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Sumario del 15/09/2017

Papa e Santa Sé

Igreja no Brasil

Igreja na América Latina

Igreja no Mundo

Papa e Santa Sé



Papa: contemplar Nossa Senhora das Dores aos pés da Cruz

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Cidade do Vaticano (RV) – O primeiro compromisso do Papa Francisco na manhã desta sexta-feira (15/09) foi a celebração da missa na capela da Casa Santa Marta. 

Em sua homilia, o Pontífice convidou os fiéis a contemplarem Nossa Senhora das Dores, aos pés da Cruz, no dia em que a Igreja recorda a sua memória:

“Contemplar a Mãe de Jesus, contemplar este sinal de contradição, porque Jesus é o vencedor, mas sobre a Cruz, sobre a Cruz. É uma contradição, não se compreende… É preciso fé para entender, pelo menos para se aproximar deste mistério”.

Maria sabia disso e “toda a vida viveu com a alma traspassada”. Seguia Jesus e ouvia os comentários das pessoas, às vezes a favor, às vezes contra, mas sempre esteve atrás de seu Filho. E “por isso dizemos que é a primeira discípula”, destacou Francisco. Maria tinha a inquietação que fazia nascer no seu coração este “sinal de contradição”.

No final, ficava ali, em silêncio, sob a Cruz olhando o Filho. Talvez, ouvia comentários do tipo:  “Olha, aquela é a Mãe de um dos três delinquentes”. Mas Ela “mostrou o rosto pelo Filho”:

“Aquilo que digo agora são pequenas palavras para ajudar a contemplar, em silêncio, este mistério. Naquele momento, Ela deu à luz a todos nós: deu à luz a Igreja. 'Mulher’ – Lhe diz o Filho – ‘eis os teus filhos’. Não diz ‘mãe’: diz ‘mulher’. Mulher forte, corajosa; mulher que estava ali para dizer: ‘Este é meu Filho: não O renego’”.

Portanto, o trecho do Evangelho é mais para contemplar do que para refletir. “Que seja o Espírito Santo  - conclui - a dizer a cada um de nós aquilo de que precisamos”.

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Papa enaltece a "beleza artesanal" do espetáculo itinerante

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Cidade do Vaticano (RV) – A série de audiências do Papa Francisco desta sexta-feira (15/09) se concluiu com os representantes da Associação Italiana do espetáculo itinerante. 

“Sei bem que esta não é uma vida fácil”, disse o Papa. Além das viagens contínuas, nem sempre é reconhecido o valor social deste tipo de espetáculo.

Não se desencorajem”, exortou Francisco, fazendo votos de que entre as comunidades itinerantes e as paróquias pelas quais passam haja sempre abertura, encontro, o desejo de se conhecer e compartilhar momentos de vida e de oração.

O Papa “confessou” que prefere este tipo de diversão “artesanal” àquele produzido pelas grandes potências do entretenimento, pois contém mais “perfume de estupor, de encanto, fruto de horas e horas de duro trabalho”.

Quem escolhe este trabalho, prosseguiu Francisco, tem uma vocação e uma missão: a alegria.

“Deus nos ama e quer que sejamos felizes. Onde quer que exista uma alegria simples, limpa, há a Sua marca. Por isso, se souberem manter estes valores, esta genuinidade e simplicidade, serão mensageiros da alegria que agrada a Deus e que Dele provém.”

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Novos bispos brasileiros comentam audiência com o Papa

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Cidade do Vaticano (RV) - Discernimento, colegialidade, alegria do Evangelho: estes foram alguns dos elementos ressaltados pelos bispos brasileiros que foram recebidos em audiência (14/09) pelo Papa Francisco, ao final do curso de formação para novos prelados.

