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Sumario del 24/09/2017

Papa e Santa Sé

Igreja na América Latina

Igreja no Mundo

Formação

Papa e Santa Sé



Papa Francisco: Deus sempre nos procura por primeiro

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Cidade do Vaticano (RV) - Procurar o Senhor e mudar de vida, converter-se. Partiu da exortação do profeta Isaías a homilia do Papa Francisco na Missa que presidiu na manhã deste domingo (24), na Gruta de Lourdes nos Jardins do Vaticano por ocasião da festa do Corpo da Gendarmaria. 

“Mas Jesus - explicou o Pontífice - muda a lógica e vai mais longe. Uma lógica que ninguém podia entender: é a lógica do amor de Deus. É verdade, você deve procurar o Senhor e fazer de tudo para encontrá-lo; mas o importante é que Ele está procurando por você. Ele está procurando por você. Mais importante do que procurar o Senhor, é perceber que Ele está me procurando”.

E a parábola do Evangelho deste Domingo nos faz entender que Deus sai para nos procurar cinco vezes, ele é o patrão que durante o dia, desde as primeiras horas da manhã até à noite, não se cansa de a ir à praça procurar trabalhadores para sua vinha, porque ele nos ama.

““Mas, Padre, eu sou um pecador ...” - continuou a explicar o Papa - E quantas vezes estamos na Praça como esses que estão ali durante todo o dia, e estar na praça é estar no mundo, estar nos pecados, Venha!” -  “Mas é tarde!” - “Venha”. “Nunca é tarde para Deus. Nunca. Nunca, nunca. Esta é a lógica da conversão. Ele sai de si mesmo para nos procurar, e tanto saiu de si mesmo que enviou seu Filho para nos procurar”.

E o amor de Deus por nós é como o amor do pai pelo filho pródigo, enfatizou o Papa, sublinhando que no Evangelho está escrito que “o pai o viu de longe”: “Mas por que ele o viu”? - acrescentou – “Porque todos os dias, e talvez várias vezes ao dia subia ao terraço para ver se o filho estava vindo, se o filho voltava. Este é o coração do nosso Deus: sempre nos espera”.

É, portanto, o Senhor a dar sempre o primeiro passo em nossa direção. Ele não se cansa de sair, respeita a liberdade de cada homem, mas está ali, esperando que lhe abramos um pouco a porta.

“E esta é a grande coisa do Senhor - disse o Pontífice - É humilde: nosso Deus é humilde; se humilda nos esperando. Está sempre ali, esperando”.

E todos nós precisamos do encontro com o Senhor, para nos dar forças, para avançar, mas devemos ter cuidado porque Ele passa, e seria triste se não percebêssemos isso.

“Hoje vamos pedir a graça, exortou: Senhor, que eu esteja certo de que estas me esperando. Sim, esperando por mim, com os meus pecados, com os meus defeitos, com os meus problemas. Todos nós temos. Mas ele está sempre ali. O pior dos pecados creio que seja não entender que Ele está sempre ali esperando por mim, não ter confiança neste amor: a desconfiança no amor de Deus”

E dirigindo-se a todos os gendarmes presentes na celebração com suas famílias concluiu dizendo: “O Senhor, neste feliz dia para vocês, conceda-lhes essa graça. Também a mim. A todos. A graça de ter a certeza de que Ele está sempre à porta, esperando que eu a abra um pouquinho para entrar. E não ter medo: quando o filho pródigo encontrou o pai, o pai desceu do terraço e foi ao encontro do filho. Aquele homem idoso caminhava depressa, e o Evangelho diz que quando o filho começou a falar: “Pai, eu pequei …” ele não o deixou falar; abraçou-o, beijou-o ... Isto é o que nos espera se abrimos um pouquinho a porta: o abraço do Pai”. (SP)

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Papa Angelus: Deus não exclui ninguém, no Reino há lugar para todos

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Cidade do Vaticano (RV) – “Deus não exclui ninguém e quer que cada um chegue a sua plenitude”: foi o que disse o Papa Francisco comentando na sua alocução que precedeu a oração mariana do Angelus neste domingo, na Praça São Pedro, a parábola do patrão que recompensa do mesmo modo, trabalhadores que trabalharam por tempos diversos. 

