Noticiário da Rádio Vaticano Noticiário da Rádio Vaticano
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Sumario del 13/10/2017

Papa e Santa Sé

Igreja no Brasil

Igreja na América Latina

Igreja no Mundo

Formação

Papa e Santa Sé



Papa: que os cristãos sejam vigilantes para não cair na mundanidade

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Cidade do Vaticano (RV) – Somente Cristo crucificado nos salvará dos demônios que nos fazem “deslizar lentamente para a mundanidade”, salvando-nos até mesmo da “insensatez” da qual fala São Paulo aos Gálatas – e “da sedução”. 

Foi o que afirmou o Papa Francisco na Missa celebrada na manhã desta sexta-feira na Capela da Casa Santa Marta, ao inspirar sua homilia do Evangelho de Lucas, onde Jesus diz: “Mas se é pelo dedo de Deus que eu expulso os demônios, então chegou para vós o Reino de Deus”.

O Pontífice exorta ao exame de consciência e às obras de caridade, “aquelas que custam”, mas que “nos levarão a ser mais atentos” e vigilantes para que não entrem “astutos” personagens, ou seja, os demônios.

O Senhor – explica o Papa – “pede para sermos vigilantes”, para não cairmos em tentação. Por isto, o cristão está sempre “em vigilância, vigia, está atento”, como “um sentinela”.

O Evangelho fala da luta entre Jesus e o demônio e de “alguns” que disseram que Cristo tinha “a permissão de Belzebú” para expulsá-lo.

Jesus não conta uma parábola – observa o Papa - mas “diz uma verdade”: quando o espírito impuro “sai do homem”, vagueia “por lugares desertos” buscando um repouso e não encontrando, decide retornar para a casa de onde saiu, onde habita o homem “livre”.

Então o demônio decide trazer consigo “outros sete espíritos piores do que ele”, de forma que também a “condição daquele homem” fique “pior do que antes”.

Precisamente a palavra “pior” – evidencia o Pontífice – tem “tanta força” nesta passagem, porque os demônios entram  “na surdina”:

Começam a fazer parte da vida. Também com as suas ideias e as suas inspirações, ajudam aquele homem a viver melhor... e entram na vida do homem, entram em seu coração e por dentro começam a mudar este homem, mas tranquilamente, sem fazer barulho. É diferente, este modo é diferente daquele da possessão diabólica que é forte: esta é uma possessão diabólica um pouco “de salão”, digamos assim. E isto é o que o diabo faz lentamente, em nossa vida, para mudar os critérios, para levar-nos à mundanidade. Mimetiza-se em nosso modo de agir, e nós dificilmente nos damos conta. E assim, aquele homem, liberto de um demônio, torna-se um homem prisioneiro, um homem oprimido pela mundanidade. E isto é aquilo que o diabo quer, a mundanidade”.

A mundanidade, por outro lado, é “um passo adiante na ‘possessão’ do demônio”, acrescenta Francisco. É um “encantamento”, é a “sedução”. Porque é o “pai da sedução”. E quando o demônio entra “tão suavemente, educadamente e toma posse de nossas atitudes”, explica o Papa, os nossos valores “vão do serviço a Deus à mundanidade”. Assim nos tornamos “cristãos mornos, cristãos mundanos” com uma “mistura” - que o Papa chama de “salada de frutas” - entre “o espírito do mundo e o espírito de Deus”. Tudo isso nos “afasta do Senhor”. Francisco responde então à questão do que fazer para “não cair” e para sair de tal situação. Reafirma o tema da “vigilância” sem “se assustar”, com “calma”:

Vigiar significa entender o que acontece no meu coração, significa parar um pouco e examinar a minha vida. Sou cristão? Eu educo mais ou menos bem os meus filhos? Minha vida é cristã ou é mundana? E como posso entender isso? A mesma receita de Paulo: olhar para Cristo crucificado. A mundanidade só vê onde está e se destrói diante da cruz do Senhor. E este é o propósito do Crucifixo em nossa frente: não é um ornamento; É exatamente o que nos salva desses encantamentos, dessas seduções que nos levam à mundanidade”.

