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Sumario del 04/12/2017

Papa e Santa Sé

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Papa e Santa Sé



Mensagem do Papa para o 55º Dia Mundial de Oração pelas Vocações

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Cidade do Vaticano (RV) -  Foi divulgada, esta segunda-feira (04/12),  a mensagem do Santo Padre para o 55º Dia Mundial de Oração pelas Vocações a ser celebrado em 22 de abril de 2018, IV Domingo da Páscoa, e que tem por tema «Escutar, discernir, viver o chamado do Senhor». 

Eis a íntegra do texto:

"Queridos irmãos e irmãs!

No próximo mês de outubro, vai realizar-se a XV Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, que será dedicada aos jovens, particularmente à relação entre jovens, fé e vocação. Nessa ocasião, teremos oportunidade de aprofundar como, no centro da nossa vida, está a chamada à alegria que Deus nos dirige, constituindo isso mesmo «o projeto de Deus para os homens e mulheres de todos os tempos» (Sínodo dos Bispos – XV Assembleia Geral Ordinária, Os jovens, a fé e o discernimento vocacional, Introdução).

Trata-se duma boa notícia, cujo anúncio volta a ressoar com vigor no 55.º Dia Mundial de Oração pelas Vocações: não estamos submersos no acaso, nem à mercê duma série de eventos caóticos; pelo contrário, a nossa vida e a nossa presença no mundo são fruto duma vocação divina.

Também nestes nossos agitados tempos, o mistério da Encarnação lembra-nos que Deus não cessa jamais de vir ao nosso encontro: é Deus connosco, acompanha-nos ao longo das estradas por vezes poeirentas da nossa vida e, sabendo da nossa pungente nostalgia de amor e felicidade, chama-nos à alegria. Na diversidade e especificidade de cada vocação, pessoal e eclesial, trata-se de escutar, discernir e viver esta Palavra que nos chama do Alto e, ao mesmo tempo que nos permite pôr a render os nossos talentos, faz de nós também instrumentos de salvação no mundo e orienta-nos para a plenitude da felicidade.

Estes três aspetos – escuta, discernimento e vida – servem de moldura também ao início da missão de Jesus: passados os quarenta dias de oração e luta no deserto, visita a sua sinagoga de Nazaré e, aqui, põe-Se à escuta da Palavra, discerne o conteúdo da missão que o Pai Lhe confia e anuncia que veio realizá-la «hoje» (cf. Lc 4, 16-21).

Escutar

A chamada do Senhor – fique claro desde já – não possui a evidência própria de uma das muitas coisas que podemos ouvir, ver ou tocar na nossa experiência diária. Deus vem de forma silenciosa e discreta, sem Se impor à nossa liberdade. Assim pode acontecer que a sua voz fique sufocada pelas muitas inquietações e solicitações que ocupam a nossa mente e o nosso coração.

Por isso, é preciso preparar-se para uma escuta profunda da sua Palavra e da vida, prestar atenção aos próprios detalhes do nosso dia-a-dia, aprender a ler os acontecimentos com os olhos da fé e manter-se aberto às surpresas do Espírito.

Não poderemos descobrir a chamada especial e pessoal que Deus pensou para nós, se ficarmos fechados em nós mesmos, nos nossos hábitos e na apatia de quem desperdiça a sua vida no círculo restrito do próprio eu, perdendo a oportunidade de sonhar em grande e tornar-se protagonista daquela história única e original que Deus quer escrever connosco.

Também Jesus foi chamado e enviado; por isso, precisou de Se recolher no silêncio, escutou e leu a Palavra na Sinagoga e, com a luz e a força do Espírito Santo, desvendou em plenitude o seu significado relativamente à sua própria pessoa e à história do povo de Israel.

Hoje este comportamento vai-se tornando cada vez mais difícil, imersos como estamos numa sociedade rumorosa, na abundância frenética de estímulos e informações que enchem a nossa jornada. À barafunda exterior, que às vezes domina as nossas cidades e bairros, corresponde frequentemente uma dispersão e confusão interior, que não nos permite parar, provar o gosto da contemplação, refletir com serenidade sobre os acontecimentos da nossa vida e realizar um profícuo discernimento, confiados no desígnio amoroso de Deus a nosso respeito.