“A recompensa – explicou – é a salvação eterna. Jesus não quer falar do problema do trabalho e do salário justo, mas do Reino de Deus! E a mensagem é essa: no Reino de Deus não há desempregados, todos são chamados a fazer a sua parte; e para todos, no final, haverá a recompensa que vem da justiça divina, não humana, para a nossa sorte, isto é a salvação que Jesus Cristo nos adquiriu com a sua morte e ressurreição”.

Em mérito a isso o Papa recordou: “a salvação não é merecida, mas doada, gratuita, porque os últimos serão os primeiros e os primeiros serão os últimos”.

Segundo Francisco, “com esta parábola, Jesus quer abrir os nossos corações à lógica do amor do Pai, que é gratuito e generoso. Trata-se de deixar-se maravilhar e fascinar pelos pensamentos e pelos caminhos de Deus, que como recorda o profeta Isaías, não são os nossos pensamentos e não são os nossos caminhos”.

“Os pensamentos humanos – disse Francisco -, são muitas vezes marcados por egoísmos e ambições pessoais, e os nossos estreitos e tortuosos caminhos não são comparáveis ​​com os caminhos largos e retos do Senhor. Ele usa misericórdia, perdoa amplamente, é cheio de generosidade e bondade que derrama sobre cada um de nós, abre a todos os territórios ilimitados de seu amor e de sua graça, que somente podem dar ao coração humano a plenitude da alegria”.

“Jesus – sintetizou o Papa -, quer que contemplemos o olhar daquele patrão: o olhar com o qual ele vê cada um dos trabalhadores que esperam trabalho, e os chama a ir à sua vinha”.

“É um olhar cheio de atenção, de benevolência; é um olhar que chama, que convida a se levantar, a caminhar, porque deseja a vida para cada um de nós, quer uma vida plena, comprometida, salvada do vazio e da inércia. Deus não exclui ninguém e quer que cada um alcance sua plenitude. É esse o amor do nosso Deus que é Pai”.

Enfim o Papa invocou Maria Santíssima para que nos ajude a acolher em nossa vida a lógica do amor, que nos liberta da presunção de merecer a recompensa de Deus e do julgamento negativo sobre os outros.

Em seguida o Papa rezou a oração do Angelus e concedeu a todos a sua Benção Apostólica.

Após a oração o Papa recordou que neste sábado em Oklahoma City (Estados Unidos da América), foi proclamado Beato Stanley Francis Rother, sacerdote missionário, assassinado por ódio à fé por seu trabalho de evangelização e promoção humana em favor dos mais pobres na Guatemala.

Seu exemplo heróico – disse o Papa -, nos ajude a sermos testemunhas corajosas do Evangelho, comprometendo-nos em favor da dignidade do homem.

Francisco saudou ainda todos os romanos e peregrinos provenientes de diversos países. Em particular, saudou o coral da Missão Católica Italiana de Berna, a comunidade romana de Comunhão e Libertação, os fiéis de Villadossola, Offanengo e Nola. Concluiu desejando a todos um bom domingo. “E, por favor - repetiu mais uma vez -, não se esqueçam de rezar por mim. Bom almoço e até breve! (SP)

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Papa encoraja os participantes do "Invictus Games" no Canadá

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Cidade do Vaticano (RV) – O Santo Padre enviou, na manhã deste sábado (23/9), uma Mensagem, através do Secretário de Estado, Cardeal Pietro Parolin, aos participantes da terceira edição de Jogos Internacionais paraolímpicos, “Invictus Games”, que se realiza em Toronto, Canadá, de 23 a 30 deste mês. 

Os Jogos, dedicados a atletas militares com deficiências permanentes, contarão com a participação de 550 atletas provenientes de 17 países, que competem em 12 esportes diferentes.

Em sua mensagem, Francisco faz votos de que os “Invictus Games” possam representar um sinal concreto de unidade entre os povos e de dignidade da vida humana; o Papa encoraja os atletas participantes a “oferecerem ao mundo um ulterior testemunho daquele indomável espírito humano, que, com a graça de Deus, tem condições de enfrentar qualquer desafio com determinação e coragem”.

