Cidade do Vaticano, 12 mar (RV) – Ontem, 11 de março, um grupo de mais de 200
jovens, armados com bastões e pedaços de pau, invadiu um colégio em Korhogo, Costa
do Marfim, obrigando os alunos e professores a abandonarem as aulas.
A invasão
causou ferimentos leves em algumas pessoas, mas causou imensa indignação por parte
de toda a comunidade educacional local.
Os 372 estudantes do Colégio Dom Bosco
mantiveram a calma, sem resposta violenta a perturbação. Destes, 47% são muçulmanos
e 37% cristãos, convivendo integrados lado a lado.
A invasão não é um ato isolado,
outras escolas do país também já passaram por isso. O ato é contra as políticas educacionais
adotadas em toda a nação.
Dom Guillermo Basañes, conselheiro da região da África-Madagascar,
comentou o caso e convidou os jovens estudantes a serem responsáveis e formar a sua
própria consciência.
Este é um incentivo importante, considerando-se a profunda
desordem moral que a guerra deixou na juventude, em recente história da Costa do Marfim.
Fundando em 1992, com a chegada dos salesianos, o Colégio Dom Bosco implementou
este ano em seu projeto educacional a “promoção da educação integral dos alunos com
os valores da paz” visando diálogo e respeito com a participação de todos. (JP)