O Pontífice exorta a nos perguntarmos se olhamos para o “Cristo crucificado”, se fazemos “a Via Sacra para ver o preço da salvação”, não só dos pecados, mas também da mundanidade”:

Então, como eu disse, o exame de consciência, para ver o que ocorre. Mas sempre diante do Cristo crucificado. A oração. E depois, fará bem fazer-se uma fratura, não nos ossos: uma fratura nas atitudes confortáveis: as obras de caridade. Estou confortável, mas vou fazer isso, que me custa. Visitar uma pessoa doente, ajudar alguém que precisa... não sei, uma  obra de caridade. E isso rompe a harmonia que procura fazer esse demônio, esses sete demônios com o chefe, para fazer a mundanidade espiritual”. (JE-SP)

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Solidariedade e oração do Papa pelas vítimas de incêndios na Califórnia

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Cidade do Vaticano (RV) -  “Informado da trágica perda de vidas e da destruição de propriedades provocadas por incêndios na Califórnia”,  o Santo Padre assegura “sua solidariedade sincera e orações por todos aqueles afetados por este desastre”.

Este é o teor da mensagem assinada pelo Cardeal Secretário de Estado, Pietro Parolin,  e enviada ao Arcebispo de São Francisco, Califórnia, Dom Salvatore Joseph Cordileone, lamentando a perda de vidas  e bens materiais provocadas pelos incêndios que devastam amplas regiões da Califórnia.

O Santo Padre “está particularmente consciente daqueles que lamentam a perda de seus entes queridos e que temem pela vida daqueles que ainda estão desaparecidos”, diz a mensagem.

“Sua Santidade encoraja as autoridades e o pessoal das equipes de emergência que assistem às vítimas desta tragédia. Para todos, ele envia a sua bênção”.

O número de mortos pelos incêndios subiu para 31. Centenas de bombeiros combatem as chamas que se propagam com facilidade com a vegetação seca após cinco anos de estiagem e alimentadas por fortes ventos.

Na quarta-feira um tweet do bombeiros informava que 22 focos de incêndio no Estado já haviam consumido 69.000 hectares.

O Presidente estadunidense, Donald Trump, declarou “estado de catástrofe natural”, liberando recursos federais para responder à emergência.

Milhares de pessoas foram obrigadas a abandonar as suas casas. Somente em Sonoma e Napa, coração da indústria vinícola da califórnia, o fogo consumiu mais de 3.500 casas, destruindo também negócios e vinhedos.

73 helicópteros, 30 aviões, 342 caminhões  e 8 mil bombeiros estão trabalhando no combate aos incêndios. Também o Exército mobilizou 700 efetivos para participar dos trabalhos. (JE)

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Ao encontrar Presidente do Conselho dos Ministros do Líbano, Papa destaca importância do diálogo intercultural e inter-religioso

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Cidade do Vaticano (RV) – A atual situação no Líbano e o desenrolar dos últimos acontecimentos no Oriente Médio, estiveram na pauta do encontro do Papa Francisco com o Presidente do Conselho dos Ministros do Líbano, Sr. Saad Rafic Hariri, realizado na manhã desta sexta-feira, no Vaticano.

Sucessivamente, o mandatário libanês - acompanhado da esposa Lara -  encontrou o Cardeal Secretário Parolin, acompanhado pelo Secretário para as Relações com os Estados, o Arcebispo Richard Paul Gallagher.

Os colóquios, realizados em um clima de grande cordialidade, permitiram examinar vários aspectos da situação no Líbano e do Oriente Médio.

Neste sentido, foi expressa satisfação pelo fortalecimento da estabilidade do país, fazendo-se votos de uma sempre mais profícua colaboração entre as várias forças políticas em favor do bem comum de toda a nação.

Foi manifestado, outrossim, o apreço pela acolhida que o Líbano presta aos numerosos refugiados e reiterada a necessidade de se encontrar uma solução justa e global para os conflitos que martirizam a região.

Foi destacada ainda no encontro a importância do diálogo intercultural e inter-religioso, assim como o valor da colaboração entre cristãos e muçulmanos para promover a paz e a justiça, sendo sublinhando neste aspecto o papel histórico e institucional desempenhado pela Igreja na vida do país e a importância da presença cristã no Oriente Médio.

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Papa: esporte, linguagem universal que ajuda a superar as diferenças

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Cidade do Vaticano (RV) – “Vocês são símbolo de um esporte que abre os olhos e o coração ao valor e à dignidade de indivíduos e de pessoas que de outra forma seriam objeto de preconceito e de exclusão”. 