O Papa oferece também suas orações para que estes Jogos paraolímpicos possam “promover um encontro proveitoso entre as nações, culturas e religiões”.

Por fim, o Santo Padre recorda “com profunda gratidão, os grandes sacrifícios enfrentados pelos atletas militares para a promoção da paz, em nome dos seus respectivos países e de toda a família humana”. (MT)

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Papa aos Capitulares Cistercienses: "Vocês são como cenobitas em deserto especial"

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Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco concluiu sua série de audiências, na manhã deste sábado (23/9), no Vaticano, recebendo, na Sala Clementina, cerca de 230 participantes no Capítulo Geral da Ordem dos Cistercienses de Estreita Observância. 

No discurso que pronunciou aos presentes, o Santo Padre falou do valor das comunidades monacais:

“Vou, com o coração e com a mente, até seus mosteiros, dos quais se elevam as incessantes orações pela Igreja e pelo mundo inteiro. Agradeço ao Senhor pela presença insubstituível das Comunidades monacais, que representam uma riqueza espiritual e uma constante admoestação a buscar ‘as coisas lá do alto’ para viver a realidade terrena na justa medida”.

Referindo-se aos trabalhos capitulares dos Cistercienses, o Papa destacou a reflexão e o intercâmbio de experiências para individuar os objetivos e percursos para viver, sempre com maior autenticidade, a sua vocação e consagração, sendo testemunhas de oração assídua, de sobriedade e de unidade na caridade”. E o Papa os exortou:

“A sua vida contemplativa é caracterizada pela oração assídua, expressão do seu amor a Deus e reflexo de um amor que abrange toda a humanidade. Por isso, exorto-os a dar grande importância à meditação da palavra de Deus, especialmente a ‘lectio divina’, que é fonte de oração e escola de contemplação. Ser contemplativos requer um caminho fiel e perseverante, para tornar-se homens e mulheres de oração”.

Não se trata de ser ‘profissionais”, frisou o Papa, mas apaixonados pela oração, levando em conta a fidelidade exterior às práticas e às normas para uma relação mais pessoal com Deus. Assim, vocês se tornam mestres e testemunhas do louvor e da intercessão pela salvação do mundo. Seus mosteiros continuam sendo espaços privilegiados, onde se pode encontrar paz verdadeira e felicidade genuína. E Francisco acrescentou:

“Desde as suas origens, os Cistercienses de estreita observância se caracterizam por uma grande sobriedade de vida, uma válida ajuda para se concentrar no essencial. A sua simplicidade espiritual e existencial mantém todo o seu valor no contexto cultural, que favorece sua vida monacal interna e externa. Vocês são como cenobitas em um deserto especial, onde Deus se manifesta na solidão e na solidariedade”.

Neste sentido, o Santo Padre disse aos Cistercienses que eles “são solitários e separados do mundo para encontrar a intimidade divina”, mas também chamados a compartilhar a experiência espiritual com os irmãos e irmãs, com a contemplação, a liturgia da Igreja e a acolhida dos que buscam silêncio para viver em paz com Deus. E Francisco os incentivou:

“Encorajo-os a serem testemunhas qualificadas da busca de Deus, escola de oração e de caridade para todos. 

O Papa concluiu seu discurso recordando que “o Capítulo Geral é um a ocasião propícia, para todos os ramos da Ordem Cisterciense, para renovar, em clima de diálogo e de escuta recíproca, a comunhão de intenções sempre à busca da Vontade de Deus. (MT)

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Una-se ao Papa Francisco na campanha "Partilhar a Viagem"

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Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco irá lançar na próxima quarta-feira (27/09) a campanha “Partilhar a viagem”, em prol dos migrantes e refugiados em todo o mundo. O lançamento será feito durante a Audiência Geral, na Praça S. Pedro.

A iniciativa é da Caritas Internacional e o objetivo, segundo o Presidente da instituição, Cardeal Luis Antônio Tagle, é contribuir para que a sociedade compreenda as razões que levam tantas pessoas a deixar a própria casa e o país de origem neste momento da história.

