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Sumario del 12/11/2017

Papa e Santa Sé

Igreja no Brasil

Formação

Papa e Santa Sé



Papa: "Amor, boas ações e caridade antes do encontro com o Senhor"

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Cidade do Vaticano (RV) – “A condição para estar prontos ao encontro com o Senhor não é somente a fé, mas uma vida cristã plena de amor e de caridade pelo próximo”. É a mensagem do Papa aos cerca de 20 mil fiéis que neste domingo (12/11) participaram da oração  mariana do Angelus, na Praça São Pedro.

A Parábola das Dez Virgens

Comentando a Parábola das Virgens, tema da leitura evangélica do dia, Francisco advertiu: “Se nos deixarmos guiar por coisas que nos parecem mais fáceis, satisfazendo nossos interesses,  a nossa vida fica estéril, incapaz de dar vida aos outros... e não acumulamos nenhuma reserva de óleo para a lamparina de nossa fé”. 

“Ao invés, se formos vigilantes e tentarmos fazer o bem com gestos de amor, de compartilha e de serviço ao próximo necessitado, podemos ficar tranquilos: o Senhor poderá chegar em qualquer momento e até o sono da morte não nos assustará, porque teremos a reserva de óleo acumulada com as boas ações de todos os dias”.

Neste sentido, o Papa exortou a estarmos prontos ao encontro com o Senhor:   

“Muitas vezes, no Evangelho, Jesus exorta a vigiar: ‘Vigiai, pois não sabeis o dia, nem a hora’. Vigiar, portanto, não significa apenas não dormir, mas estar preparados. Este é o significado de ser sábios e prudentes: não esperar até o último instante de nossa vida para colaborar com a graça de Deus, mas fazê-lo desde já”.

Após rezar o Angelus, o Papa concedeu a todos a sua bênção e nas saudações finais, lembrou que sábado (11/11) em Madri, foram proclamados beatos Vicente Queralt LLoret e 20 companheiros mártires, e José Maria Fernández Sánchez e 38 companheiros mártires. Todos foram mortos durante a guerra civil espanhola entre 1936 e ‘37.

“Damos graças a Deus pelo grande dom destas exemplares testemunhas de Cristo e do Evangelho”, completou. 

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Card. Turkson: "paz só será possível com desarmamento inegral"

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Cidade do Vaticano (RV) - “Perspectivas para um mundo livre de armas nucleares e desarmamento integral” é o tema do documento conclusivo da Conferência sobre o Desarmamento Nuclear promovida pelo Dicastério para o Serviço Integral e o Desenvolvimento Humano.

O evento, realizado no Vaticano sexta-feira e sábado (10 e 11/11), com a participação de líderes religiosos e políticos, vencedores do Nobel e representantes da sociedade civil e de organizações internacionais, terminou com o pronunciamento do Cardeal Peter Turkson, Prefeito do Dicastério do Vaticano, que leu as conclusões preliminares e traçou as linhas do futuro compromisso para o desarmamento, o desenvolvimento e a paz.

Documentto conclusivo é preliminar

O centro do documento é o elo entre desarmamento integral e desenvolvimento integral. Em primeiro lugar, reitera-se a condenação do uso e da posse de armas nucleares, pois são "instrumentos de guerra indiscriminados e desproporcionais", os efeitos negativos e graves na atmosfera e nos oceanos decorrentes dos testes efetuados com estas armas.

O texto menciona também as despesas com armas nucleares: um desperdício de recursos necessários para enfrentar as causas profundas dos conflitos e promover o desenvolvimento e a paz.

O Prefeito do Dicastério para o Desenvolvimento Humano Integral afirma que “a paz é construída com base na justiça” e que “o desarmamento nuclear é um problema global que requer uma resposta global”. Como afirma o Papa Francisco, “a crescente interdependência e globalização implicam que toda resposta à ameaça das armas nucleares deve ser coletiva e concertada, baseada na confiança mútua”.

“O diálogo é essencial, um diálogo que deve ser inclusivo, envolvendo Estados nucleares e não-nucleares,  a sociedade civil, organizações internacionais, governos e comunidades religiosas. Em particular, a Igreja Católica está engajada em promover este diálogo em todos os níveis”. 

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Card. Stella: "em 33 dias João Paulo I conquistou a Igreja e o mundo"

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Cidade do Vaticano (RV) – “Aqueles 33 dias de Pontificado conquistaram a Igreja e o mundo com a bela novidade na Cátedra de Pedro: João Paulo I falava com palavras simples e com grande humildade”. É o que afirma o Cardeal Beniamino Stella, Prefeito da Congregação para o Clero e postulador da causa de beatificação de Albino Luciani, em entrevista à Rádio InBlu, da Conferência Episcopal Italiana. 

“O estilo de vida, seu perfil de grande coerência e autenticidade cristã conquistaram o mundo e a Igreja”, prossegue o cardeal, que revela ainda uma lembrança pessoal: “Era um pastor particularmente próximo dos sacerdotes e das pessoas doentes; foi um Pontífice e um bispo particularmente sensível humanamente e cristão aos sofrimentos das pessoas, às dificuldades dos sacerdotes. Esteve sempre presente nos momentos de dor, nos dramas da vida e junto aos idosos”.

“Via-se nele uma coerência da prática sacerdotal das virtudes fundamentais da vida cristã (fé, esperança e caridade) e das virtudes cardeais (prudência, justiça, força e temperança).  Este é o perfil ao redor do qual João Paulo I é examinado, com coerência, solicitude e generosidade. Certamente havia uma grande humanidade em Albino Luciani em relação aos pobres, sofredores e doentes: nestes aspectos,  há proximidade espiritual com o Papa Francisco”.

Na última 4ª feira (08/11), o Papa Francisco reconheceu as virtudes heroicas do Servo de Deus João Paulo I.