Foi o que disse o Papa  aos cerca de 350 participantes do Torneio “Unified Footbal” e do fórum promovido pela “Special Olympics”, recebidos no final da manhã desta sexta-feira (13/10) na Sala Clementina, no Vaticano.

“Vocês terão nestes dias – disse Francisco – a oportunidade de reafirmar a importância do esporte “unificado”, pelo qual os atletas com e sem incapacidade intelectual, jogam juntos”.

Isto “alimenta a esperança de um futuro positivo e fecundo do esporte”, pois faz com que este se torne “uma verdadeira ocasião de inclusão e envolvimento”.

Neste sentido, não se cansem de mostrar ao mundo do esporte o vosso esforço compartilhado para construir sociedades mais fraternas, em que as pessoas possam crescer e desenvolver-se e realizar em plenitude as próprias capacidades”.

O esporte – reiterou o Pontífice – “é uma das linguagens universais que supera as diferenças culturais, sociais, religiosas e físicas, e consegue unir as pessoas, tornando-as partícipes do mesmo jogo e protagonistas, juntas, de vitórias e derrotas”.

A Igreja sempre encoraja e apoia estas iniciativas - assegura o Papa - recordando que “o esporte sempre tem grandes histórias para contar sobre pessoas que, graças a ele, saíram da condição de marginalidade e pobreza, das feridas e dos infortúnios. Estas histórias nos mostram como a determinação e o caráter de alguns pode ser motivo de inspiração e de encorajamento para tantas pessoas, em todos os aspectos de suas vidas”.

Ao concluir, o Santo Padre fez votos de que junto ao divertimento destes dias, os participantes do torneio cultivem “a amizade e a solidariedade” e não se esqueçam de rezar por ele. Por fim, concedeu a todos a Bênção do Senhor. (JE)

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Papa recebe Comissão Organizadora da Visita ao Sri Lanka

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Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco recebeu na manhã desta sexta-feira um grupo de fiéis pertencente à Comissão Organizadora da Visita Pastoral ao Sri Lanka em janeiro de 2015. 

No inicio da sua saudação aos presentes o Papa recordou as boas-vindas que recebeu por parte dos habitantes do Sri Lanka e agradeceu pela organização da visita, acrescentando: “embora queira que os nossos visitantes se sintam em casa, não posso igualar os quarenta elefantes que me cumprimentaram na estrada do aeroporto para a cidade de Colombo!”

Francisco disse que a possibilidade de visitar o Sri Lanka foi para ele uma graça especial, no momento em que, depois de anos de conflito e de sofrimento, o país lutava pela reconciliação e a cicatrização das suas feridas.

“Fiquei profundamente emocionado com o grande número de seus concidadãos, de religiões e culturas diferentes que vieram me saudar no aeroporto e ao longo da estrada para Colombo. Fiquei impressionado também com a bonita e emocionante celebração da canonização de São José Vaz, o grande missionário da Pérola do Oceano Índico, certamente o momento culminante do tempo transcorrido entre vocês, bem como a grande multidão reunida em oração ao redor do Santuário de Nossa Senhora de Madhu, símbolo de proteção e reconciliação no Sri Lanka”.

Enfim o Papa agradeceu o trabalho assíduo e muitas vezes escondido que custou tanto tempo e tantas energias a muitas pessoas confiando o povo do Sri Lanka e os seus governantes à intercessão de Nossa Senhora de Madhu. (SP)

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Papa: que os cristãos sejam vigilantes para não cair na mundanidade

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Cidade do Vaticano (RV) – Somente Cristo crucificado nos salvará dos demônios que nos fazem “deslizar lentamente para a mundanidade”, salvando-nos até mesmo da “insensatez” da qual fala São Paulo aos Gálatas – e “da sedução”. 

Foi o que afirmou o Papa Francisco na Missa celebrada na manhã desta sexta-feira na Capela da Casa Santa Marta, ao inspirar sua homilia do Evangelho de Lucas, onde Jesus diz: “Mas se é pelo dedo de Deus que eu expulso os demônios, então chegou para vós o Reino de Deus”.

O Pontífice exorta ao exame de consciência e às obras de caridade, “aquelas que custam”, mas que “nos levarão a ser mais atentos” e vigilantes para que não entrem “astutos” personagens, ou seja, os demônios.