A finalidade da campanha, acrescenta o Cardeal filipino, é promover a cultura do encontro nas comunidades em que os imigrantes e refugiados circulam, para as quais viajam ou decidem criar raízes. Ainda sobre as motivações da campanha, o Cardeal Tagle destaca: “Também queremos inspirar as comunidades a estabelecer relações com os refugiados e imigrantes. A imigração é uma história muito antiga, mas nossa campanha tem o objetivo de ajudar as comunidades a enxergá-la com novos olhos e com um coração aberto”. 

Para o Presidente da Caritas, “devemos lembrar também que é a Cristo que acolhemos com afeto quando abrimos nossos corações aos imigrantes e refugiados. Os imigrantes e refugiados no mundo hoje nos chamam a uma viagem. Em nome da Caritas Internacional, convido a todos para que se unam à campanha ‘Partilhar a viagem’ para que por meio da cultura do encontro, sigamos o caminho da paz.

“Convidamos todas as Cáritas paroquiais, diocesanas e nacionais, a acompanhar o Papa Francisco no lançamento de nossa campanha global em seus respectivos países nesse mesmo dia.”

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Igreja na América Latina



Caritas: desnutrição atinge 35,5% das crianças pobres da Venezuela

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Caracas (RV) - Um estudo da Organização Caritas da Venezuela publicado na última quinta-feira mostra que 35,5% do total de crianças pobres do país, com idades de zero a cinco anos, apresentam alguma forma de desnutrição.

A pesquisa foi feita com familiares das crianças em três estados do país. Desse total, 14,5% sofrem de desnutrição moderada ou severa, e outros 21% em grau leve. No entanto, outros 32,5% estão em risco de serem afetados pelo problema.

O estudo começou a ser realizado em outubro do ano passado em 32 paróquias de Caracas e dos Estados de Miranda, Vargas e Zulia. Contudo, durante o último quadrimestre, as pesquisas não foram realizadas na capital por causa da onda de protestos contra o governo que deixou mais de 120 mortos.

A Caritas explicou no relatório que entre dezembro de 2016 a agosto de 2017 houve um aumento da desnutrição infantil aguda de 3,5 pontos percentuais por mês e que 71% das famílias visitadas relataram ter visto sua situação alimentar se deteriorar.

Além disso, a pesquisa revela que 63% dos entrevistados compram comida de revendedores devido à escassez nos supermercados. Apenas 31% têm acesso a um programa governamental que concede uma cesta básica com preços subsidiados pelo Executivo.

A maioria das famílias ouvida na pesquisa, todas residentes em áreas vulneráveis, relata ter diminuído ou eliminado o consumo de carne vermelha, frango, ovos e laticínios. Elas também têm problemas para ter acesso diário à água potável. (SP-agências internacionais)

 

 

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Igreja no Mundo



Beatificado Padre Stanley “mártir e defensor dos índios”

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Oklahoma City (RV) – O Cardeal Angelo Amato, Prefeito da Congregação das Causas dos Santos, presidiu neste sábado (23/9), em nome do Papa, em Oklahoma City, Estados Unidos, à Beatificação do Padre Stanley Francis Rother. Assim, após 36 anos do seu martírio, o “defensor dos índios” foi elevado à glória dos altares para a veneração dos fiéis. 

Padre Stanley Rother, sacerdote “fidei donum”, nasceu em 1935, em Oklahoma, EUA. Trabalhou, durante 13 anos, como missionário entre os indígenas Cakchiquel na Guatemala. Ele nada mais queria que cuidar do seu rebanho, na paz e na harmonia; era pacífico e dedicava todo seu tempo para ajudar o povo a melhorar a agricultura e a sua saúde.

Na época, vários paroquianos, inocentes camponeses, foram assassinados pelo Exército guatemalteco. Por isso, Padre Stanley escreveu uma carta denunciando tais atrocidades. Sua carta circulou pelos Estados Unidos, em vários jornais e revistas. Provavelmente foi este o motivo que o levou a ser assassinado.

Certo dia, o Exército convocou uma reunião com o povo, no parque central. O tenente do Exército e comandante do destacamento de 300 soldados em Atitlan, convidou o Padre Stanley a se sentar entre os membros da Presidência da Assembleia Popular, mas ele não aceitou e ficou entre o povo.