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Igreja no Brasil



Juiz de Fora (MG) e Óbidos (PA) unidas na ajuda ao Haiti

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Juiz de Fora (RV) – Depois da visita apostólica e missionária realizada em julho passado, o Arcebispo de Juiz de Fora, Dom Gil Antônio Moreira, reuniu os integrantes do Projeto Missão JF/Haiti na última quarta-feira, (08/11) para a leitura do projeto da iniciativa, seguida de sua aprovação. 

O documento será remetido ao consentimento dos freis da Associação São Francisco de Assis da Providência de Deus, instituição que é a referência da Arquidiocese de Juiz de Fora no que diz respeito às ações a serem implementadas no Haiti.

As próximas atividades do projeto incluem  a realização da campanha de Natal e de eventos para arrecadar dinheiro e produtos a serem enviados para o país mais pobre das Américas. Ainda estão previstas ações de apadrinhamento de crianças haitianas e o envio, para o Haiti, de profissionais da área de saúde e religiosos.

Envio de pessoal especializado

“Queremos enviar pessoas para ajudar no Haiti, como dentistas, empresários, engenheiros, médicos, e assim por diante. Os grupos já estão formados e agora vamos esperar os pedidos dos freis para que possamos enviar aquilo que eles mais necessitarem, na hora em que eles quiserem”, ressaltou Dom Gil.

Doações

A primeira grande ação do Projeto Missão JF/Haiti foi a abertura de uma conta, cujos recursos serão totalmente destinados ao trabalho realizado pelos freis franciscanos da Providência de Deus naquele país junto à população carente da cidade de Croix-des-Bouquets. Os interessados já podem fazer doações através da seguinte conta:

Banco: Caixa Econômica Federal

Agência: 3029

Operação: 003

Conta corrente: 3174-8

O arcebispo de Juiz de Fora se mostra satisfeito com o desenvolvimento da ação missionária no Haiti e convoca aqueles que puderem ajudar o projeto: “Os nossos irmãos haitianos são queridíssimos e já esperam a nossa participação e a nossa união”.

Os interessados em ajudar ou ter mais informações sobre o Projeto Missão JF/Haiti, podem entrar em contato com Ana Maria Roberto, coordenadora geral do grupo, através do telefone (32) 3229-5466.

Em parceria com Óbidos

A Arquidiocese de Juiz de Fora tem como Igreja-irmã a Diocese de Óbidos (PA), cujo bispo, Dom Bernardo Bahlman, esteve no Haiti recentemente por mais de 10 dias, a pedido da CRB e da CNBB, para pregar o retiro aos missionários e missionárias brasileiros no país. O bispo também visitou a missão da CRB, a clínica dos Frades Franciscanos da Providência de Deus e a creche das Irmãs Apóstolas do Sagrado Coração, pioneiras na missão no Haiti.

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Formação



Liturgia dominical: "Preparação para a vinda do Senhor"

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Cidade do Vaticano (RV) – A liturgia deste 32º Domingo do Tempo Comum convida-nos à vigilância, pois a segunda vinda do Senhor está próxima. Eis porque devemos preparar nossos corações para recebê-lo. 

O Evangelho nos convida a “estarmos preparados para a vinda do Senhor” mediante a vivência fiel dos seus ensinamentos, comprometidos com os valores do Reino.

O exemplo das cinco jovens virgens “insensatas”, - que não levaram azeite suficiente para manter as suas lâmpadas acesas, em vista da chegada do noivo, - ensina-nos que só os valores do Evangelho asseguram a nossa participação no banquete do Reino. Elas  gritam: “Senhor! Senhor! Abre-nos”. Mas, ele lhes responde: “Não as conheço”. 

Este exemplo nos convida a preparar-nos para a segunda vinda de Cristo, sem perder o azeite da nossa lâmpada ao longo da vida, por negligência e os prazeres mundanos. Temos que estar preparados e bem acordados. Desta maneira, quando o Senhor vier, nos encontrará com a lâmpada da fé acesa, com o azeite da caridade,  com a consciência limpa e com a paz na alma, em vista do abraço de Deus.

Por outro lado, olhemos a Cristo, representado na liturgia de hoje como o Esposo. A metáfora das bodas simboliza a relação de amor, de índole nupcial, que se realiza entre Deus e o homem.

Assim, na nossa vida cristã, devemos aprender a lição: primeiro, estamos nesta vida preparando-nos para a eternidade, isto é, para o encontro com Cristo, que nos prepara um banquete definitivo. No entanto, aqui na terra, participamos do banquete Eucarístico; depois, devemos manter acesa a lâmpada da nossa fé, com o azeite da caridade e do amor. Só assim o Senhor nos reconhecerá e podemos participar do banquete.

Não devemos estar despreparados como as virgens insensatas, para não sermos excluídos do banquete, com a resposta de Cristo: “Não os conheço”. Desta forma, o Senhor nos alerta para a possibilidade da salvação final e não da condenação eterna. Deus é bom e não quer que ninguém seja condenado. Mas, o que o homem semear, colherá”.

Em duas ocasiões distintas, Jesus nos fala em parábolas, advertindo-nos para a prudência e a vigilância em preparação para a vinda do Senhor: “Vigiai, pois, porque não sabeis nem o dia e nem a hora”!

A nossa responsabilidade é individual: cada um deve prestar contas pelo que fez em sua vida. A salvação é individual e não coletiva. Esforcemo-nos para não encontrarmos “a porta fechada” e podermos participar do banquete da salvação eterna, quando o Senhor vier.

Que o Senhor mantenha acesa a chama do nosso zelo, da caridade e do amor cristão.

(MT / Reflexão com base na homilética da Arquidiocese do Maranhão)

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