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Sumario del 18/11/2017

Papa e Santa Sé

Formação

Atualidades

Papa e Santa Sé



Papa nomeia o Cardeal Sérgio da Rocha Relator Geral do Sínodo de 2018

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Cidade do Vaticano (RV) - O Conselho da Secretaria do Sínodo dos Bispos reuniu-se esta quinta e sexta-feira, 16 e 17 de novembro, no Vaticano, informa um comunicado da Sala de Imprensa da Santa Sé. 

Ao término do encontro o Santo Padre anunciou a nomeação do Relator Geral na pessoa do arcebispo de Brasília e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Cardeal Sérgio da Rocha, e dos Secretários Especiais nas pessoas do Rev. Pe. Giacomo Costa, S.J. e Pe. Rossano Sala, S.D.B. para a próxima Assembleia Geral Ordinária do Sínodo, a realizar-se no Vaticano de 3 a 28 de outubro de 2018, lê-se ainda no comunicado.

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Papa reza por tripulantes do submarino argentino desaparecido

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Cidade do Vaticano (RV) - O Papa Francisco assegura sua fervorosa oração pelos 44 membros da tripulação do submarino desaparecido esta quarta-feira (15/11) no Atlântico, ao largo da Patagônia, no sul da Argentina, e expressa toda a sua “proximidade” aos familiares e às autoridades militares e civis do país “nestes momentos difíceis”. 

É o que se lê na mensagem que o secretário de Estado vaticano, Cardeal Pietro Parolin, enviou, em nome do Santo Padre, ao ordinário militar da Argentina, Dom Santiago Olivera. No texto, Francisco “encoraja os esforços feitos para reencontrar” o submarino “Ara San Juan” e, confiando à intercessão materna da Virgem Santíssima, pede ao Senhor que infunda esperança cristã nestas horas.

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Papa: o progresso científico e tecnológico é para o bem da humanidade

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Cidade do Vaticano (RV) – O Santo Padre recebeu, na manhã deste sábado, na Sala do Consistório, 83 participantes na Plenária do Pontifício Conselho para a Cultura, que se realizou na Cúria dos Jesuítas, em Roma, deste a última quarta-feira (15/11), sobre o tema: “Futuro da humanidade: novos desafios para a antropologia”. 

Em seu discurso, o Papa frisou a importância deste tema, a questão antropológica, que propõe uma maior compreensão sobre as diretrizes futuras do desenvolvimento da ciência e da técnica.

Assim, Francisco aprofundou os três principais assuntos, discutidos pelos participantes na Plenária: “medicina e genética”; “neurociências” e “aparelhagens hospitalares”.

Explicando cada uma destas questões, o Papa disse que a “medicina e a genética” permitem olhar dentro da estrutura mais íntima do ser humano, a ponto até de modificá-la. Elas nos tornam capazes de debelar certas doenças, incuráveis até há pouco tempo; mas dão também a possibilidade de determinar ou programar algumas qualidades do ser humano.

Sobre as “neurociências”, Francisco disse que fornecem, sempre mais, informações sobre o funcionamento do cérebro humano. Por meio delas, as realidades fundamentais da antropologia cristã, - como a alma, a consciência de si e a liberdade, - aparecem agora sob uma luz inédita e podem até ser colocados, por alguns, em séria discussão.

Enfim, os incríveis progressos sobre as “aparelhagens autônomas e pensantes”, que, em parte, já se tornaram componentes da nossa vida quotidiana, nos fazem refletir sobre o que é especificamente humano e nos diferenciam das aparelhagens hospitalares.

Todos estes desenvolvimentos científicos e técnicos, ponderou o Papa, podem levar alguns a pensar que nos encontramos em um momento particular da história da humanidade, quase na aurora de uma nova era e do nascimento de um novo ser humano, superior ao que existiu até agora.

Na verdade, explicou o Papa, trata-se de grandes e graves interrogativos e questões que devemos enfrentar. Eles, em parte, foram antecipados pela literatura e por filmes de ficção científica, compostos de temores e expectativas dos homens. E acrescentou:

“Por isso, a Igreja, que segue com atenção as alegrias e as esperanças, as angústias e os medos dos homens do nosso tempo, pretende colocar a pessoa humana e as questões, que lhe são concernentes, ao centro das suas reflexões”.

Aqui, Francisco citou a frase do Salmo: “Quem é o homem mortal para que te lembres dele?” Trata-se de uma pergunta bíblica, desde as suas primeiras páginas, que acompanha todo o caminho do povo e da Igreja.

