BRASIL CELEBRA A "SEMANA DE DEFESA E PROMOÇÃO DA VIDA"
São Paulo, 1º out (RV) - Começa hoje, no Brasil, a "Semana de defesa e promoção
da vida", que se prolonga até o dia 7 de outubro, antecedendo o Dia do Nascituro,
celebrado no dia 8 de outubro, data aprovada durante a 43ª Assembléia Geral dos Bispos
do Brasil, realizada em agosto de 2005, em Itaici (São Paulo).
A Sala de Imprensa
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) informa que, na declaração "Exigências
éticas em defesa da vida", divulgada na conclusão da 43ª Assembléia, os bispos propõem
a celebração anual do Dia do Nascituro "com a Semana de Defesa e Promoção da Vida,
enriquecida por uma intensa e criativa atividade, que inclua debates, reflexões e
propostas de ação concretas, em defesa da vida, desde a concepção até a morte natural".
O
nascituro é o ser humano que se encontra no ventre materno, antes de a mãe dar à luz.
Segundo a Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família, o nascituro "tem o
direito de ser respeitado, na sua integridade, pois já possui dignidade como qualquer
pessoa".
O bispo de Jundiaí, Dom Gil Antônio Moreira, afirma, num artigo que,
"no Brasil, atualmente, certas ameaças à vida chegam a assustar as consciências e
colocam em risco valores inalienáveis". "Entre essas ameaças, a mais cruel e desumana
_ disse o prelado _ é o interesse de algumas correntes ideológicas que pretendem impor
ao povo brasileiro, leis abortistas, negando às crianças o direito de nascer".
Segundo
Dom Gil Antônio Moreira, "o dinheiro público precisa ser administrado em favor da
vida e não para custear campanhas internacionais ideológicas de redução da natalidade,
sem critérios éticos. A vida humana tem sofrido agressões e ameaças e isso reclama,
urgentemente, uma nova postura, que vise o bem total da pessoa humana".
Acerca
da "Semana de defesa e promoção da vida" o bispo cita o apelo feito recentemente pelo
papa: "O direito humano fundamental _ pressuposto de todos os demais direitos _ é
o direito à própria vida. Isso vale para a vida, desde a concepção até o seu fim natural.
O aborto, por conseguinte, não pode ser um direito humano – é o seu contrário." (JD/AF)