O Brasil esteve altamente representado neste encontro, com cerca de 20 bispos. Sobre as palavras que o Pontífice lhes dirigiu, ouça os Auxiliares de Manaus (AM), Dom Edmilson Tadeu Canavarros dos Santos e Dom José Albuquerque de Araújo; o Bispo de Grajaú (MA), Dom Rubival Cabral; e o Bispo de Floriano (PI), Dom Edvalter Andrade: 

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Diálogo, uma das riquezas na preparação ao Sínodo, diz jovem brasileiro

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Cidade do Vaticano (RV) – Durante cinco dias especialistas e jovens dos cinco continentes estiveram reunidos no Auditório da Cúria Geral dos Jesuítas em Roma para debater a situação juvenil ao redor do mundo, em preparação à XV Assembleia Geral do Sínodo 2018 dedicada aos jovens.

Debates e trabalhos em grupo seguiram-se às diversas palestras proferidas por especialistas de diversas  procedências. Cada sessão era dedicada a um tema, enriquecido com duas palestras: Os jovens e a identidade; os jovens e o trabalho e as migrações; os jovens e a alteridade; os jovens e a tecnologia e os jovens e a transcendência.

Entre os jovens brasileiros presentes no encontro estava Lucas Galhardo, representando a Pastoral Juvenil e o Departamento Juvenil do CELAM. Ele nos falou sobre a riqueza das atividades desenvolvidas ao longo da semana e destacou a promoção do diálogo como uma das riquezas nesta preparação ao Sínodo: 

Foi uma atividade riquíssima, riquíssima! Pudemos ver que no mundo partilhamos de realidades iguais, mas também tem diferenças devido aos diferentes países, diferentes regiões, diferentes culturas. Ficou evidente que o jovem realmente tem uma força tremenda, que o jovem tem uma capacidade de mudança impressionante e que a juventude de todo o mundo carrega este anseio de um mundo melhor, de possibilitar uma Igreja cada vez mais próxima a todos que chega, que consiga tocar o máximo de pessoas possível, porque sabemos e temos a certeza que a Igreja tem uma mensagem muito bonita, muito rica, muito necessária para o mundo de hoje.

A mim fica um grande exemplo este seminário, pois foi muito bonito ver estudiosos, professores, alguns mais velhos do que nós, outros nem tanto, mas são mais experientes em alguns assuntos, mais experientes sobre a juventude, foi muito bonito partilhar do conhecimento e da experiência destas pessoas, com nós jovens. Foi muito bonito de se ver esta comunhão, às vezes as ideias se confrontavam, às vezes as ideias se agregavam uma à outra, e tudo no final é bonito de ver esta comunhão e ver a riqueza e o valor que este tipo de atividade traz.

Então por isto que eu acho que este processo do Sínodo que vem se construindo com esta abertura de diálogo ao jovem e o contato com a Igreja, com os mais velhos, com os mais experientes, com os estudiosos, etc, com todo o mundo, esta promoção do diálogo universal que é a grande riqueza e o grande exemplo que este Sínodo, este processo do Sínodo tem a deixar a todos nós.

Me lembrei muito nestes dias do que o Papa Francisco disse aos voluntários no fim da Jornada em Cracóvia em 2016: conversem com seus avós, conversem com os mais experientes. Acho que essa é a grande riqueza, o grande exemplo que este Sínodo está dando e que deve servir de exemplo para todos os nossos lugares,  as nossas dioceses, os nossos trabalhos em nossos movimentos, comunidades, congregações. Então eu acho que está é a grande riqueza que este Sínodo está deixando”. (JE) 

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Roma: concluído Seminário Internacional em preparação ao Sínodo dos jovens

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Rádio Vaticano (RV) - Concluiu-se na manhã desta sexta-feira no Auditório da Cúria Geral dos Jesuítas em Roma o Seminário Internacional sobre a situação juvenil, em preparação à XV Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos a ser realizada em outubro de 2018.

 

Ao longo desta semana, especialistas de diversas partes do mundo e jovens dos cinco continentes debateram diversos aspectos pertinentes à realidade juvenil, como a sua identidade, os jovens e o trabalho, as migrações, o compromisso social e político, os jovens e a tecnologia, os jovens e a transcendência.

Na manhã desta sexta-feira, houve o pronunciamento dos jovens presentes no encontro, seguido  pelo balanço dos trabalhos realizados durante a semana. O Secretário do Sínodo, Cardeal Lorenzo Baldisseri, concluiu o Seminário.