Mas, como sabemos, o Reino de Deus vem sem fazer rumor nem chamar a atenção (cf. Lc 17, 21), e só é possível individuar os seus germes quando sabemos, como o profeta Elias, entrar nas profundezas do nosso espírito, deixando que este se abra ao sopro impercetível da brisa divina (cf. 1 Re 19, 11-13).

Discernir

Na sinagoga de Nazaré, ao ler a passagem do profeta Isaías, Jesus discerne o conteúdo da missão para a qual foi enviado e apresenta-o aos que esperavam o Messias: «O Espírito do Senhor está sobre Mim; porque Me ungiu para anunciar a Boa-Nova aos pobres; enviou-Me a proclamar a libertação aos cativos e, aos cegos, a recuperação da vista; a mandar em liberdade os oprimidos, a proclamar o ano favorável da parte do Senhor» (Lc 4, 18-19).

De igual modo, cada um de nós só pode descobrir a sua própria vocação através do discernimento espiritual, um «processo pelo qual a pessoa, em diálogo com o Senhor e na escuta da voz do Espírito, chega a fazer as opções fundamentais, a começar pela do seu estado da vida» (Sínodo dos Bispos – XV Assembleia Geral Ordinária, Os jovens, a fé e o discernimento vocacional, II.2).

Em particular, descobrimos que a vocação cristã tem sempre uma dimensão profética. Como nos atesta a Escritura, os profetas são enviados ao povo, em situações de grande precariedade material e de crise espiritual e moral, para lhe comunicar em nome de Deus palavras de conversão, esperança e consolação. Como um vento que levanta o pó, o profeta perturba a falsa tranquilidade da consciência que esqueceu a Palavra do Senhor, discerne os acontecimentos à luz da promessa de Deus e ajuda o povo a vislumbrar, nas trevas da história, os sinais duma aurora.

Também hoje temos grande necessidade do discernimento e da profecia, de superar as tentações da ideologia e do fatalismo e de descobrir, no relacionamento com o Senhor, os lugares, instrumentos e situações através dos quais Ele nos chama. Todo o cristão deveria poder desenvolver a capacidade de «ler por dentro» a vida e individuar onde e para quê o está a chamar o Senhor a fim de ser continuador da sua missão.

Viver

Por último, Jesus anuncia a novidade da hora presente, que entusiasmará a muitos e endurecerá a outros: cumpriu-se o tempo, sendo Ele o Messias anunciado por Isaías, ungido para libertar os cativos, devolver a vista aos cegos e proclamar o amor misericordioso de Deus a toda a criatura. Precisamente «cumpriu-se hoje – afirma Jesus – esta passagem da Escritura que acabais de ouvir» (Lc 4, 20).

A alegria do Evangelho, que nos abre ao encontro com Deus e os irmãos, não pode esperar pelas nossas lentidões e preguiças; não nos toca, se ficarmos debruçados à janela, com a desculpa de continuar à espera dum tempo favorável; nem se cumpre para nós, se hoje mesmo não abraçarmos o risco duma escolha. A vocação é hoje! A missão cristã é para o momento presente! E cada um de nós é chamado – à vida laical no matrimónio, à vida sacerdotal no ministério ordenado, ou à vida de especial consagração – para se tornar testemunha do Senhor, aqui e agora.

Realmente este «hoje» proclamado por Jesus assegura-nos que Deus continua a «descer» para salvar esta nossa humanidade e fazer-nos participantes da sua missão. O Senhor continua ainda a chamar para viver com Ele e segui-Lo numa particular relação de proximidade ao seu serviço direto. E, se fizer intuir que nos chama a consagrar-nos totalmente ao seu Reino, não devemos ter medo. É belo – e uma graça grande – estar inteiramente e para sempre consagrados a Deus e ao serviço dos irmãos!

O Senhor continua hoje a chamar para O seguir. Não temos de esperar que sejamos perfeitos para dar como resposta o nosso generoso «eis-me aqui», nem assustar-nos com as nossas limitações e pecados, mas acolher a voz do Senhor com coração aberto. Escutá-la, discernir a nossa missão pessoal na Igreja e no mundo e, finalmente, vivê-la no «hoje» que Deus nos concede.

Maria Santíssima, a jovem menina de periferia que escutou, acolheu e viveu a Palavra de Deus feita carne, nos guarde e sempre acompanhe no nosso caminho.

Vaticano, 3 de dezembro - I domingo do Advento – de 2017.

