Calamidade na Colômbia: bispos pedem iniciativas para reconstruir


Mocoa (RV) - O deslizamento de terra na cidade de Mocoa, capital do departamento do Putumayo, no Sul da Colômbia, deixou pelo menos 254 mortos, dos quais 62 crianças, de acordo com o último relatório divulgado pelas Forças Armadas do país, que estão trabalhando no resgate. Segundo o comunicado, a tragédia que atingiu Mocoa na madrugada de sábado fez ainda 400 feridos e deixou 200 pessoas desaparecidas.

As águas dos rios Mocoa e SanBoyaco carregaram diversas casas, postes de eletricidade, veículos, árvores, e destruíram pelo menos duas pontes, acrescentou o Exército, cujos soldados apoiam os trabalhos de resgate e socorro. Os bairros atingidos são 17. O município de 40 mil habitantes está sem energia elétrica e água. As imagens divulgadas pelos socorristas são impactantes: ruas cobertas de terra, soldados carregando crianças, pessoas chorando, veículos destruídos e lixo nas ruas.

O presidente colombiano, Juan Manuel Santos, declarou estado de "calamidade pública" para "agilizar" as operações de resgate e ajuda, segundo escreveu no Twitter. A Cruz Vermelha, o Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e Defesa Civil participam das operações de salvamento.

Os Bispos colombianos convidaram a rezar pelos mortos e pediram a Deus a força para os que foram atingidos pela calamidade. Em nota, a Conferência Episcopal da Colômbia convida as comunidades eclesiais, as pessoas e instituições de boa vontade a empreender iniciativas para ajudar de modo eficaz o caminho da reconstrução.

O Papa Francisco, antes de rezar o Angelus, domingo (02/04), assegurou suas orações pelas vítimas e pelas famílias.

A "onda de inverno" na América do Sul não afetou somente a Colômbia. O Peru vem enfrentando desde o início do ano chuvas e deslizamentos de terra que até o momento deixaram 101 mortos e mais de um milhão de afetados.

 

(CM)

 

 








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