Presente, entre outros, o Padre Anísio José, Reitor do Santuário Santa Rita de Cássia em Curitiba, que nos fez uma síntese dos trabalhos desta manhã: 

“O trabalho no último dia é um trabalho de conclusão. Na manhã de hoje, todos os 20 jovens de várias partes do mundo, todos eles falaram. Deixaram algumas questões e falaram das iniciativas nos vários países. Dois professores convidados apresentaram a síntese, nós teremos mais uma síntese de todos os trabalhos que serão concluídos já agora ao meio-dia”.

RV: Ao longo esta semana falou-se de alteridade, de jovens e o compromisso político, de jovens e a transcendência, enfim tantos aspectos que dizem respeito à realidade dos jovens. Mas temos jovens e especialistas de diversas partes do mundo. As necessidades e os desafios são comuns, apesar das diferenças culturais?

Algumas questões elas são comuns e elas já foram apontadas pelo Papa Francisco: a Igreja em saída, os jovens que devem sempre ser acompanhados... Estas são questões comuns e elas são questões da Igreja. Existem algumas particularidades: a América Latina, que é uma Igreja muito mais viva, mas precisa aprender a refletir mais e melhor sobre as suas práticas. A Igreja na Europa, que é uma Igreja que reflete muito, mas precisa ter mais iniciativas. Então estes encontros, este encontro, é um encontro para dividir experiências – a Igreja é uma -, é um encontro de comunhão, e para aprendermos também. Nós, por exemplo do Brasil, temos muitas iniciativas e encontros grandes, precisamos refletir mais sobre as nossas práticas, mas temos muita coisa a partilhar com outras nações. Então estes encontros eles nos favorecem para enriquecer mais a Igreja que somos todos nós”.

RV: O Papa Francisco quer não um Sínodo para os jovens, mas um Sínodo com os jovens e dos jovens. Este encontro é uma iniciativa em preparação a este Sínodo. Como motivar mais para que realmente este seja um Sínodo dos jovens e com os jovens?

É interessante que existe uma Secretaria própria para isto dentro do Vaticano. Eles vão promover outros encontros ainda, convidando as Igrejas locais à refletirem sobre isto. Claro, o Sínodo por mais que ele seja um Sínodo preparado com os jovens, junto com eles, no fundo é o Sínodo dos Bispos. E os jovens então serão ouvidos, mas a palavra será dos Bispos”. (JE)

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Arcebispo de Bolonha apresenta visita do Papa à cidade

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Bolonha (RV) - “É com alegria que acolhemos o Papa Francisco entre nós. Ademais, o sentimento da alegria representa o seu caráter, seu estilo. E isso coincide também com um sentimento de grande expectativa da cidade e da região pela sua visita.”

Assim se expressou o arcebispo de Bolonha, Dom Matteo Maria Zuppi, na coletiva de imprensa de apresentação da visita do Pontífice à cidade da região italiana da Emília-Romanha, a realizar-se em 1º de outubro próximo.

“Trata-se de um encontro muito esperado que traz consigo também toda a Sabedoria que está caracterizando o Pontificado de Francisco. Um homem continuamente em busca do diálogo e da escuta – explicou o arcebispo. Creio que o próprio Santo Padre o esteja aguardando. Jamais esteve em Bolonha, mesmo tendo ouvido falar da sua grande história.”

“Aquilo que dirá nos muitos encontros programados “ajudará a tornar-nos mais conscientes da história e da herança que temos como cidade”, acrescentou.

O Pontífice encontrará imigrados, pobres, indigentes, o mundo do trabalho, da universidade, o clero, os cidadãos e cidadãs locais. Celebrará a missa no Estádio Dall’Ara às 17h, momento conclusivo da visita, como também do X Congresso Eucarístico Diocesano.

Segundo o arcebispo bolonhês, “não haverá um momento ao longo do dia mais importante do que o outro”, mas “serão tocadas algumas feridas mais ou menos recentes da cidade”.

