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Sumario del 29/10/2017

Papa e Santa Sé

Igreja no Brasil

Igreja no Mundo

Atualidades

Papa e Santa Sé



Papa no Angelus: sem o amor, vida e fé permanecem estéreis

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Cidade do Vaticano (RV) – “O amor dá impulso e fecundidade à vida e ao caminho de fé: sem o amor, quer a vida quer a fé, permanecem estéreis”.

Dirigindo-se da janela do apartamento pontifício aos milhares de fiéis e turistas presentes na Praça São Pedro, o Papa Francisco refletiu no Angelus deste 30º Domingo do Tempo Comum sobre o mandamento do amor: a Deus em primeiro lugar, e ao próximo como a si mesmo. 

“Tu podes fazer coisas boas, cumprir todos os preceitos, tantas coisas boas, mas se tu não tens amor, isto não serve”, advertiu Francisco, que inspirou-se na passagem de Mateus proposta pela liturgia do dia.

Os fariseus queriam colocar Jesus à prova, perguntando a ele qual era o maior mandamento da Lei. “Uma pergunta insidiosa – observa o Papa - porque na Lei de Moisés são mencionados mais de 600 preceitos”.

Então Jesus responde:  “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento”, acrescentando, “Amarás ao teu próximo como a ti mesmo”.

"Esta resposta de Jesus não é algo que se deduz automaticamente, porque entre os múltiplos preceitos da lei judaica, os mais importantes eram os dez mandamentos, comunicados diretamente por Deus a Moisés, como condição do pacto de aliança com o povo":  

Mas Jesus quer fazer entender que sem o Amor por Deus e pelo próximo não existe verdadeira fidelidade a esta aliança com o Senhor. Tu podes fazer coisas boas, cumprir todos os preceitos, tantas coisas boas, mas se tu não tens amor, isto não serve”.

O Papa cita o Livro do Êxodo, onde explica que para estar em Aliança com o Senhor, não se pode maltratar “aqueles que desfrutam de sua proteção’:

E quem são estes que desfrutam de sua proteção? Diz a Bíblia: a viúva, o órfão, o estrangeiro, o migrante, isto é, as pessoas mais sozinhas e indefesas”.

Ao responder aos fariseus, Jesus também tenta ajudá-los “a colocar ordem em sua religiosidade”, distinguindo “aquilo que realmente é importante”, daquilo “que é menos importante”:

E Jesus viveu exatamente assim a sua vida: pregando e fazendo aquilo que realmente é importante e é essencial, isto é, o amor. O amor dá impulso e fecundidade à vida e ao caminho de fé: sem o amor, quer a vida quer a fé permanecem estéreis”.

O que Jesus propõe nesta página do Evangelho – explicou Francisco - é um ideal estupendo, que corresponde ao desejo mais autêntico de nosso coração:

De fato, nós fomos criados para amar e ser amados. Deus, que é amor, nos criou para tornar-nos partícipes da sua vida, para sermos amados por Ele e para amá-lo, e para amar com Ele todas as outras pessoas. Este é o “sonho” de Deus para o homem”.

Mas para conseguir realizar isto, “temos necessidade da sua graça, temos necessidade de receber em nós a capacidade de amar que provém do próprio Deus”:

“Jesus se oferece a nós na Eucaristia justamente para isto. Nela, nós recebemos o seu Corpo e o seu sangue, isto é, recebemos Jesus na expressão máxima de seu amor, quando Ele ofereceu a si mesmo ao Pai para a nossa salvação”.

Que a Virgem Santa – foi sua invocação final – “nos ajude a acolher em nossa vida “o grande mandamento” do amor de Deus e do próximo”, pois se o conhecemos desde pequeno, nunca deixaremos de nos converter a ele, para “colocá-lo em prática nas diversas situações em que nos encontramos". (JE)

 

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Papa: que o exemplo do Pe João Schiavo nos ajude a viver em plenitude a nossa adesão a Cristo e ao Evangelho

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Cidade do Vaticano (RV) – Antes de saudar os diversos grupos e fiéis presentes na Praça São Pedro para o Angelus, o Papa Francisco recordou a beatificação do Padre João Schiavo, em cerimônia presidida pelo Cardeal Angelo Amato no sábado (28/10), em Caxias do Sul (RS): 

"Ontem, em Caxias do Sul, Brasil, foi proclamado Beato João Schiavo, sacerdote dos Josefinos de Murialdo. Nascido nas colinas vicentinas no início do século XX, foi enviado jovem sacerdote ao Brasil, onde trabalhou com zelo a serviço do povo de Deus e da formação dos religiosos e das religiosas. Que o seu exemplo nos ajude a viver em plenitude a nossa adesão a Cristo e ao Evangelho".