O Senhor – explica o Papa – “pede para sermos vigilantes”, para não cairmos em tentação. Por isto, o cristão está sempre “em vigilância, vigia, está atento”, como “um sentinela”.

O Evangelho fala da luta entre Jesus e o demônio e de “alguns” que disseram que Cristo tinha “a permissão de Belzebú” para expulsá-lo.

Jesus não conta uma parábola – observa o Papa - mas “diz uma verdade”: quando o espírito impuro “sai do homem”, vagueia “por lugares desertos” buscando um repouso e não encontrando, decide retornar para a casa de onde saiu, onde habita o homem “livre”.

Então o demônio decide trazer consigo “outros sete espíritos piores do que ele”, de forma que também a “condição daquele homem” fique “pior do que antes”.

Precisamente a palavra “pior” – evidencia o Pontífice – tem “tanta força” nesta passagem, porque os demônios entram  “na surdina”:

“Começam a fazer parte da vida. Também com as suas ideias e as suas inspirações, ajudam aquele homem a viver melhor... e entram na vida do homem, entram em seu coração e por dentro começam a mudar este homem, mas tranquilamente, sem fazer barulho. É diferente, este modo é diferente daquele da possessão diabólica que é forte: esta é uma possessão diabólica um pouco “de salão”, digamos assim. E isto é o que o diabo faz lentamente, em nossa vida, para mudar os critérios, para levar-nos à mundanidade. Mimetiza-se em nosso modo de agir, e nós dificilmente nos damos conta. E assim, aquele homem, liberto de um demônio, torna-se um homem prisioneiro, um homem oprimido pela mundanidade. E isto é aquilo que o diabo quer, a mundanidade”.

A mundanidade, por outro lado, é “um passo adiante na ‘possessão’ do demônio”, acrescenta Francisco. É um “encantamento”, é a “sedução”. Porque é o “pai da sedução”. E quando o demônio entra “tão suavemente, educadamente e toma posse de nossas atitudes”, explica o Papa, os nossos valores “vão do serviço a Deus à mundanidade”. Assim nos tornamos “cristãos mornos, cristãos mundanos” com uma “mistura” - que o Papa chama de “salada de frutas” - entre “o espírito do mundo e o espírito de Deus”. Tudo isso nos “afasta do Senhor”. Francisco responde então à questão do que fazer para “não cair” e para sair de tal situação. Reafirma o tema da “vigilância” sem “se assustar”, com “calma”:

“Vigiar significa entender o que acontece no meu coração, significa parar um pouco e examinar a minha vida. Sou cristão? Eu educo mais ou menos bem os meus filhos? Minha vida é cristã ou é mundana? E como posso entender isso? A mesma receita de Paulo: olhar para Cristo crucificado. A mundanidade só vê onde está e se destrói diante da cruz do Senhor. E este é o propósito do Crucifixo em nossa frente: não é um ornamento; É exatamente o que nos salva desses encantamentos, dessas seduções que nos levam à mundanidade”.

O Pontífice exorta a nos perguntarmos se olhamos para o “Cristo crucificado”, se fazemos “a Via Sacra para ver o preço da salvação”, não só dos pecados, mas também da mundanidade”:

“Então, como eu disse, o exame de consciência, para ver o que ocorre. Mas sempre diante do Cristo crucificado. A oração. E depois, fará bem fazer-se uma fratura, não nos ossos: uma fratura nas atitudes confortáveis: as obras de caridade. Estou confortável, mas vou fazer isso, que me custa. Visitar uma pessoa doente, ajudar alguém que precisa... não sei, uma  obra de caridade. E isso rompe a harmonia que procura fazer esse demônio, esses sete demônios com o chefe, para fazer a mundanidade espiritual”. (JE-SP)

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Igreja no Brasil



Card. Odilo: "Santuário de Aparecida, Casa da mãe dos brasileiros"

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Aparecida (RV) - O Santuário Nacional de Aparecida (SP) ficou lotado no Dia da Padroeira, 12 de outubro.

A missa começou às 9h30 com a mensagem do Papa apresentada em um telão, e milhares de presentes receberam a bênção de Francisco e o ouviram dizer que está com saudade do Brasil.

Mais de 55 mil pessoas passaram pelo Santuário no dia 12, de acordo com balanço parcial. Cerca de 40 mil acompanharam a missa.