Começará daquelas mais “distantes”, “porque delas se entende o valor de todo o restante. Quem bate à porta nos ensina o valor da casa”; o encontro com alguns representantes das vítimas dos massacres do 2 de agosto, de Uno Bianca, de Marzabotto, de Ustica “nos fará próximos da história mais dolorosa da cidade”, ressaltou Dom Zuppi.

O almoço com os pobres “nos fará entender que a mesa eucarística é também uma mesa que, como ensina o Cardeal Giacomo Lercaro, nos ensina a partilhar o pão terreno”, disse ainda, recordando a figura eminente do arcebispo bolonhês no tempo do Concílio Vaticano II.

De fato, na missa conclusiva estará em destaque uma frase do Cardeal Lercaro: “Se partilhamos o pão celeste, como podemos não partilhar o pão terreno?” A evocação é ao Congresso Eucarístico Diocesano que o Papa encerrará, e à caridade cristã. (RL)

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Igreja no Brasil



Massacre de índios no Javari é genocídio? Ouça o bispo

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Tabatinga (RV) - Em nota divulgada a respeito do possível massacre de indígenas isolados no rio Jandiatuba, no interior da Terra Indígena Vale do Javari, a Diocese do Alto Solimões (AM) manifestou seu "máximo repúdio a este e a todo ato de violência para com nossos irmãos indígenas", denunciando os prejuízos que a mineração vem provocando há anos nesta região. Em 1993, caçadores de ouro invadiram uma reserva indígena em Roraima e mataram 16 Yanomami, na aldeia de Haximu.

A nota, assinada pelo Bispo de Alto Solimões (AM), Dom Adolfo Zon Pereira, lamenta "o patrocínio pelo poder público federal à mineração em detrimento das minorias, especialmente dos Povos Indígenas".

O crime, que seria mais um episódio de violência contra indígenas no Brasil, teria ocorrido há cerca de um mês. Não se sabe qual a etnia dos indígenas mortos, mas, segundo o bispo, podem ser os "flecheiros", dada as descrições e a localização.

Se os números fossem confirmados, seria o extermínio de um quinto de toda a tribo: o massacre seria a maior tragédia contra os povos indígenas em 24 anos. Poderia, a seu ver, ser classificado como ‘genocídio’? 

Nós sabemos que são grupos com poucas pessoas, então é ainda mais grave.... Grave é tudo, basta que se mate uma pessoa e já é um ato para se repudiar. Mas estes são povos que ainda não conhecemos... Por enquanto foram contatados 4 grupos! A própria Funai trabalha com hipóteses”.

“Não posso adiantar nada (sobre a investigação), o que posso dizer é que o lugar não é muito acessível. Falando com um padre que trabalhou naquela área, e que agora está aqui em Tabatinga, ele me diz que só para chegar aonde estava o Posto de fiscalização da Funai, que foi desativado em 2014, são 3 dias de barco. O acesso ao lugar não é fácil”. 

Indígenas brasileiros fizeram quarta-feira (13/09) um apelo internacional para evitar maiores matanças após o suposto massacre de indígenas isolados e denunciaram os cortes governamentais que deixaram seus territórios desprotegidos.

Segundo Paulo Marubo, liderança indígena Marubo do Vale do Javari, “outros confrontos ou matanças ainda podem acontecer. O corte ao orçamento da FUNAI afetou diretamente a vida das populações indígenas, principalmente dos mais vulneráveis que são as populações indígenas isoladas.”

Paulo Marubo é coordenador-geral da Univaja, organização indígena que defende os direitos indígenas na Fronteira Isolada Amazônica, área com a maior concentração de tribos isoladas no mundo.

(cm)

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Igreja na América Latina



Cardeal Urosa: Papa incentiva Maduro a corrigir a crise da Venezuela

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Caracas (RV) - O Arcebispo de Caracas, Cardeal Jorge Urosa Savino, afirmou que o Papa Francisco incentiva o Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, a corrigir os problemas que geram a grave crise que o país está vivendo atualmente. 