O missionário era membro da Congregação de São José, fundada por São Leonardo Murialdo. Nasceu em Sant’Urbano de Montecchio Maggiore (VI), na Itália, em 8 de julho de 1903 e desde criança desejava ser sacerdote.

Desde que chegou ao solo brasileiro, Padre João desenvolveu uma intensa atividade vocacional e foi o primeiro mestre de noviços da missão Josefina no Brasil. Fundou a Congregação das Irmãs Murialdinas de São José que prepararam a missa de beatificação junto com a Congregação dos Josefinos de Murialdo, a Associação dos Amigos do Pe. João Schiavo, e com o apoio da comunidade caxiense e devotos. (JE/MJ)

 

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Igreja no Brasil



CNBB: Orientações pastorais para as mídias católicas do Brasil

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Brasília (RV) - O Conselho Permanente da CNBB, reunido entre 24 e 26 de outubro, em Brasília aprovou com emendas e correções um texto contendo orientações pastorais dirigidas aos operadores de todas as mídias que no Brasil se apresentam como católicas. O documento foi preparado com a participação de todas as comissões pastorais da Conferência e traz considerações importantes a serem observadas na TV, no Rádio, nos impressos e nas chamadas mídias sociais da Igreja.

Dom Darci José Nicioli, presidente da Comissão Episcopal para a Comunicação, coordenou todo o processo de composição do documento e foi encarregado pelo Conselho a dar continuidade ao processo que inclui a revisão, publicação, divulgação do documento por meio de ano de estudos e debates com os operadores das mídias.

Ele falou à Assessoria de Imprensa. Confira a entrevista:

Este novo documento da CNBB com orientações para a mídia católica tem que tipo de origem? Por que foi necessário fazer esse texto?

Todos os documentos que emanam da nossa Conferência Episcopal nascem da solicitude dos nós bispos em vista da animação da ação evangelizadora no Brasil. Nenhum desses textos é produzido sem essa mística. Em colegialidade fraterna, procuramos nos debruçar, na medida do possível, sobre todas as realidades que compõem a nossa ação pastoral. O campo da comunicação é importantíssimo! Lançamos o nosso Diretório Nacional para a Comunicação em 2014 e, desde aquele período, temos pensado em traduzi-lo em orientações explicitamente pastorais para ajudar os operadores da mídia católica e de todos os que atuam na mídia e assumem sua catolicidade.

A necessidade de orientação para campos específicos do apostolado é comum à nossa ação evangelizadora. E vivendo em tempos de grandes transformações e expansão midiática, esse ambiente da vida eclesial e social pediu dos nossos bispos uma reflexão mais específica. Foi por isso que, por longos meses, estamos trabalhando nesse texto que foi aprovado pelo Conselho Permanente da CNBB e que, logo, estará nas mãos de todos os irmãos e irmãs que atuam em todas as mídias. Não é um texto pronto e acabado, mas um instrumento de estudo que poderá receber a influência de todos os que, efetivamente, atuam em mídias em nome da Igreja.

Quem são, então, os destinatários desse documento? A CNBB apresenta essas orientações aos diretores, responsáveis ou a todos os comunicadores católicos?

Os bispos decidiram falar aos operadores de todas as mídias que se apresentam como católicos diante da sociedade, tanto os que atuam em veículos da Igreja como aqueles que ocupam espaços próprios ou de terceiros e querem se comunicar a partir da experiência de fé vivida na Igreja Católica. Isso significa que o documento é dirigido a proprietários, diretores, redatores, editores, apresentadores, artistas, repórteres, produtores de conteúdo e qualquer outra pessoa – profissional ou não – que esteja na árdua tarefa de comunicar o evangelho de Cristo em todas as mídias.

Adotamos o termo mídias para respeitar a diversidade dos espaços físicos e digitais que são hoje ocupados pela comunicação. Com isso queremos chegar não apenas aos olhos e ouvidos, mas aos corações de todos aqueles que trabalham nas emissoras de TV e Rádio, ligadas à Igreja de algum modo e também aqueles que participam dos meios laicos e se apresentam neles como católicos. Um dos destinatários pensados pelos bispos – enquanto preparávamos este documento que contou com a colaboração de vários comunicadores e de todas as comissões pastorais da CNBB – é o produtor de conteúdo na internet. Queremos também dialogar com as pessoas que assumem esse novo ambiente em sites, blogs ou redes sociais.