Este princípio fundamental, afirmou Francisco, influenciou, por séculos, o pensamento de grande parte da humanidade e, ainda hoje, mantém a sua validade. Mas, ao mesmo tempo, percebemos que os grandes princípios e os conceitos fundamentais da antropologia são, muitas vezes, colocados em discussão e exigem um maior aprofundamento. Como agir diante de tal desafio? E o Papa explicou:

“Antes de tudo, devemos expressar a nossa gratidão aos homens e mulheres do mundo da ciência pelos seus esforços e compromisso em favor da humanidade. A ciência e a tecnologia ajudaram-nos a aprofundar os confins do conhecimento da natureza e, sobretudo, do ser humano. É preciso superar a trágica divisão entre a cultura humana e a científica”.

A Igreja, por sua parte, recorda o Pontífice, oferece alguns grandes princípios para sustentar este diálogo: a centralidade da pessoa humana e a destinação universal dos bens, que engloba os princípios do conhecimento e da tecnologia. E constatou:

“O progresso científico e tecnológico serve para o bem de toda a humanidade e os seus benefícios não podem ser uma vantagem apenas para poucos. Assim, se deverá evitar que no futuro haja novas desigualdades, que aumentem o abismo entre ricos e pobres. Nem tudo o que é tecnicamente possível é eticamente aceitável”.

O Santo Padre concluiu seu discurso dizendo que a ciência, como qualquer outra atividade humana, sabe que tem que respeitar certos limites para o bem da humanidade e precisa de um senso de responsabilidade ética. A verdadeira medida do progresso é a que visa o bem de cada homem e de todos os homens. (MT)

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Papa encontra condecorados com o "Prêmio Ratzinger"

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Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco concluiu sua série de audiências, na manhã deste sábado (18/11), recebendo, na Sala Clementina, no Vaticano, cerca de 200 membros da Fundação Vaticana "Joseph Ratzinger - Bento XVI", por ocasião da entrega anual do "Prêmio Ratzinger" a ilustres personalidades. 

O significado de tal condecoração, explicou Francisco, em seu breve discurso, é a promoção da pesquisa teológica e do compromisso cultural, animado pela fé e pelo impulso da alma para Deus. Aqui, Francisco dirigiu seu pensamento constante e afetuoso ao Papa emérito Bento XVI:

“A sua oração e a sua presença discreta e encorajante nos acompanham no caminho comum; a sua obra e o seu magistério continuam sendo uma herança viva e preciosa para a Igreja e para o nosso serviço”.

Precisamente por isso, Francisco convidou a Fundação Joseph Ratzinger a continuar estudando e aprofundando esta herança, valorizando a fecundidade dos seus escritos. Por outro lado, convidou ainda seus membros a prosseguir na pesquisa teológica e cultural, que exige fé e diálogo.

O espírito humano, afirmou ainda o Papa, tem urgente necessidade de diálogo e de fé. De fato, como dizia São João Paulo II, “a fé e a razão são como duas asas com as quais o espírito humano voa rumo à contemplação da verdade”. Falando ainda sobre o Papa emérito, Francisco disse:

“Joseph Ratzinger continua sendo um mestre e um interlocutor amigo para todos os que exercem o dom da razão, a fim de responder à vocação humana em busca da verdade. Ele é chamado ‘colaborador da verdade’: um título que bem expressa todo o sentido da sua obra e do seu ministério”.

A seguir, referindo-se às ilustres personalidades condecoradas com o Prêmio Ratzinger, pertencentes a três confissões cristãs, entre as quais a Luterana, Francisco afirmou que “a verdade de Cristo não é só para solistas, mas é sinfônica, pois requer uma dócil colaboração e uma harmoniosa partilha”.

"Buscar, estudar, contemplar e traduzir a verdade na prática, junto com a caridade, nos atrai com força rumo à plena união entre nós. Assim, a verdade se torna uma fonte viva de elos de amor, cada vez mais íntimos”.

O Santo Padre concluiu sua saudação às personalidades condecoradas com o Prêmio Ratzinger, encorajando a Fundação e a todos os seus amigos a continuar a percorrer novos caminhos, sempre mais amplos, para colaborar com a pesquisa, mediante o diálogo e o conhecimento da verdade, que – como diz o Papa emérito – é sabedoria e amor, encarnados na pessoa de Jesus. (MT)

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Domingo, 19 de novembro: Dia Mundial dos Pobres com o Papa Francisco

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Cidade do Vaticano (RV) - Celebra-se, neste domingo (19/11), o 1º Dia Mundial dos Pobres.

