradação da natureza e a violência que ceifa a vida de lideranças, como o assassinato do casal Terezinha Rios Pedrosa e Aloísio da Silva Lara, ocorrido no Mato Grosso nesta semana, e o massacre de indígenas, em agosto deste ano, no Vale do Javari, Amazonas, divulgado enquanto acontecia o Congresso. O decreto do governo que extingue a Reserva Nacional do Cobre e Associados (Renca) é um duro golpe nos direitos dos povos indígenas e no bioma amazônico.

Essa realidade, longe de nos desanimar, cobra-nos uma ação missionária vigorosa, transformadora, libertadora. Revigorados pelo espírito da Conferência de Medellín que, há 50 anos, deu à Igreja Latino-americana o rosto de uma Igreja em saída, pobre, missionária e pascal, somos motivados a vencer a tentação da indiferença, do comodismo, do desencanto, do desânimo e do clericalismo presentes em muitas de nossas comunidades. Somos guiados pela fé e pela esperança cristãs capazes de reacender, no coração de todos, a chama do amor pela vida, pela justiça e pela paz.

Discernir os caminhos da missão que gera alegria

A palavra de Deus é luz, sabedoria e força que nos tornam discípulos missionários e missionárias ousados e criativos, mais capazes de colaborar com a transformação de estruturas caducas e a construção de uma nova sociedade, que seja sinal do Reino de Deus em nosso meio. Os documentos da Igreja são também fonte salutar que nos ajudam a compreender melhor a natureza missionária da Igreja. Nesse particular, destacamos as palavras e gestos do Papa Francisco, base do conteúdo deste Congresso. É surpreendente como ele se coloca à nossa frente, a passos largos e rápidos. Ele é, verdadeiramente, um profeta missionário que nos anima na caminhada.

A missão constitui verdadeiro kairòs, tempo propício de salvação na história. Somos provocados a sair de nós mesmos, deixar nossa terra, tirar as sandálias para “pisar” o solo sagrado do outro, como hóspedes, aqui e além-fronteiras. A proximidade e a reciprocidade levam ao encontro com o outro que faz contemplar o horizonte escatológico do Reino de Deus.

Na missão, animam-nos o testemunho e o profetismo de tantas mulheres e homens que encontraram sua alegria no Evangelho e a partilharam com os prediletos de Deus na radicalidade da doação de sua vida. Os profetas e mártires são exemplo de coragem e de fidelidade a Cristo e ao Evangelho até o extremo de entregar a própria vida: “Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida por seus amigos” (Jo 15, 13). Sustentados pela Palavra de Deus e pela Eucaristia, os missionários e missionárias têm, hoje e sempre, a responsabilidade de não deixar morrer a profecia, lembrando que “o sangue dos mártires é semente de novos cristãos”.

Na missão, Aquele que chama e envia, bem como a mensagem enviada e seu destinatário são maiores que o enviado, isto é, o missionário. Sem este, no entanto, não há quem seja enviado e a mensagem do amor de Deus não chega a seus destinatários. O missionário, porém, só cumpre autenticamente a missão se caminhar junto com outros missionários, vencendo a tentação do monopólio da Boa Nova, reconhecendo a riqueza da unidade na diversidade e ultrapassando os estreitos limites da Igreja particular para lançar-se ao mundo. No cumprimento da missão, os evangelizadores se lembrem de que sua alegria não está nos prodígios que possam realizar, no sucesso que venham a alcançar, mas em saber que seus nomes estarão inscritos na “memória afetiva de Deus” por terem sido fieis mensageiros do Evangelho (cf. Lc 10,17-20).

Comprometer-se com Jesus Cristo e o Reino de Deus para uma Igreja sem saída

O 4º Congresso Missionário Nacional foi o encontro de irmãs e irmãos que partilharam sua fé, suas lutas, suas angústias, seus sonhos, suas esperanças. Durante todo o tempo, sentimos agir em nós o Espírito Santo, protagonista da missão, reforçando nossa convicção de que ser missionário é uma graça e uma responsabilidade. Por isso, renovamos nosso compromisso com a Infância e Adolescência Missionária e com a Juventude Missionária, em união com as demais expressões juvenis, a fim de que crianças, adolescentes e jovens sejam protagonistas da missão onde quer que estejam.