O comandante, tomando o microfone, repetiu insistentemente que a presença do Exército, naquele lugar, tinha uma missão de paz e tranquilidade. Por sua vez, o Padre Stanley pediu a palavra e falou:

"Quero manifestar ao senhor tenente e a toda a opinião pública da Guatemala que viver em paz e buscar a harmonia social são as  virtudes de Santiago Atitlan. Há treze anos vivo neste paraíso de paz e fraternidade e nada jamais perturbou este rebanho pacífico... até à chegada do Exército. Em um mês, este povo perdeu 28 de seus filhos, humildes e trabalhadores; as famílias procuram igrejas para dormir; não querem sair de suas casas, por temor à repressão; além de circular ameaças de morte... Então, é difícil acreditar na paz que nos oferecem...".

Ameaçado de morte, o missionário deixou sua paróquia por três meses e voltou aos Estados Unidos. Depois, tomou a decisão de voltar. Seu desejo era estar com o povo, apesar das ameaças de morte. As pessoas se reanimaram com a sua presença e gestos heroicos.

Padre Stanley foi assassinado em 28 de julho de 1981, por causa do seu trabalho com a população indígena. Três homens altos e fortes entraram no quarto, onde o sacerdote dormia. Quiseram levá-lo, mas ele não se entregou. Então atiraram nele. Assim, ele regou com seu sangue a terra abençoada dos maias, camponeses simples e pobres.

Hoje, na capela-mor da igreja paroquial, encontram-se dois vasos de barro, num cofre de metal, com o sangue e coração deste santo mártir, defensor dos índios. (MT)

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Formação



Espaço Interativo - Domingo, 24 de setembro

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Cidade do Vaticano (RV) -   Domingo, 24 de setembro. Começa agora, mais um Espaço Interativo. 

Nesse espaço comentamos as postagens mais visualizadas, curtidas e compartilhadas de nossa fanpage "Programa Brasileiro - Rádio Vaticano" e as mensagens enviadas por nossos ouvintes por e-mail ou carta.

Com a retomada das celebrações na Capela da Casa Santa Marta, os vídeos com a síntese das homilias do Papa Francisco estiveram entre os posts mais visualizados em nossa fanpage, assim como o da Audiência Geral da quarta-feira.

E os brasileiros demonstraram toda sua solidariedade ao comentarem o vídeo com as palavras do Papa em que pediu orações pelo povo mexicano, que sofre com mais terremoto. Foi o vídeo mais visualizado e compartilhado:

"Nossas orações aos nossos irmãos mexicanos. Nossa Senhora de Guadalupe interceda pelos mexicanos e por todos nós. Jesus manso e humilde de coração, rogai pela humanidade!" (Neusa Gonçalves).

O mexicano David Salazar, por sua vez, agradeceu a demonstração de carinho dos brasileiros: "Gracias por sus oraciones hermanos brasileños, sus palabras y su amor se hace sentir, que nuestro Dios nos de la fuerza necesaria para salir de esto #FUERZAMEXICO".

E na quinta-feira recebemos a visita do Padre Zezinho e do Padre Anísio, logo após terem participado da Missa na Capela da Casa Santa Marta com o Papa Francisco. Assim, o Padre Zezinho pode festejar seus 51 anos de ordenação sacerdotal ao lado do Santo Padre.

E o carinho que os brasileiros têm pelo sacerdote do Sagrado Coração foi perceptível nos 650 comentários do vídeo que fizemos com os dois sacerdotes no Estúdio 1 da Rádio Vaticano, logo após terem gravado o Programa "Em Romaria, caminhando no terceiro milênio" com Silvonei José.

O post foi muito curtido e compartilhado. E selecionamos entre as centenas, 3 comentários:

"Bom dia abençoado, amigos da Rádio Vaticano. Estamos em ação de graças com os 51 anos de fidelidade à Igreja Católica e ao Evangelho, dedicando sempre aos jovens, com seu jeito tão peculiar de Evangelização. Deus abençoe grandemente o nosso Padre Zezinho. Tenhamos todos um dia repleto de grandes realizações e bençãos de Deus." (Sônia de Souza)

"Me lembrei da primeira vez que chorei por saber do amor de Deus por mim. Foi ouvindo pela primeira vez a música do Padre Zezinho UM CERTO GALILEU, devia ter uns 12anos, pela rádio Aparecida. Eu morava na roça. Parabéns e obrigado Padre Zezinho, pela sua fidelidade ao sim que deu a Deus há 51 anos. Deus o abençoe". (Maria Aparecida Costa).