Quais são os principais temas abordados neste documento?

O texto é bem abrangente. Destaco alguns temas importantes: é fundamental o trabalho de todos, especialmente das mídias, em prol da unidade da Igreja; é fundamental que cada mídia consiga expressar a catolicidade; as mídias têm responsabilidades na formação da cidadania, conforme orientação da doutrina social da Igreja; as mídias também são importantes para a catequese litúrgica, uma vez que “fazem escola” nas comunidades locais; a ética dos agentes que interagem nas mídias, particularmente na questão comercial de produtos ligados ou não à religião; cumplicidade na missionariedade da Igreja; compromisso com a Palavra, a Tradição e o Magistério, pois é isso que define a catolicidade de uma Midia que se diz a serviço da Igreja.

Conforme o senhor disse, o texto ainda deve fazer um percurso antes de chegar à sua redação final. Por que desse método e como ele será aplicado?

A CNBB sempre agiu desse modo com todos os seus documentos oficiais. Há sempre um período para que as comunidades, os pastores, os padres, os religiosos, os leigos possam colaborar na formulação de caminhos para uma pastoral orgânica, uma ação evangelizadora participativa e que seja eficaz no anúncio do Evangelho de Cristo. Com esse documento não é diferente. O Conselho Permanente aprovou um texto que será publicado na série verde dos “Estudos CNBB” e este trabalho, em seguida, fará ainda um trajeto peregrinando entre os comunicadores da Igreja do Brasil, suscitando reflexão e engajamento.

O Conselho Permanente encarregou a Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação de animar esse processo. Logo que o texto estiver finalizado – com as últimas correções pedidas – e publicado pela CNBB, apresentaremos aos comunicadores de todas as mídias um cronograma de trabalho. É desejável que na Assembleia Geral de 2019, depois do amplo trabalho de debates, correções, emendas e sugestões, apresentemos a proposta de um texto final, para a aprovação dos bispos.

Nesse tempo de estudos, quais serão as prioridades da Comissão para a Comunicação da CNBB?

A primeira providência será de criar condições para que todos os comunicadores que atuam nas mídias no Brasil tenham acesso e possam conhecer a integralidade das orientações pastorais propostas pela CNBB. Acreditamos que isso não pode ser apenas confiado à adesão espontânea que, apesar de necessária, pode durar muito tempo. Vamos propor datas e encontros para a leitura desse texto, considerando a especificidade das mídias.

Uma segunda prioridade será aquela de fazer que essas orientações não sejam apenas conhecidas, mas experimentadas na prática de cada uma das mídias. Precisamos evitar promover debates da letra pela letra e trazer o elemento da prática para aprofundar o que o texto propõe. Nesse sentido, precisamos levar as orientações para as redações das TVs, dos Jornais, das revistas, dos produtores de conteúdo na internet, etc.

Ainda uma ação importante, entre outras que poderemos realizar no decorrer do processo, é estabelecer um cronograma para receber contribuições – a partir do conhecimento e da prática das orientações – para que sejam inseridas no texto a ser apresentado em 2019.

O senhor não acha que muita coisa para pouco tempo?

Acho sim! Mas, comunicadores católicos são arrojados e corajosos. Ninguém brinca em serviço! São criativos e céleres! Eles têm uma capacidade de produção que a maioria de nós desconhece completamente. Quando a gente vê um programa bonito, uma reportagem bacana, uma campanha legal nas mídias, às vezes, não nos damos conta que foi um grupo enorme de pessoas que trabalhou com talento, dedicação e carinho e trouxeram aquilo para o público, a tempo e a hora. Basta um bom planejamento e a adesão dos comunicadores. Nós conseguiremos!

A Igreja no Brasil merece o nosso esforço! O compromissa da fé em Jesus Cristo, nosso Redentor, pede nossa adesão para que tenhamos todas as áreas da evangelização bem refletidas nos trabalhos que são realizados no ambiente midiático. Este documento não é da Comissão de Comunicação, é um documento da CNBB e considerou a participação de todas as grandes linhas do nosso trabalho pastoral no Brasil! Gente boa! Meu agradecimento e abraço a todos!