 

Franciscus

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Papa convida a rezar pelos idosos, em dezembro

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Cidade do Vaticano (RV) - Foi publicada, nesta segunda-feira (04/12), a mensagem de vídeo em que o Papa Francisco apresenta as intenções de oração, para o mês dezembro, ao Apostolado de Oração, Rede Mundial de Oração do Papa. Este mês, o Papa convida a rezar pelos idosos. 

A idealização dos vídeos é da agência de comunicação “La Machi”, realizados em colaboração com o Centro Televisivo Vaticano (CTV).

“Um povo que não protege os avós e não os trata bem é um povo que não tem futuro! São os idosos que oferecem a sabedoria da vida”, afirma o Papa no vídeo. 

“Eles foram encarregados de transmitir a experiência da vida, a história de uma família, de uma comunidade, de um povo.” 

“Tenhamos presente os nossos idosos, para que, sustentados pelas famílias e instituições, colaborem com a sua sabedoria e experiência na educação das novas gerações”, conclui Francisco. 

Segundo o Apostolado de Oração, os desafios para este mês de dezembro são: visitar familiares ou conhecidos idosos neste tempo de Natal e levar-lhes a alegria do nascimento de Jesus; promover na própria comunidade algum momento de partilha de histórias de vida da parte de alguns idosos, orientado para os mais jovens, estar atentos a situações de abandono ou fragilidade de pessoas idosas e ajudar a resolvê-las.

 

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Primeiro o gesto, depois a palavra: eis o pontificado de Francisco

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Cidade do Vaticano (RV) – O Pontificado de Papa Francisco recupera a força da mensagem evangélica através de um binômio vencedor: primeiro o gesto, depois a palavra. Segundo Pe. Rocco d’Ambrosio, professor italiano da Faculdade de Ciências Sociais da Universidade Pontifícia Gregoriana, de Roma, é muito importante ligar as palavras de Francisco ao seu testemunho quotidiano: 

“Um homem que deixa o Palácio Apostólico para morar numa pequena pensão junto aos outros é um testemunho. Como aquele lindo testemunho na Ilha de Lesbos, junto ao Patriarca Bartolomeu e aos bispos católico e ortodoxo, quando saudou durante três horas e meia, pessoa por pessoa, os quatro mil refugiados. São os sinais de quem consegue dizer, concretamente: podemos viver das pobrezas. Os pequenos sinais constróem, então, as grandes escolhas deste Pontificado. Mas, se esse testemunho consegue chegar nas igrejas locais, essa é uma coisa mais difícil.”

O Pe. Rocco lançou um livro, disponível também em português, que questiona esse modelo de Igreja proposto pelo Papa Francisco, através de uma análise institucional. “Francisco vai conseguir?” é o título da obra que estuda os movimentos atuais para tentar entender se a reforma do Pontífice terá ou não sucesso.

“O Papa Francisco é conhecido não somente dentro da Igreja, mas consegue falar inclusive para fora dela. E como aborda temas muito importantes, que são aqueles do Concílio Vaticano II, a pergunta do livro é sobre isso: se conseguirá trabalhar nesse tipo de reforma, que naturalmente é uma continuidade aos pontificados anteriores.”

A reforma tem origem nos encontros das Congregações, feitos antes mesmo do conclave que elegeu Francisco, e é direcionada em dois importantes pontos: a referência ao Concílio Vaticano II (novo estilo de presença da Igreja no mundo, a missão, a opção preferencial pelos pobres, novo movimento ecumênico e a reforma da Cúria) e o problema dos escândalos (desde aquele pior para a Igreja, como a pedofilia, àquele da administração econômica da Santa Sé – mas também das dioceses e das Ordens Religiosas; e do “carreirismo”, a relação com o poder).

O Pe. Rocco comenta que, apesar da reforma dentro da Igreja ser evangélica, isto é, tentar nos tornar “mais fiéis ao Evangelho”, ainda existe muita resistência à inovação – como acontece em todas as instituições: de um lado por causa do tempo natural e necessário para a adaptação à mudança, do outro pelo discurso de poder, porque “quem comanda acaba colocando o dedo na ferida”.

No entanto, o coração da reforma de Papa Francisco não enaltece as resistências, mas as perspetivas e aquelas que vêm de baixo, intrínsecas inclusive nas diversas expressões usadas pelo Pontífice como “Igreja em saída”.