A missa especial do jubileu foi ao ar livre e presidida por Dom Orlando Brandes, arcebispo de Aparecida. Na homilia, Dom Orlando destacou o exemplo de Maria e relembrou os 300 anos de fé dos brasileiros na padroeira. Na conclusão, a imagem foi entronada no nicho da Basílica com a nova coroa, oficialmente entregue na celebração da noite de quarta-feira (11/10).

Para o arcebispo de São Paulo, Card. Odilo Scherer, entrevistado por Silvonei José, “Maria é a mãe de Jesus Cristo que foi entregue a toda a humanidade, é a nossa mãe: a mãe dos pequenos, dos pobres, dos humildes, daqueles que se dirigem a ela e lhe entregam suas súplicas, confiando-lhe suas dores e angústias, mas também suas alegrias”.

O Santuário de Aparecida é a Casa da mãe dos brasileiros, onde se pode sempre voltar, com vontade e alegria!”, conclui.

Ouça aqui: 

(cm/sp)

 

 

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Igreja na América Latina



Bispos venezuelanos: "Eleições são um direito e uma esperança"

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Cidade do Vaticano (RV) - Em meio a uma grave crise econômica e à frustração após meses de protestos, mais de 18 milhões de eleitores irão às urnas domingo, 15 de outubro, na Venezuela, em eleições regionais. 

Apenas os eleitores do Distrito Capital, que possui um regime especial de governo, e os residentes no exterior, ficarão isentos do voto. Devem ser eleitos os governadores dos 23 estados do país.  

Violência

Protestos populares exigindo a saída do presidente Nicolás Maduro deixaram de abril a julho mais de 120 mortos e perderam força com a instalação, em agosto, da Assembleia Nacional Constituinte, convocada por Maduro e integrada exclusivamente por governistas.

Maduro prometeu que a Constituinte, considerada uma fraude pela oposição e não reconhecida pelos Estados Unidos e por vários governos latinos e europeus, seria a "solução definitiva" para os problemas econômicos do país.

Analistas apontam, no entanto, que a situação piorou, e que a Venezuela pode experimentar este ano uma queda do PIB de entre 12% e 14% e uma inflação de 1.200% a 1.400%, segundo a empresa Ecoanalítica.

Sexta, 13 de outubro, Dia de oração

“Diante desta situação, estas eleições são uma ‘luz para quem acredita e defende a democracia como sistema de governo, além de um caminho autêntico para o desenvolvimento integral de que tanto precisa nosso povo”, afirma a Conferência Episcopal da Venezuela em mensagem especial para as eleições.

Para os bispos venezuelanos , “a convocação destas eleições constitui um direito e uma esperança”. Pedem que não seja imposto “um modelo que ameace a dignidade da pessoa humana e censure os direitos de cidadania, a estabilidade política e a paz social”.  

E apelam a todos os cidadãos a irem às urnas maciçamente para “expressar livre e incondicionalmente a própria vontade e vocação democrática”.

“No dia 15 de outubro – destacam – temos um dever em relação à nossa pátria, de nossas regiões e das futuras gerações: não nos deixemos levar pelo desanimo e pela desconfiança. Não votar significa condenar nós mesmos e nossas futuras gerações a viver na carência de alimentos, medicamentos, segurança pessoal e jurídica”.

Concluindo, os bispos exortam os párocos a organizarem nesta sexta-feira, 13 de outubro, em todas as comunidades, um “Dia de oração pela Venezuela e pelo sucesso das próximas eleições”.

Iniciativas no passado

Já em 21 de julho passado, a Conferência Episcopal Venezuelana promoveu um Dia de Oração e Jejum, “a fim de pedir a Deus que abençoe os esforços do povo venezuelano para a liberdade, a justiça e a paz, para que iluminados pelo Espírito Santo e sob a proteção materna de Maria de Coromoto, continue a construir a paz e a convivência fraterna na país”.

Iniciativas semelhantes já haviam se realizado em 2 de agosto de 2016 e em 21 de maio de 2017. Além disso, em nível diocesano e paroquial, fiéis manifestam a sua fé através de procissões com o Santíssimo Sacramento, vigílias, terços iluminados e outras celebrações para pedir a ajuda de Deus no momento crucial

Os apelos do Papa

Em setembro, o Papa Francisco teve ocasião de expressar várias vezes sua preocupação. Dia 6, em uma declaração aos 72 jornalistas que o acompanham em sua viagem à Colômbia, pediu suas preces:

“Gostaria de dizer que neste voo sobrevoaremos a Venezuela e pedir a todos uma oração que haja uma boa estabilidade, com diálogo entre todos”

No dia seguinte, após a celebração Eucarística no Parque Simon, os bispos da Venezuela o encontraram e o colocaram a par do agravamento da crise no país e da ‘radicalização’ das medidas do governo de Nicolas Maduro.