Em entrevista à ‘Union Radio’, divulgada pela Arquidiocese de Caracas nos dias passados, o Cardeal assinalou que “o Papa falou sobre a Venezuela, fez um grande esforço para convidar o presidente (Maduro) a corrigir os problemas causados pela crise atual”.

"Corrigir os problemas causados pela crise atual”

Esta crise, lamentou o Purpurado, faz com que “algumas pessoas morram de fome e outros comam do lixo”. Além disso, o Purpurado disse que em meio à crise “houve uma carta recente, acho que foi em junho, em plena manifestação, mas não sei se teve uma resposta”.

Sobre o encontro de um grupo de bispos venezuelanos com o Santo Padre, em Bogotá, no final da primeira Missa presidida na Colômbia, o Cardeal disse que durou cerca de 10 minutos, um momento “maravilhoso”.

“O Papa manifestou sua solidariedade ante a situação que estamos vivendo e nos convidou a seguir em frente, trabalhando pelo povo da Venezuela como pastores da igreja que nos preocupamos pelo bem de nossos fiéis”, contou o Cardeal.

Nesse breve diálogo, continuou, “mostramos como a crise política aumentou, como o governo se radicalizou, falamos sobre essa Assembleia Nacional Constituinte e seus poderes onipotentes, isso não está previsto na constituição”.

Santa Sé permanece disposta a dialogar com o governo

Cardeal Urosa reiterou que a Santa Sé permanece disposta a dialogar com o governo, desde que “haja condições claras e garantias seguras”.

Em várias ocasiões, o Papa Francisco expressou sua preocupação pela Venezuela.

No domingo, 10 de setembro, depois da oração do Angelus em Cartagena, na Colômbia, o Pontífice ofereceu as suas orações pela Venezuela e pediu “que se rechace todo tipo de violência na vida política e se encontre uma solução para a grave crise que se está vivendo e afeta todos, especialmente os mais pobres e desfavorecidos da sociedade”.

Do mesmo modo, no voo que o levou da Colômbia para Roma, o Santo Padre recordou que, na Venezuela, a situação “é muito difícil e o mais doloroso é o problema humanitário. Para muitas pessoas se escapa ou sofre. Há um problema humanitário que devemos ajudar a responder. Acredito que a ONU deve fazer-se ouvir para ajudar”. (SP-ACI Prensa)

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Igreja no Mundo



Igreja nos EUA promove coleta para vítimas do Irma

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Nova Iorque (RV) - A Igreja nos Estados Unidos promove uma coleta, nos dias 23 e 24 deste mês, em prol das vítimas do furacão Irma.

“Sabemos que a emergência é imediata. Sabemos também que o caminho para o restabelecimento e a reconstrução das comunidades será longo e será preciso mais ajuda”, afirma numa nota o Presidente da Conferência Episcopal dos Estados Unidos, Cardeal Daniel Di Nardo.

O purpurado fez um apelo a fim de realizar uma “coleta de emergência” em prol das vítimas da catástrofe natural. “Os fundos arrecadados, serão utilizados nas áreas atingidas em prol das ajudas humanitárias e a assistência a longo prazo para reconstruir as comunidades destruídas e atender às exigências pastorais da Igreja nos Estados Unidos e Caribe”, frisou ainda o Cardeal Di Nardo.

“A Igreja é um canal de graça e solidariedade porque oferece alívio e apoio. Todavia, como muitas vezes acontece, neste momento, a Igreja por um lado fornece ajuda, por outro precisa de uma grande assistência, pois muitas de suas estruturas foram danificadas e o esgotamento dos recursos torna ainda mais difícil oferecer ajuda pastoral a quem precisa”, acrescentou o purpurado.

Desenvolvido em 30 de agosto próximo às ilhas de Cabo Verde, o furacão Irma se intensificou rapidamente, alcançando em poucos dias a categoria 5 Escala Saffir-Simpson, a mais elevada. 

Várias áreas foram devastadas dentre as quais São Martinho, Ilhas Virgens, Cuba, Flórida e Antilhas com um balanço de mais de 40 mortos e dezenas de feridos. O furacão dissipou-se, em 13 de setembro, acima do sudeste dos Estados Unidos.
 
(MJ)

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