2005-11-14 13:59:28

Colaboração sincera e leal entre a Igreja e o estado; a missão da Igreja no respeito da laicidade do estado.


Na Itália e em qualquer país a Igreja não tenciona reivindicar para si nenhum privilégio mas apenas a possibilidade de responder á própria missão no respeito da laicidade do estado. Afirma Bento XVI na mensagem enviada ao presidente da Câmara dos Deputados, por ocasião da cerimonia comemorativa da visita de João Paulo II ao Parlamento italiano. Faço votos - continua a mensagem do Papa lida pelo arcebispo Leonardo Sandri – que tal espírito de sincera e leal colaboração se aprofunde cada vez mais.

Na mensagem Bento XVI salienta que aquela de há três anos, foi uma visita histórica que poude realizar-se com a afirmação de uma visão serena das relações entre a Igreja e o Estado, com a consciência dos impulsos altamente positivos ,que, ao longo dos tempos, tanto a Igreja como a Nação italiana, receberam de tais relações. O Papa faz votos que a colaboração entre a Igreja e o estado permaneça sincera e leal, e sublinhando a missão da igreja no respeito da legitima laicidade do estado observou: esta, afinal se bem entendida, não está em contraste com a mensagem cristã, mas pelo contrário, é a ela devedora, como bem sabem os estudiosos da história das civilizações.

Bento XVI faz ainda votos que os parlamentares se possam inspirar realmente nos ensinamentos do Papa João Paulo II, promovendo a formação da pessoa humana, a cultura, a família, a escola, um pleno e digno emprego, com uma solicita atenção pelos mais débeis e pelas antigas e novas pobrezas.

O Papa recorda depois o que afirmou João Paulo II a 14 de Novembro de 2002 quando disse que “uma Itália confiante em si mesma e internamente coesa constitui uma grande riqueza para as outras nações da Europa e do mundo. Tal coesão – afirmou Bento XVI – pressupõe um centro, um núcleo de significado e de valor á volta do qual possam convergir as várias posições ideológicas e politicas. Este centro não pode ser senão a pessoa humana, com os valores inerentes á sua dignidade individual e social que a Igreja deseja ardentemente servir. Os meus votos - disse a concluir - é que a Santa Sé e o Estado italiano saibam cooperar cada vez mais em tal empenho nobre.








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