Essa jornada foi muito desejada pelo Papa Francisco na conclusão do Jubileu da Misericórdia a fim de que toda a comunidade cristã fosse chamada a estender a mão aos pobres, aos marginalizados, aos homens e mulheres cuja dignidade é pisoteada.

 

O Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, organizador do evento, refere, num comunicado, que neste dia mais de 4 mil pessoas pobres, acompanhadas por associações de voluntariado provenientes de Roma e da Região do Lácio, e de outras dioceses do mundo, como Paris, Lyon, Nantes, Angers, Beauvais, Varsóvia, Cracóvia, Solsona, Bruxelas e Luxemburgo, irão à Basílica de São Pedro para participar da missa celebrada pelo Papa Francisco às 10h locais, 7h da manhã no horário de Brasília, que será transmitida pelo Programa Brasileiro. 

Após a missa, mil e quinhentas pessoas carentes irão almoçar, na Sala Paulo VI, com o Papa Francisco. Este momento será animando pela banda da Gendarmaria Vaticana e pelo coral “As doces notas”, formado por crianças de 5 a 14 anos. Os outros dois mil e quinhentos pobres serão transferidos nos refeitórios, seminários e colégios católicos de Roma, como o Pontifício Colégio Norte Americano, Colégio Apostólico Leoniano, Refeitório do Círculo São Pedro, Refeitório da Caritas de Roma, Comunidade de Santo Egídio, Pontifício Seminário Romano Menor e Pontifício Ateneu Regina Apostolorum, para participarem também do almoço festivo. 
 
Os pobres serão servidos por 40 diáconos da Diocese de Roma e por cerca de 150 voluntários provenientes de paróquias de outras dioceses. O cardápio que o restaurante “Al Pioppeto” de Sergio Dussin servirá na Sala Paulo VI, será composto por nhoque sardos com tomate, azeitonas e queijo, carne de boi e verduras, polenta e brócolis, pavê, água, suco de laranja e café. 

O Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização dirigiu-se a algumas associações de voluntariado como a Caritas, Comunidade de Santo Egídio, Ordem de Malta, Novos Horizontes, Comunidade João XXIII, Associação Irmão 2016, Obras Antonianas de Roma, Associações Cristãs de Trabalhadores Italianos (Acli) de Roma e Vicentinos, paróquias e outras realidades próximas às pessoas marginalizadas a fim de envolver todas as pessoas carentes nessa iniciativa. Generosa foi a resposta de todos esses institutos que ofereceram uma ajuda preciosa na organização desse evento. 

Dentre as iniciativas em preparação ao 1º Dia Mundial dos Pobres consta a estrutura montada na Praça Pio XII, em frente à Praça São Pedro, um hospital de campanha denominado “Tenda da Misericórdia”.

Este centro de saúde está aberto desde a última segunda-feira, 13, e permanecerá ali até o próximo domingo, 19, oferecendo atendimento médico gratuito das 9 às 16h.

Nesta área médica estão sendo fornecidos gratuitamente para todos aqueles que precisam, análises clínicas, exames médicos especializados de cardiologia, dermatologia, infectologia, ginecologia e andrologia.

A realização dessa iniciativa foi possível graças à disponibilidade, colaboração e generosidade de instituições médicas como o Fundo de Assistência Sanitária (FAS) do Vaticano, a repartição de dermatologia e cardiologia do Policlínico Agostino Gemelli, de Ginecologia e Infectologia do Hospital Tor Vergata de Roma, e de enfermeiros voluntários da Cruz Vermelha Italiana. 

Na preparação da 1º Dia Mundial dos Pobres foi realizado um subsídio pastoral intitulado “Não amemos com palavras, mas com os fatos”, traduzido em seis línguas, publicado pela Editora São Paulo. Na Itália e demais partes do mundo, as dioceses e paróquias acolheram com entusiasmo o convite do Papa Francisco, promovendo várias iniciativas a favor das pessoas carentes. 

(MJ)

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A Semana de Francisco

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Cidade do Vaticano (RV) - A Semana do Papa Francisco (12 a 17 de novembro) foi intensa de compromissos. Além das missas matutinas celebradas na capela da Casa Santa Marta, o Papa conduziu a Audiência Geral na Praça São Pedro, na última quarta-feira, e disse que "a missa é uma oração". "A missa não é um momento para conversar, mas de silêncio".