Reafirmamos a vocação dos cristãos leigos e leigas como sujeitos na missão. Confirmamos o testemunho das consagradas e consagrados, dos seminaristas, dos ministros ordenados – diáconos, padres e bispos – que cada vez mais assumem a missão como resposta ao chamado de Deus. Impulsionados pela Santíssima Trindade, viveremos esta nossa vocação na sinodalidade e na comunhão, comprometidos com a Igreja em saída que promove o encontro e anuncia a alegria do Evangelho a todos. Assumimos a tarefa de apostar, cada vez mais, nos espaços que nos ajudam a ser uma Igreja sinodal, fortalecendo os organismos e conselhos missionários em todas as instâncias.

Para a vivência da missionariedade é imprescindível a atitude da escuta. Contribui para isso a formação missionária contínua que alimenta nossa espiritualidade, cria a cultura da missão e contribui para que todos os batizados assumam sua vocação missionária. Assim, onde estivermos iremos ecoar o refrão que ficou gravado em nossos corações: “Tudo com missão, nada sem missão”.

Deixemos arder em nosso peito o apelo do Papa Francisco: “Saiamos, saiamos para oferecer a todos a vida de Jesus Cristo! (…) Mais do que o temor de falhar, espero que nos mova o medo de nos encerrarmos nas estruturas que nos dão uma falsa proteção, nas normas que nos transformam em juízes implacáveis, nos hábitos em que nos sentimos tranquilos, enquanto lá fora há uma multidão faminta e Jesus repete-nos sem cessar: ‘Dai-lhes vós mesmos de comer’ (Mc 6, 37)” (EG, 49).

Maria, Mãe Aparecida, comunicadora da alegria do Evangelho, caminhe conosco!

Recife, 10 de setembro de 2017 

Participantes do 4º Congresso Missionário Nacional.

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Igreja no Mundo



Participação católica em evento da Reforma encoraja caminho ecumênico

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Berlim (RV) – Com o final da Exposição mundial da Reforma no último domingo em Wittenberg, Alemanha, concluiu-se também a participação de diversas iniciativas católicas no evento, agrupadas pelo título “Católicos na cidade de Lutero”.

“Se inicialmente o número de visitantes foi baixo, isto mudou no decorrer da mostra. A participação católica em Wittenberg foi uma expressão concreta da crescente convivência ecumênica em nosso país”, destacou o Bispo da cidade alemã, Dom Gerhard Feige, também Presidente da Comissão Ecumênica da Conferência Episcopal alemã.

“Orientados a Cristo, nós católicos no ano da Reforma 2017, ao lado de nossas irmãs e irmãos evangélicos, pudemos celebrar uma festa de Cristo que interrompe as divisões e  os confrontos dos jubileus da Reforma dos séculos precedentes. Esta experiência nos dá a coragem de prosseguir ecumenicamente”, observou.

A presença católica ofereceu, entre outros, um espaço para encontros e outro para oração. Ademais, a cada semana as dioceses e associações católicas revezaram-se para animar eventos especiais.

“Agradeço a todos aqueles que tornaram possível a realização” destas iniciativas, disse o prelado.

“Estávamos ali! Isto, para ,mim, já é um sinal ecumênico importante, que não deve ser subestimado pelos seus efeitos internos e externos”. (JE)

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Nepal: preocupação dos cristãos com lei que pune conversões

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Katmandu (RV) – Uma modificação no Código Penal do Nepal que pune todas as conversões religiosas e as atividades de evangelização e proselitismo, trouxe grande preocupação à comunidade cristã local.

A lei, que entrará em vigor a partir de agosto de 2018, estabelece que qualquer pessoa que for “pega em flagrante” fazendo ações de proselitismo com o objetivo de converter uma pessoa “ou a minar a religião, a fé ou o credo de outra casta, grupo étnico ou comunidade”, poderá ser punido com até cinco anos de detenção.

Ademais, qualquer pessoa que ”ofender o sentimento religioso” (de um outro grupo confessional), poderá ser condenada a dois anos de prisão e ao pagamento de uma multa de 2 mil rúpias nepalesas (cerca de 16 euros).

A pena será aplicada quer aos cidadãos como aos estrangeiros, incluindo os missionários.

Diversos expoentes cristãos nepaleses expressaram à Agência Asianews o temor de que a nova normativa possa levar a uma reviravolta em relação à liberdade religiosa, que em teoria, é garantida pela Constituição laica e democrática aprovada em 2015.