“Acredito que isso seja o ponto fundamental. É como se o Papa dissesse: tentemos enfrentar um problema, colocando de lado a perspetiva, isto é, os problemas econômicos, de poder, de desenvolvimento. A gente sempre viu do lado de quem comanda e tem responsabilidade. Tentemos ver esses problemas do lado de quem não há responsabilidade, lá de baixo. Gosto sempre de citar uma passagem da Encíclia Laudato Si’, em que o Papa diz: ‘quem é mais atingido pelos desastres ecológicos?’. São as pessoas pobres. E ele dá um exemplo simples: se no meu bairro a água não é boa e tenho problemas com o ambiente ao meu redor, se eu tiver condições financeiras, eu mudo de casa. Se não puder, ao contrário, vivo no bairro degradado. E do ponto de vista de quem está por baixo, dá pra se compreender muita coisa.”

Como poder agir, então? Segundo Pe. Rocco é importante começar no dia a dia, de passo em passo, e o professor nos dá o exemplo de um pároco da diocese de Roma pra entender melhor:

“Ele disse que, no início, o Papa dava um certo tipo de desconforto. Depois, acabou se questionando: ‘mas é o meu bispo, é o Papa, devo entender porque me causa desconforto’. O padre deu esse testemunho publicamente e disse que chegou a compreender esse incômodo porque colocava em cheque um modelo de Igreja que lhe era muito confortável. E o modelo de Igreja de Francisco incomoda. Então, os outros padres lhe disseram: ‘depois desse discernimento, o que o senhor fez?’. Ele disse: ‘fiz uma coisa muito simples. Convoquei o conselho econômico e pedi o que estávamos fazendo para os pobres e o que poderíamos fazer a mais por eles. Era o modo mais concreto para dizer que estava compreendendo o que o Papa dizia para mim’.”

O livro “Francisco vai conseguir? O desafio da reforma da Igreja”, de Rocco d’Ambrosio, pode ser adquirido através da Editora católica das Livrarias Paulinas (www.paulinas.org.br).

(SP/AC)

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Igreja na América Latina



Cardeal Ezzati: visita do Papa ao Chile será um presente para todos

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Santiago (RV) - Durante a viagem do Papa Francisco ao Chile, de 15 a 18 de janeiro próximo, as autoridades de Temuco e Iquique  - cujas localidades serão visitadas pelo Pontífice – decretaram que serão dias festivos nestas cidades. Ainda não se sabe se isso será possível também em Santiago do Chile: “Os esforços da Igreja local são no sentido de poder permitir que todos possam ver o Papa. A festividade não depende de nós, mas das autoridades civis, esperamos que compreendam que a visita do Papa é um presente para todos”. 

Foi o que disse este domingo (03/12) o arcebispo de Santiago do Chile, Cardeal Ricardo Ezzati, durante a missa de início do Advento celebrada na catedral, com a bênção das mulheres grávidas – como reza a tradição local.

Que o Advento seja um tempo para a meditação, a oração e a preparação do coração para o encontro com o Senhor – disse. Hoje, como temos por tradição, algumas mulheres esperam o fruto de seu amor, com a bênção da Igreja, renovando nosso compromisso em favor da dignidade da vida de todos, na complexa realidade da nossa sociedade.” (Agência Sir)

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Honduras: Jesuítas denunciam manipulações do TSE nas presidenciais

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Tegucigalpa (RV) - A Província centro-americana dos Jesuítas pronunciou-se no sábado (02/12) sobre o momento de incerteza que Honduras está vivendo devido ao prolongar-se do escrutínio após as eleições presidenciais de 26 de novembro e por causa das manifestações de praça que registraram sete vítimas fatais. 

Magistrados buscam não respeitar vontade popular manifestada nas urnas

“Denunciamos a falta de profissionalismo e ética do Tribunal Supremo Eleitoral (TSE), ao atrasar sistematicamente a comunicação dos resultados, quer parciais, quer definitivos. Não se trata apenas de uma suspeita, mas da certeza de que nesta situação tem havido uma tosca manipulação por parte dos magistrados, influenciados pelos poderes concretos e obscuros que por parte do Estado e de outras realidades buscam não respeitar a vontade popular manifestada nas urnas”, lê-se no comunicado dos Jesuítas.

Tribunal faz de tudo para esconder vitória da oposição

“O Tribunal especial está tentando de tudo para esconder a vitória inesperada da oposição ao atual presidente, que fez o que estava a seu alcance, legal ou ilegalmente, para ser reeleito”, afirmam.