(CNBB)

 

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Igreja no Mundo



Como é ser católico em um país de maioria muçulmana? Respondem 2 brasileiros

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Dubai (RV) - Ouvintes e seguidores da Rádio Vaticano recebam uma saudação de Dubai, a principal cidade dos Emirados Árabes Unidos, um país muçulmano. 

 
Amiúdo respondo perguntas sobre como é ser cristão num país de religião islâmica. Sobre esse assunto, ouçamos o testemunho do casal brasileiro, Kelita e Flávio Macedo, participantes ativos em nossa comunidade de brasileiros e portugueses na Igreja Saint Mary's, em Dubai:

Em nome da comunidade de língua portuguesa dos Emirados Árabes Unidos, agradeço o engajamento de Kelita e Flávio em nossa comunidade, ao mesmo tempo, que desejo a proteção divina em sua nova missão e etapa de vida na Nigéria.

Missionário Pe. Olmes Milani, CS, das Arábias para a Rádio Vaticano.

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Atualidades



Espaço Interativo, domingo 29 de outubro

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Cidade do Vaticano (RV) - Domingo, 29 de outubro. Começa aqui, mais um Espaço Interativo. 

Nesse espaço comentamos as postagens mais visualizadas, curtidas e compartilhadas na nossa fanpage "Programa Brasileiro - Rádio Vaticano". Se você ainda não curte nossa página e quer seguir de pertinho as atividades do Papa Francisco, clica lá, a página é oficial: "Programa Brasileiro - Rádio Vaticano".

Começamos respondendo ao Marcos Aurélio, de São Paulo, que nos perguntou qual é a música de fundo que usamos neste espaço. Marcos, a música chama-se “Vive” e é da banda Genrosso, dos focolarinos, que tem uma longa trajetória. Eles têm vários CDs lançados, com músicas realmente muito legais.

“O paraíso é o abraço com Deus, Amor infinito”. A matéria e o vídeo sobre a Audiência Geral da última quarta-feira, estiveram entre os posts mais visualizados, curtidos e compartilhados da semana:

“Amém, um abraço de Deus é melhor que qualquer paraíso, o nosso paraíso de hj é o dom da vida que Ele nos proporcionou”. (Mari Dias)

“Deus tem por nós um amor infinito e incondicional. Não são as dificuldades da vida que vão nos afastar DELE. Quem crê tem esperança!” (Maria Célia Dias)

“Muito lindo e profundo como sempre! Papa Francisco, Deus te abençoe sempre!! E que Nossa Senhora te guarde sob seu manto sagrado”. (Monaliza Felipe) 

Também o post com o vídeo da Missa na Santa Marta na quinta-feira, onde na homilia o Papa Francisco falou sobre a conversão, foi muito curtido e compartilhado:

“Papa Francisco, muita saúde para que tenhamos por muito tempo suas presença entre nós!” (Maria Nunes Barros)

O post com o link do Papa conversando AO VIVO com os astronautas da Estação Espacial na quinta-feira foi muito visualizado:

“Que bela iniciativa da Nasa e do Papa Francisco. Que maravilhosa experiência desses homens que se dedicam a humanidade” (Arquidiocese de Fortaleza)

“O diálogo entre igreja e o mundo da tecnologia é um apelo de um novo tempo para a Igreja e para a sociedade. Esse gesto é significativo e faz sentido”. (Edjamir Silva Souza)

Os dois posts que levantaram mais debates nesta semana foram “CNBB manifesta apreensão e indignação com a política brasileira”, e “Exposição polêmica: não responder intolerância com intolerância”, exorta Dom Sérgio da Rocha.

E se você ainda não se inscreveu em nosso canal youtube para acompanhar as transmissões com o Papa Francisco, com comentários em português, entra lá:

https://www.youtube.com/vaticanbr.

E não esqueça, todas as reportagens produzidas pelo Programa Brasileiros podem ser acessadas em nosso site

 http://br.radiovaticana.va/

Hoje ficamos por aqui! Forte abraço e até a próxima!

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Atenção para mudança de horário nas transmissões da RV

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Cidade do Vaticano (RV) - Atenção emissoras que nos retransmitem em todo o Brasil! Com o final do horário de verão europeu, os relógios na Itália foram atrasados 1 hora este domingo.

A diferença em relação ao horário de Brasília voltou a ser de 3 horas. Assim, nossa programação estará chegando no Brasil:

Boletim: às 7 horas

Programas de 27 min: às 8 horas, às 14 horas e às 21h30min

 

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