Entre esses, está Dom Paul Simick, Vigário Apostólico do Nepal, para quem “existe a possibilidade de que seja limitado o direito dos sacerdotes de exercer o próprio credo e obrigações”.

Na tentativa de justificar a reforma, o Ministro da Justiça Agni Kharel, afirmou que “o controle se aplica também aos hinduístas e aos budistas e não somente aos cristãos”.

Também o Conselheiro do Primeiro Ministro, Dinesh Bhattarai, assegurou que a nova normativa “não quer atingir de maneira particular uma fé ou algum fiel”.

Opinião diferente tem o Presidente da Federação Cristã nepalesa, C. B. Gahatraj. Para ele o objetivo do novo Código Penal é “controlar a liberdade religiosa e de conversão. Condenamos este controle”, afirmou com veemência.

O líder cristão denuncia que “os partidos políticos estão tentando controlar o crescente interesse das pessoas em se converter ao cristianismo”, reiterando que “nós não obrigamos ninguém e ao mesmo tempo não pedimos que ninguémmude de religião”.

(JE/LZ)

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Formação



Tráfico humano: "Informação, principal ferramenta para enfrentá-lo"

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Cidade do Vaticano (RV) – Domingo (10/09), antes de deixar a Colômbia, o Papa Francisco chamou mais uma vez a atenção para “pessoas que persistem em pecados que ferem a convivência e a comunidade” e disse que “na Colômbia e no mundo, milhões de pessoas são vendidas como escravos ou então mendigam um pouco de humanidade, uma migalha de ternura”.

Francisco ressaltou o perdurar “de fenômenos como o abominável tráfico de seres humanos, crimes e abusos contra menores e a escravidão que ainda espalha o seu horror em muitas partes do mundo”.

Em nosso país, várias instituições civis e religiosas se ocupam do combate a estes crimes. No Pará, a Irmã Henriqueta Cavalcante, assessora da Comissão de Justiça e Paz do Regional Norte2 da CNBB, é referência no combate à exploração sexual de crianças e adolescentes vendidas como mercadorias no tráfico de pessoas.

A religiosa, da Congregação de Nossa Senhora Menina, lamenta que as denúncias registradas são poucas em relação ao número real de casos e ressalta a importância do trabalho de informação e prevenção, que a seu ver, são as principais ferramentas para o enfrentamento do crime.

Ouça aqui: 

(cm)

 

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Saúde: transfusão de sangue é bastante segura

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Cidade do Vaticano (RV) - Continuamos em nosso espaço de saúde a nossa conversa sobre as doenças que acometem o sangue com a hematologista Dra. Mariza Mota hematologista, docente na Universidade Federal de Juiz de Fora (MG). 

Hoje, ela aborda conosco o tema da transfusão de sangue.

(MJ)

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Atualidades



Libertado sacerdote indiano sequestrado no Iêmen

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Áden (RV) - O salesiano Pe. Tom Uzhunnalil, sequestrado em 2016, em Áden, no Iêmen, foi libertado.

A notícia foi divulgada, nesta terça-feira (12/09), pelo Vigário Apostólico do Sul da Arábia, Dom Paul Hinder. No site do vicariato lê-se que o bispo agradece a todos aqueles que se envolveram nos esforços pela libertação do sacerdote e a todos aqueles que no mundo rezaram incessantemente pela libertação de Pe. Tom. 

Dom Hinder se reserva a dar mais informações. O Governo de Omã contribuiu de maneira decisiva na libertação do sacerdote. 

Segundo informações de AsiaNews, Pe. Tom foi sequestrado em 4 de março de 2016, no lar para idosos das irmãs de Madre Teresa, em Áden. Durante o ataque morreram quatro religiosas e outras 12 pessoas. 

Pe. Tom, de 57 anos, nasceu em Ramapuram, na Índia, numa família católica. O seu tio Mateus, salesiano, morto em 2015, foi o fundador da missão no Iêmen. No momento do sequestro, Pe. Tom se encontrava no Iêmen há 4 anos. Segundo informações do governo indiano, ele agora se encontra, em Omã, de onde será transferido para a Índia. 