Veja o resumo da Semana de Francisco em imagens.

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Formação



Editorial: Viver a essência do Evangelho

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Cidade do Vaticano (RV) – Neste domingo, 19 de novembro, a Igreja Católica em todo o mundo celebra o Dia Mundial dos Pobres, convocado pelo Papa Francisco para chamar a atenção sobre as pessoas socialmente excluídas. Francisco quer que assumamos um estilo de vida sóbrio, que possa reagir à cultura do descartável e do desperdício. 

Certamente esse é um convite a todos, sem olhar a qual religião pertençamos, para que abramos nossos corações e mentes para concretizar a partilha com os mais necessitados, através de formas de solidariedade concretas.

Francisco instituiu o Dia Mundial dos Pobres na conclusão do Ano Santo extraordinário da Misericórdia, com uma Carta Apostólica intitulada “Misericórdia e mísera”. A celebração, sinal concreto do Ano Jubilar, se realiza sempre no XXXIII Domingo do Tempo Comum, que este ano cai neste dia 19 de novembro.

O Dia Mundial dos Pobres a pedido do Papa Francisco, está sendo organizado em todo o mundo pela Caritas. No Brasil a celebração foi inserida nas atividades da Semana da Solidariedade, realizada pela Caritas Brasileira há mais de dez anos.

Esse evento, o primeiro dos que em cada ano a Igreja celebrará não é um evento de um só dia. É o início de um renovado impulso para concretizar nas nossas comunidades a pastoral da caridade, numa ação concreta de evangelização do mundo.

O Santo Padre publicou em junho deste ano uma Mensagem para este Dia, com o tema “Não amemos com palavras, mas com obras”.

Nas suas palavras escritas Francisco recorda a vida de Jesus que ecoou na primeira Comunidade eclesial, que assumiu a assistência e o serviço aos pobres, com base no ensinamento do Mestre, que proclamou os pobres “bem-aventurados e herdeiros do Reino dos Céus”.

Contudo, aconteceu que alguns cristãos não deram a devida atenção a este apelo, deixando-se contagiar pela mentalidade mundana. Mas, o Espírito Santo soprou sobre muitos homens e mulheres que, de várias formas, dedicaram toda a sua vida ao serviço dos pobres.

O Santo Padre lembra que, para os cristãos, discípulos de Cristo, a pobreza é, antes de tudo, uma vocação; é seguir Jesus pobre; é o metro para avaliar o uso correto dos bens materiais. O nosso mundo, muitas vezes, não consegue identificar a pobreza dos nossos dias, com suas trágicas consequências: sofrimento, marginalização, opressão, violência, torturas, prisão, guerra, privação da liberdade e da dignidade, ignorância, analfabetismo, enfermidades, desemprego, tráfico de pessoas, escravidão, exílio e miséria.

A pobreza é fruto da injustiça social, da miséria moral, da avidez de poucos e da indiferença generalizada! Diante deste cenário, não se pode permanecer inertes e resignados, afirma Francisco. Todos estes pobres – como dizia o Beato Paulo VI – pertencem à Igreja por “direito evangélico” e a obriga à sua opção fundamental.

Por isso, com a instituição do Dia Mundial dos Pobres o Papa convida toda a Igreja a fixar seu olhar em todos os que estendem suas mãos invocando ajuda e solidariedade. A sua mão estendida para nós é também um convite a sairmos das nossas certezas e comodidades e a reconhecermos o valor que a pobreza encerra em si mesma.

Que este Dia sirva de estímulo para reagir à cultura do descarte, do desperdício e da exclusão e a assumir a cultura do encontro, com gestos concretos de oração e de caridade, para uma maior evangelização no mundo.

Os pobres não são um problema, repete mais uma vez Francisco, mas “um recurso para acolher e viver a essência do Evangelho”. (Silvonei José)

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Reflexão dominical: "frutificar os talentos"

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Cidade do Vaticano (RV) - «A primeira leitura nos faz o elogio da mulher ideal. Ela transmite ao seu marido paz, serenidade e harmonia. Ela não restringe suas preocupações ao marido e aos filhos, mas como sede do amor, se preocupa com todas as pessoas, especialmente com aquelas que estão sob seu teto, como os empregados e afins. Ela é generosa para com os pobres e os socorre. 