Em nota, a Conferência Episcopal Venezuelana informou que o Papa lhes pediu para “continuar a acompanhar o povo na defesa dos direitos” e se disse “preocupado com a séria crise humanitária que se traduz em fome, escassez de medicamentos e imigração de numerosos venezuelanos”.

Os bispos também falaram com o Papa sobre a “imposição da Assembleia Nacional Constituinte e da perseguição a políticos, ameaças a sacerdotes e religiosas e o fechamento de alguns órgãos de comunicação”.

Ainda na Colômbia, domingo, 10 de setembro, depois da oração do Angelus em Cartagena, o Pontífice ofereceu as suas orações pela Venezuela e pediu “que se rechace todo tipo de violência na vida política e se encontre uma solução para a grave crise que se está vivendo e afeta todos, especialmente os mais pobres e desfavorecidos da sociedade”.

Audiência no Vaticano

No dia 29 de setembro, o Arcebispo de Caracas, Card. Jorge Urosa Savino, foi recebido pelo Papa e o tema do encontro foi o contexto político, econômico e social que a Venezuela está vivendo.

“O Papa está certamente muito preocupado e interessado; demonstra afeto pelo povo venezuelano, principalmente pelos que estão sofrendo, pelos mais pobres, que são os mais afetados”, declarou o Cardeal.

Lembre as palavras do Papa em Cartagena de solidariedade à Venezuela no vídeo:

 

(cm)

  

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Igreja no Mundo



Encontrados restos mortais dos cristãos coptas decapitados na Líbia

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Cairo (RV) – A recente descoberta “é fonte de grande alívio e conforto para as mães, os pais, os irmãos e as irmãs” dos mártires coptas, também, e sobretudo, porque na época dos fatos “alguns falaram não ser uma notícia verdadeira. Assim, o achado faz justiça às famílias”.

Foi o que declarou à Agência Asianews o Padre Rafic Greiche, porta-voz da Igreja Católica egípcia, ao comentar o achado nos dias passados dos corpos dos 21 cristãos coptas egípcios decapitados em uma praia na costa da Líbia em fevereiro de 2015, por jihadistas do Estado Islâmico.

Trata-se de uma descoberta importante – sublinha Padre Rafic – porque “haviam circulado vozes que diziam ser uma notícia falsa”. Na época – explicou – “falou-se de filmagens falsificadas pelo Estado Islâmico ou realizadas em outro local, e não na Líbia”.

Estas vozes levaram as famílias ao desespero, pois tentavam diminuir o valor e o drama “dos cristãos decapitados”, observou o sacerdote.

Os corpos dos 21 coptas egípcios foram encontrados pela polícia líbia na manhã de 7 de outubro, enterrados em uma fossa comum nas proximidades de Sirte, ex-bastião jihadista no país.

Os corpos estavam separadas das cabeças, vestidos com os macacões alaranjados e as mãos atadas por trás das costas com um fio plástico.

Segundo as últimas informações, os restos mortais teriam sido transferidos para Misurata e entregues a médicos legais.

Segundo o porta-voz da Igreja Católica egípcia, as operações de restituição dos cadáveres não serão simples.

As famílias – conta o sacerdote – querem ter os corpos de volta o mais breve possível para sepultá-los, mas são sabemos precisar o tempo que será necessário. O governo está trabalhando para conseguir a repatriação, mas a situação na Líbia é crítica e é difícil finalizar as operações de recuperação”. (JE/Asianews)

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Encontrados restos mortais dos cristãos coptas decapitados na Líbia

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Cairo (RV) – A recente descoberta “é fonte de grande alívio e conforto para as mães, os pais, os irmãos e as irmãs” dos mártires coptas, também, e sobretudo, porque na época dos fatos “alguns falaram não ser uma notícia verdadeira. Assim, o achado faz justiça às famílias”.