O Presidente da Conferência Episcopal da Índia, Cardeal Isaac Cleemis Thottunkal, foi o primeiro a reagir sobre a notícia: “Estamos felizes e agradecemos a todos aqueles que trabalharam no processo de libertação de Pe. Tom, sobretudo o Governo da Índia, de Kerala, e todas as pessoas de boa vontade que rezaram pela salvação e a libertação do sacerdote.”

(MJ)

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"A busca da identidade dos jovens" no encontro preparatório ao Sínodo

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Cidade do Vaticano (RV) – Que o Sínodo de outubro de 2018 sobre o tem “Os jovens, a fé e o discernimento vocacional” não seja somente “sobre os jovens”, mas também “dos jovens” foi o desejo manifestado diversas vezes pelo Papa Francisco.

O mesmo convite foi relançado pelo Secretário Geral do Sínodo dos Bispos, Cardeal Lorenzo Baldisseri, ao abrir na segunda-feira no Auditório da Cúria Generalícia dos Jesuítas, em Roma, o “Seminário Internacional sobre a situação Juvenil.

O encontro reúne especialistas e jovens dos cinco continentes e até sexta-feira vão falar, em especial, sobre como a escuta do jovem é uma questão crucial.

Na manhã desta terça-feira, Dom Philippe Bordeyene, da França, falou sobre “Os jovens de hoje em busca de identidade”. Também foi lida a palestra da Dra Chiara Amirante, da Itália, que não pode participar do encontro.

A RV foi até a Cúria Generalícia dos Jesuítas e conversou com o Padre Anísio José, Reitor do Santuário Santa Rita de Cássia, que falou sobre os trabalhos desta manhã: 

Nos trabalhos desta manhã nós tivemos um professor que veio da Universidade Católica da França falando sobre a identidade do jovem e agora nós acabamos de ter uma partilha sobre como esta identidade deve ser colocada em prática, era da Chiara, fundadora do Movimento Novo Horizonte, ela  não pode vir mas mandou uma pessoas para fazer a leitura da sua partilha e agora nós vamos para o intervalo e depois teremos  os debates em grupos, em grupos por línguas e à tarde vamos colocar em plenária.

Discutiremos nestes dias, até sexta-feira, toda esta questão juvenil. Muitos jovens vieram. Nós temos também dois jovens do Brasil  e dois sacerdotes brasileiros aqui presentes”.

A novidade que o professor francês nos colocou, foi de que não podemos falar somente  de juventude sem levar em consideração a infância, a infância que vai imprimindo uma identidade. E muitos jovens e adolescentes , depois, muitas vezes,  quando muitas vezes quando não formam a sua identidade na infância, é que sofrem as consequências de uma juventude  não bem trabalhada”.

Também presente no encontro, o jovem Lucas Barbosa Galhardo, representante da Pastoral juvenil do Brasil e do Departamento da Juventude do CELAM:

 

“Hoje, que é o segundo dia que começaram verdadeiramente os trabalhos. O primeiro tema é os jovens e a identidade. Eu particularmente acho que é um dos temas mais necessários, mais urgentes hoje para a  juventude, pois acho que a cada dia que passa o jovem descobrir a sua identidade,  descobrir a missão para a sua vida  deixa de ser algo a mais,  para quem quer buscar alguma coisa a mais. Acho que a cada dia está se tornando  uma necessidade da juventude - de todo mundo na verdade, não só da juventude - mas encontrar a sua necessidade, a sua essência, a sua missão a ser cumprida.

Hoje em dia, com a velocidade da informação, das coisas, principalmente a evolução tecnológica que é muito rápida, eu sinceramente  acho que a tecnologia até está um pouco rápida demais para as pessoas. Acho que elas não estão educadas devidamente para acompanhar toda esta tecnologia para uma vida saudável de todos. Então por isto que eu acho que este é um dos desafios de se encontrar esta identidade. Porque além desta mudança tecnológica, está cada vez mais muitas coisas estão sendo individualizadas, as pessoas estão...está faltando um pouco  da vida..., da convivência pessoal, da troca de valores pessoais, e isto interfere significativamente no desenvolvimento humano da pessoa e acho que isto é um grande motivo que gera tantos problemas de suicídios, de depressões , e este número vem sendo aumentado cada vez mais hoje. Então eu creio que essa ... saber como lidar com toda a tecnologia, com toda  a informação que a gente tem hoje, com todos estes avanços, mas de uma maneira ,de uma forma orgânica que é o grande desafio de hoje”.

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