Não esquecer a Guiné-Bissau: Vitor Angelo, antigo secretário-geral adjunto da ONU
para a paz e segurança. Ouça.
Em Lisboa, o primeiro-ministro deposto da Guiné-Bissau exigiu neste domingo uma intervenção
de alto nível no país por parte das Nações Unidas. Um apelo de Carlos Gomes Júnior,
afastado após o golpe militar de 12 Abril, durante um fórum da diáspora para debater
a situação na Guiné, e onde anunciou que está marcada para 14 de Setembro uma reunião
de alto nível com a ONU Confrontado com
a possibilidade de regresso à Guiné-Bissau, Carlos Gomes Júnior diz que pondera o
regresso, mas apenas com a garantia da intervenção de uma força multinacional. Quem
não acredita que não seja para já possível às Nações Unidas enviar a uma força multinacional
para a Guiné-Bissau é Vítor Ângelo, antigo secretário-geral adjunto das Nações Unidas
para a Paz e Segurança. Este consultor das Nações Unidas diz que é preciso manter
a Guiné-Bissau na agenda política, porque, como diz em entrevista ao nosso correspondente
em Portugal Domingos Pinto, o actual poder político-militar quer esconder o mais possível
da comunidade internacional a situação que o país atravessa… Vítor Ângelo,
antigo secretário-geral adjunto das Nações Unidas para a Paz e Segurança preocupado
com a forma como está a evoluir a situação na Guiné-Bissau…