"Meus parabéns, Padre Zezinho!  Padre cantor que encanta com sua voz as muitas dezenas de canções que o povo cristão católico canta pois sabe de cor, do coração: 51 anos de sacerdócio evangelizando com amor por intermédio da palavra de Jesus Cristo". (Henrique Nascimento).

E na sexta-feira o Papa Francisco deu continuidade à iniciativa "Sextas-feiras da misericórdia", visitando pequenos pacientes internados na Fundação Santa Luzia, Centro especializado em neuroreabilitação que trata doenças provenientes de AVC, lesões medulares, Parkinson e esclerose múltipla. Na seção infantil, a visita foi particularmente emocionante: o Papa brincou com as crianças e depois encorajou os pais que enfrentam um caminho, por muitas vezes, cansativo e doloroso.

"É por seu testemunho verdadeiramente cristão que o Papa Francisco conquistou não apenas a nós, cristãos católicos, mas a todas as pessoas de todas as religiões. Ele é um "Santo", na correta acepção da palavra: aquele que dá testemunho de Cristo". (Blog Catequese).

E ontem, sábado, a Igreja festejou a memória de São Padre Pio. Nós postamos um vídeo que recordava sua canonização e a devoção dos Papas João Paulo II, Bento XVI e Francisco, e que também esteve entre os mais vistos e compartilhados da semana.

Para acompanhar de pertinho as atividade do Papa e da Igreja em todo o mundo, curta nossa página no facebook: Programa Brasileiro - Rádio Vaticano!

E se você ainda não está inscrito em nosso canal youtube, para acompanhar as transmissões com o Papa Francisco com comentário em português, entra lá: https://www.youtube.com/vaticanbr

Hoje ficamos por por aqui! Forte abraço e até a próxima!

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EDITORIAL: Um pecado horrível

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Cidade do Vaticano (RV) – Na última quinta-feira, dia 21 de setembro, o Papa Francisco voltou a falar duro e sem meias palavras sobre uma questão que fere a sociedade e a Igreja: abusos sexuais contra menores. O Papa foi taxativo: na Igreja “tolerância zero”. 

O momento de recordar essa atitude da Igreja Católica foi a audiência aos membros da Pontifícia Comissão para a Tutela dos menores, na abertura da sua plenária. Francisco falando de modo espontâneo, ou seja, sem texto – o discurso escrito foi entregue depois aos presentes -, afirmou que a “Igreja tomou consciência tardiamente do problema dos abusos contra menores perpetrados por expoentes do clero e quando a consciência chega tarde os meios para resolver o problema chegam tarde”.  Mas disse “graças a Deus o Senhor suscitou homens profetas na Igreja” para fazer emergir o problema “e encará-lo de frente”.

Francisco reconheceu em suas palavras que na Congregação para a Doutrina da Fé, que se ocupa dos abusos, há tantos casos que não vão para frente, e por isso se está procurando colocar mais pessoas que possam estudar os dossiês.

Neste discurso sem meios termos Francisco foi muito preciso nas suas palavras afirmando que se existem provas de um abuso, “isso é suficiente para não aceitar recursos”. Não por uma aversão, mas simplesmente porque a pessoa que pratica esse delito é doente: se se arrepende é perdoada – destacou -, “após dois anos cai novamente”. E Francisco foi lapidário: “jamais assinarei a graça”.

Voltando ao texto que foi entregue mas que o Papa não pronunciou, Francisco expressou dor e vergonha pelos abusos perpetrados por expoentes do clero. O Santo Padre ao mesmo tempo reforçou a fé naquela missão dedicada aos mais fracos, a missão do Evangelho, proteger todos os menores e adultos vulneráveis.