Foi o que declarou à Agência Asianews o Padre Rafic Greiche, porta-voz da Igreja Católica egípcia, ao comentar o achado nos dias passados dos corpos dos 21 cristãos coptas egípcios decapitados em uma praia na costa da Líbia em fevereiro de 2015, por jihadistas do Estado Islâmico.

Trata-se de uma descoberta importante – sublinha Padre Rafic – porque “haviam circulado vozes que diziam ser uma notícia falsa”. Na época – explicou – “falou-se de filmagens falsificadas pelo Estado Islâmico ou realizadas em outro local, e não na Líbia”.

Estas vozes levaram as famílias ao desespero, pois tentavam diminuir o valor e o drama “dos cristãos decapitados”, observou o sacerdote.

Os corpos dos 21 coptas egípcios foram encontrados pela polícia líbia na manhã de 7 de outubro, enterrados em uma fossa comum nas proximidades de Sirte, ex-bastião jihadista no país.

Os corpos estavam separados das cabeças, vestidos com os macacões alaranjados do momento da morte e as mãos atadas por trás das costas, com um fio plástico.

Segundo algumas informações, os restos mortais teriam sido transferidos para Misurata e entregues a médicos legais.

Para o porta-voz da Igreja Católica egípcia, as operações de restituição dos cadáveres não serão simples.

As famílias – conta o sacerdote – querem ter os corpos de volta o mais breve possível para sepultá-los, mas são sabemos precisar o tempo que será necessário. O governo está trabalhando para conseguir a repatriação, mas a situação na Líbia é crítica e é difícil finalizar as operações de recuperação”. (JE/Asianews)

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75 anos de relações diplomáticas entre Japão e Santa Sé: não ao nuclear

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Cidade do Vaticano (RV) – “Que o imenso tributo de dor, sofrimento e morte que o Japão teve que experimentar durante a II Guerra Mundial, especialmente em Hiroshima e Nagasaki, sirva constantemente de advertência para toda a humanidade”.

Foi o que afirmou o Secretário para as Relações com os Estados, Dom Paul Richard Gallagher, por ocasião da convenção realizada na quinta-feira (12/10) pela Pontifícia Universidade Gregoriana, por ocasião dos 75 anos de relações diplomáticas oficiais entre Santa Sé e Japão.

Promover hoje a paz e o desarmamento é portanto uma urgência que deve ser reiterada – explicou Gallagher - “contra toda a tentação de ceder à lógica das armas e da guerra”.

Em particular, a referência e à crise desencadeada pelos testes nucleares da Coreia do Norte, na qual a Santa sé e o Japão trabalham para uma solução pacífica e diplomática.

“Neste momento estamos estudando muito atentamente a questão do nuclear, do desarmamento e do pacifismo”, declarou à Rádio Vaticano Dom Gallagher.

“Nós trabalhamos justamente para tentar criar um mundo sem estas armas. Por aquilo que aconteceu na II Guerra Mundial, o Japão tem um vínculo e uma relação muito estreita com os Estados Unidos no que tange à questão da defesa. Porém, acredito que eles estejam determinados a agir neste sentido. É todo um processo, e a Santa Sé gostaria de dar um impulso ético e moral nesta direção”.

O nascimento das relações diplomáticas entre Santa Sé e Japão em 1942 foi o êxito natural de um processo iniciado no final do século XIX com a restauração Meiji e a abertura do país asiático ao mundo depois de séculos de isolamento.

Pouco antes do ataque a Pearl Harbor, o Imperador japonês Hirohito via na Santa Sé um possível mediador e um canal de diálogo com os aliados – explicou Padre Delio Mendonça da Pontifícia Universidade Gregoriana – enquanto a Santa Sé pressionava para um reconhecimento oficial para tutelar os direitos das comunidades católicas japonesas.

De fato, por cerca de 25 anos, os cristãos no Japão haviam vivido na clandestinidade. Depois da primeira missão na Ilha meridional de Kyushu, instituída pelo jesuíta São Francisco Xavier em 1549, os cristãos foram perseguidos duramente por uma suposta interferência nos assuntos do país.

Em 1597, 26 cristãos canonizados pelo Papa Pio IX em 1962 foram crucificados em Nagasaki, enquanto em 1637 a revolta dos camponeses cristãos  (Rebelião de Shimabara ) liderados  por Amakusa Shiro (decapitado) foi severamente reprimida e a perseguição ao cristianismo tornou-se severa. A política de isolamento do Japão foi reforçada, e a perseguição formal aos cristãos continuou até a década de 1850.

