Igreja deverá ter atitude de humildade face à cultura juvenil: diz presidente da Comissão
da CNBB para a Juventude
Cidade do
Vaticano (RV) - Amigo ouvinte, o quadro "Nova Evangelização e Concílio Vaticano
II" de hoje destaca a centralidade do jovem na nova evangelização, a cujo desafio
a Igreja é chamada sempre a dar respostas novas, na busca sempre fiel do anúncio de
Jesus Cristo – que é o mesmo, ontem, hoje e sempre.
Evidentemente, a nova evangelização
representa um desafio para a Igreja, que este ano vive momentos de grandes celebrações:
estamos vivendo o Ano da Fé com o qual celebramos os 50 anos do Concílio Vaticano
II; e para a Igreja em nosso país estamos também comemorando os 50 anos da Campanha
da Fraternidade e vivendo no Brasil o "Ano da Juventude".
A propósito de juventude,
passados 50 anos da abertura do Concílio Vaticano II e olhando para o presente no
signo da renovação – partindo de um contexto juvenil –, "se quisermos dar uma resposta
nova para o mundo de hoje com os 'sinais dos tempos', devemos escutar mais essa juventude
que vai junto com todos nós encontrar os melhores caminhos para a Igreja e para a
sociedade": esse é o parecer do presidente da Comissão para a Juventude da CNBB, Dom
Eduardo Pinheiro da Silva, S.D.B., com quem contamos nesta nossa edição.
Justamente
olhando para "os sinais dos tempos (categoria do Concílio Vaticano II), o bispo auxiliar
de Campo Grande – MS nos destaca que "se a Igreja quiser investir ou fazer valer a
nova evangelização, ela precisa ter uma atitude de humildade, de proximidade da cultura
juvenil, para entender esse novo de maneira toda particular pelos jovens, por seus
conceitos, critérios, valores e sentimentos".
No que tange às referidas datas
e momentos importantes que a Igreja está celebrando, Dom Eduardo diz ver tudo isso
não como coincidência, mas providência de Deus. Vamos ouvir: (RL)