Jesuítas denunciam repressão do Estado contra povo hondurenho

No comunicado assinado pelo provincial, Pe. Rolando Alvarado, os Jesuítas denunciam “a repressão dos órgãos do Estado contra o povo de Honduras” e se solidarizam com a “defesa pacífica da democracia e dos direitos dos cidadãos”, considerando que grande parte do povo “foi brutalmente reprimida na manifestação de protesto diante de uma clara e evidente fraude eleitoral”.

Pedido de respeito à decisão soberana do povo assegurada pela Constituição

“Pedimos com veemência o respeito pela decisão do povo, expressa nas urnas exercendo o direito de uma livre expressão, assegurada pela Constituição. Porém – prossegue a nota –, o Governo não está respeitando a vontade popular e lança o Exército e outros órgãos de polícia estatal contra o povo, que está se manifestando de modo pacífico no sentido de defender seu voto e para denunciar as fraudes eleitorais por parte do Tribunal Superior Eleitoral.”

(Agência Sir)

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Igreja no Mundo



Seminário em Roma debate "presença da mulher na Igreja e na sociedade"

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Cidade do Vaticano (RV) - Teve início na tarde desta segunda-feira (04/12) em Roma, a décima edição do Seminário “Wojtyla lectures”, no âmbito das iniciativas do Pontifício Instituto João Paulo II para as Ciências do matrimônio e da família. A edição deste ano é dedicada ao tema “A presença da mulher na Igreja e na sociedade”

Organizado pela docente de Filosofia da Natureza da Pontifícia Universidade Urbaniana, Professora Lorella Congiunti, o seminário se realizará até esta quarta-feira (06/12) no auditório do Instituto, na Praça São João de Latrão, concluindo-se com uma conferência às 17h locais.

“Este encontro será ocasião para aprofundar uma visão da mulher que não se refira somente à mentalidade ocidental, mas saiba ouvir também diferentes experiências de vida. Gostaria de levar também minha experiência mais pessoal, de mulher que ensina numa Pontifícia Universidade e tem uma vida de família, como mulher e mãe de três filhos”, afirma a professora.

Para a docente, “é necessário considerar e estudar a realidade da mulher, do feminino, colocando-a em diálogo com a realidade do homem, do masculino”. “A separação destes dois mundos  é artificial. Efetivamente, os dois sexos vivem em sua complementaridade de papeis, de funções, de relações interpessoais”, ressalta. (Agência Sir)

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Formação



Dom Sebastião: Aparecida veio nos acordar para a consciência missionária

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de Raimundo de Lima

Cidade do Vaticano (RV) - Amigo ouvinte, voltamos ao nosso quadro semanal “O Brasil na Missão Continental” com a participação, estes dias, do bispo da Diocese de Coroatá, Dom Sebastião Bandeira Coêlho, desde 2010 à frente desta Igreja particular do nordeste do Maranhão - pertencente à Amazônia Legal. 

Principal compromisso da Conferência de Aparecida – SP (2007), a “Missão Continental” – nem sempre bem entendida quando de seu lançamento – tem se revelado ao longo destes dez anos uma verdadeira sementeira de inúmeras experiências na perspectiva de uma Igreja em estado permanente de missão.

Nesse sentido, o bispo de Coroatá descreveu-nos precedentemente – apresentando-nos sua diocese – uma Igreja diocesana em estado permanente de saída missionária. Na edição de hoje Dom Sebastião destaca-nos algumas dessas experiências fruto da V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe.

Em primeiro lugar, afirma-nos que Aparecida veio nos acordar para a consciência missionária e descreve-nos uma situação comum para muitas das nossas dioceses no Brasil, habituadas a sempre receber. Receber tanto missionários quanto recursos provenientes de fora.

“Mas nós agora estamos tomando consciência de que a gente tem que ser Igreja autônoma e não só receber, mas também partilhar, dar da nossa pobreza, partilhar a nossa experiência de fé”, destaca o bispo de Coroatá.

Outro fruto da Conferência de Aparecida apontado pelo nosso convidado é o projeto Igrejas-Irmãs, assumido com a Diocese de Araçatuba – SP, na qual, entre outros, se tem a oportunidade de “partilhar aquilo que é mais sagrado que é a nossa experiência de vida de fé”, observa ele. Vamos ouvir (ouça na íntegra clicando acima).

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