Hoje os cristãos no Japão são 450 mil, cerca de 0,35% da população, e a colaboração entre Tóquio e o Vaticano é mais viva que nunca, como explicou Yoshio Nakamura, Embaixador do Japão junto à Santa Sé.

Contribuições que vão dos financiamentos às históricas restaurações da Capela Sistina nos anos 90, passando pela digitalização em andamento de mais de 80 mil documentos da Biblioteca Apostólica Vaticana por uma empresa japonesa.

“Os católicos no Japão são muito apreciados, sobretudo no campo educativo, se pensarmos, por exemplo, na famosa Universidade Sofia da Companhia de Jesus”, recordou Dom Gallagher, e como Santa Sé, “buscamos sempre, como em todos os lugares, oferecer a nossa contribuição para a sociedade, com a finalidade de apoiá-la e de ajudar as pessoas a enfrentar os desafios atuais em uma dimensão de fé”. (JE/MR)

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Formação



Pe. Júlio César: "Mártires chamam a 'doar-se pelo outro'"

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Cidade do Vaticano (RV) – A Igreja brasileira ganhará 30 novos santos no próximo domingo, 15 de outubro. Aumenta a cada hora a expectativa pela cerimônia de canonização, presidida pelo Papa, que deve reunir dezenas de milhares de fiéis na Praça São Pedro.

Delegações de peregrinos estão desembarcando em Roma para participar da missa. A RV vai transmitir o evento ao vivo a partir das 6h, horário de Brasília.

Nesta sexta-feira (13/10), a imprensa de vários países foi convocada na Sala de Imprensa da Santa Sé para uma entrevista coletiva. Além dos mártires de Cunhaú e Uruaçu, também serão canonizados na mesma data Cristóbal, Antonio e Juan, mortos por ódio à fé em 1527 e 1529, e considerados os Protomártires do México e de todo o continente americano; o sacerdote espanhol Faustino Míguez, fundador do Instituto Calasanzio, Filhas da Divina da Divina Pastora,  e o Frade Menor Capuchinho italiano Angelo d’Acri.

Pe. Júlio Cesar, vice-postulador da causa dos novos santos brasileiros, participou da coletiva. Ao Programa Brasileiro, o sacerdote destacou a mensagem que aqueles mártires de 1645 nos trazem ainda hoje:

Os mártires nos trazem uma mensagem de ‘ir ao encontro’: eles não ficaram esperando, não buscaram uma maneira de renegar, ou de salvar suas vidas, mas se doaram, se entregaram. Este é o grande convite para a Igreja de hoje, precisamos redescobrir a força de ‘doar-se pelo outro’. É muito bonita a expressão do Papa Francisco ‘abram as portas da Igreja para Jesus sair’”.

“A Teologia do Martírio é cada vez mais necessária no mundo de hoje, cada vez mais acomodado, que busca seus próprios interesses, onde cada um quer construir uma Igreja que atenda às suas próprias necessidades, nós somos chamados a entender que ser cristãos é também renunciar, é mudar o nosso estilo de vida, ir em busca dos mais necessitados, dos excluídos, dos sofredores, mesmo que isso nos custe”.

“Não é fácil sair do seu bem-estar, do seu conforto para ir evangelizar dentro da favela, na periferia... quem disser que isso é fácil, está querendo – como dizemos no Nordeste – enfeitar um pouquinho o pavão!”

Para ouvir a entrevista, clique aui: 

Confira a expectativa pela canonização na reportagem da assessora de imprensa da Arquidiocese de Natal, Cacilda Medeiros:

 

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Estigmatinos na Tanzânia: presença de promoção humana

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Cidade do Vaticano (RV) - Amigo ouvinte, bem-vindo ao nosso espaço de missão! O nosso convidado hoje é o Pe. José Tadeu Aguiar Lima da Congregação dos Sagrados Estigmas de Nosso Senhor Jesus Cristo, conhecidos também como Estigmatinos. 

Pe. Tadeu é natural de Livramento, na Bahia, e atualmente vive em Roma. Ele é membro do Conselho Geral de sua Congregação e nos fala um pouco sobre a missão de seu instituto que está presente em vários países do mundo. 

(MJ)

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