O escândalo do abuso sexual é verdadeiramente uma ruína terrível para toda a humanidade, e que afeta muitas crianças, jovens e adultos vulneráveis em todos os países e em todas as sociedades. Francisco prosseguiu reafirmando que o abuso sexual é um pecado “horrível”, completamente oposto e em contradição com o que Cristo e a Igreja ensinam.

O Pontífice com veemência reiterou uma vez mais que a Igreja, em todos os níveis, responderá com a aplicação das mais firmes medidas a todos aqueles que traíram seu chamado e “abusaram dos filhos de Deus”.

Francisco declara-se satisfeito em saber que as Conferências Episcopais e de Superiores Maiores procuram a Comissão acerca das Diretrizes a serem aplicadas, e o trabalho em equipe com outras instituições vaticanas na formação de novos bispos e em vários congressos internacionais. A Igreja – recordou - é chamada a ser um lugar de piedade e compaixão, especialmente para os que sofreram. Concluiu afirmando que confia plenamente no trabalho da Comissão, agradecendo aos membros pelos conselhos e esforços realizados nesses três anos de atividades.

Francisco expressou a sua confiança e plena convicção que a Comissão continuará a ser um lugar onde “escutar” com interesse as vozes das vítimas e dos sobreviventes, porque temos muito que aprender deles e de suas histórias pessoais de coragem e perseverança.

A proteção dos menores é claramente uma das mais altas prioridades da Igreja no nosso tempo e a atenção da Igreja às vítimas de abuso e às suas famílias é uma consideração primária nesta missão. Para todos nós, - como disse o Papa - a Igreja Católica segue sendo um hospital de campanha que nos acompanha em nosso itinerário espiritual. (Silvonei José)

 

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Reflexão dominical: "Muitos os chamados, mas poucos os escolhidos"

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Cidade do Vaticano (RV) - «Mais uma vez a liturgia nos corrige quando dizemos que aquelas coisas boas que nos acontecem ou com os nossos amigos, são consequências dos méritos a que fizemos jus. Do mesmo modo, quando ocorre algum acontecimento infausto, perguntamos o que fizemos para recebermos tal castigo. Por outro lado, se isso acontece com alguém que não nos é simpático, comentamos que essa pessoa deve ter aprontado e, por isso, recebe essa punição. 

Toda essa maneira de pensar está errada e não é cristã. O Cristianismo trabalha com a gratuidade, isto é, com a ação de Deus, e Deus é Pai, é Amor. Deus nos ama não por aquilo de bom que fizemos e nem nos deixa de amar pelas coisas erradas que praticamos. O Amor ama por amar e, mesmo vendo nossas culpas, continua nos amando. Essa é a grande eterna verdade. Somos amados gratuitamente por Deus!

Quando Deus nos criou não existíamos, Ele nos amou primeiro sem nenhum mérito nosso. E assim continua, porque Ele é Deus!

Isso nos diz Isaías na primeira leitura: “Meus pensamentos não são como vossos pensamentos e meus caminhos não são como os vossos caminhos, diz o Senhor!” (Is 55, 8)

Essa idéia é retomada e referendada por Jesus com a parábola do patrão generoso. O patrão dá a mesma quantia como pagamento tanto aos que começaram pela manhã, quanto aos que foram contratados no final do dia. Ao ouvir as reclamações dos que se achavam mais cheios de méritos que outros, ele responde: “Por acaso não tenho o direito de fazer o que quero com aquilo que me pertence? Ou estás com inveja, porque estou sendo bom?” (Mt 20,15)

A justiça do Reino de Deus é dar a cada um o que precisa para viver e viver abundantemente, ainda nesta terra.

Não faz parte da justiça de Deus a realidade na qual alguns que não trabalham tanto ganham quantias enormes, e outros que trabalham muito como empregadas domésticas, como professores de escola média, e como outros profissionais ganham insuficiente para uma vida decente.

Todos são filhos de Deus e a igualdade deve acontecer já nesta vida, e não apenas na outra. O amor deverá superar todas as desigualdades e fazer justiça a todos, isto é, todos deverão ter o necessário para uma vida tranquila com direito ao que precisam. Está errado e não é justo alguns terem tanto e outros, nem o necessário para sobreviver».

(Reflexão do Padre Cesar Augusto dos Santos para o XXV Domingo do Tempo Comum – A)

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