Por outro lado ela é profundamente religiosa e se ocupa com as coisas do Senhor. Em nossa sociedade é principalmente a mulher que passa para os filhos a formação espiritual.

O texto também nos fala da laboriosidade da dona da casa. Levanta cedo, se deita tarde, suas mãos são produtoras, ocupa-se sempre em proporcionar bem-estar a todos que estão em casa.

Essa mulher tem em Nossa Senhora o seu modelo e nela se inspira, diversamente de outras que sacrificam a família e sua própria felicidade para possuir um corpo de acordo com os ditames da época e suas atenções são voltadas para si mesma e não para seus queridos.

Maria, a filha querida do Pai, a Mãe de Jesus, a esposa do Espírito Santo e companheira de José é chamada a cheia de graça exatamente porque soube ser a mulher madura, voltada para os outros e disposta a amar plenamente até às últimas consequências.

Essa é a mulher ideal, a mulher realizada, feliz! Não possui traumas e nem recalques. É realizada e realiza, consequentemente, seu marido, seus filhos. Ela proporciona realização a todos os que estão a seu lado.

Essa mulher ouviu os conselhos da segunda leitura da liturgia de hoje, a 1ª Carta de São Paulo aos Tessalonicenses, quando diz “...sejamos vigilantes e sóbrios”.

Essa mulher também ouviu a parábola de Jesus contada por São Mateus no Evangelho deste domingo. Ela não enterrou, mas soube fazer frutificar todos os talentos que recebeu.

Através do amor ao marido e aos filhos, através da atenção aos empregados, através da caridade para com os pobres, com os doentes e com os necessitados, através da atenção para com os vizinhos e colegas, ela soube multiplicar todos os dons que o Senhor lhe deu».

(Reflexão do Padre Cesar Augusto dos Santos para o XXXIII Domingo do Tempo Comum – A)

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Atualidades



Crônica: A Igreja nas Arábias em saída com os Samaritanos

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Dubai (RV*) - Os apelos do Papa Francisco para que a Igreja esteja em saída estão encontrando excelente aceitação, em toda a Igreja e até mesmo em outras denominações cristãs. Com certeza é sinal de que o cristianismo, sonolento e recluso, está ganhando o mundo conforme o desejo expresso por Jesus Cristo. 

Prestando atenção à caminhada das comunidades de fé ao redor do mundo, é fácil perceber que o jeito de ser “Igreja em Saída” assume características próprias de acordo com a cultura e organização social de cada país.

Certamente desperta curiosidade ou até preocupação, quando pensamos em Igreja em ”Saída” num país islâmico, em sua maioria, como os Emirados Árabes Unidos... onde podemos construir nossas estruturas religiosas somente em áreas cedidas pelas famílias regentes. Construções desprovidas de aparência de local de culto, sem campanários e a proibição de encimá-las com a cruz dão a ideia de limitação, ainda mais, reforçada pelo impedimento de organizar atividades religiosas fora delas.

O grupo “Samaritanos” da Igreja Saint Mary’s, Dubai, cujo carisma é a solidariedade com as pessoas necessitadas, descobriu dois pilares comuns entre cristãos e islâmicos, permitindo a construção de uma ponte. Um dos pilares do cristianismo é o amor ao próximo e, a caridade o é para os muçulmanos. À descoberta dessa sintonia entre as duas religiões e o entendimento com as autoridades locais, os “Samaritanos” promovem caminhadas em lugares públicos, como aquela da misericórdia, para angariar fundos destinados ao tratamento de pacientes pobres, portadores de câncer.

Outra atividade, anualmente esperada, é Salam Dubai, Paz para Dubai, cuja finalidade é oferecer uma oportunidade de confraternização entre trabalhadores dos acampamentos. Centenas deles são congregados num lugar amplo no qual participam de jogos, gincanas, música e competições esportivas.

Nas duas atividades, grandes painéis com fotos de Santa Madre Teresa e do Papa Francisco e seus dizeres presidem a atividade. Personalidades do governo e os sacerdotes presentes fazem uso da palavra, ressaltando apreço pelos seres humanos de todas as raças e religiões.

Evidentemente, os representantes do governo, demonstram respeito e admiração pela atuação da Igreja na sociedade.

Ser “Igreja em Saída” é ir ao povo com alegria, testemunhando que os cristãos autênticos amam a todos.

*Missionário Pe. Olmes Milani CS, das Arábias para Rádio Vaticano.

 

 

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